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Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de setembro de 1978
Se existir algum cozinheiro chinês em Curitiba disposto a viajar por 9 capitais brasileiras a partir de 3 de novembro, ganhando um bom salário, pode procurar o empresário Marcos Veggiani no Hotel Caravelle até amanhã à tarde. Veggiani, executivo de uma das maiores agências de empresariamento artístico do Brasil, está em Curitiba transando a temporada de 5 dias que um grupo de 60 acrobatas da China Continental fará no ginásio do Círculo Militar do Paraná, a partir de 16 de novembro.
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[Conseqüência] do estabelecimento de relações comerciais e culturais entre o Brasil e a China Continental, virão ao Brasil, no final do ano, 60 acrobatas, que, durante 70 dias, farão apresentações em 9 capitais. Um avião da C.A.C. - empresa estatal de aviação da China Continental - pousará pela primeira vez no Galeão, no dia 2 de novembro, trazendo os artistas que percorrerão o Brasil, cumprindo roteiro de apresentações que a agência Veggiani está organizando.
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O grupo de acrobatas terá à disposição cinco intérpretes, um médico, uma enfermeira e um cozinheiro, para preparar a comida própria, a que estão acostumados. Até agora Veggiani ainda não [conseguiu] contratar um cozinheiro que preenchesse as exigências. Em São Paulo, no último fim-de-semana, visitou todos os restaurantes chineses e descobriu que ou os seus mestres cucas são japoneses ou chineses de Formosa que tremem ao ouvir em chineses da terra de Mao Tse-Tung.
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