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Aramis

Cinema

Os apreciadores dos filmes de ação vão ganhar da Fama Filmes, nas próximas semanas, como presente de início de ano, duas ótimas reprises: "Bullit" ("Bullit", EUA, 1968, de Peter Yates) e "Duelo em Diabo Canyon" ("Duel at Diablo", EUA, 1968, de Ralph Nelson). "Bullit", com Steve McQuenn (foto), além de ser um policial extremamente violento e agitado, tem, para público, um sabor quase histórico: foi quem iniciou no cinema a fase amalucada das corridas automobilísticas, das perseguições policiais aos bandidos. Usando poderosas lentes de aproximação, muitas instaladas ao lado do motorista, "Bullit" mostra uma seqüência de quase sete minutos que até hoje está viva na lembrança dos espectadores curitibanos e que, segundo a opinião geral, nem "Operação França" e nem "Cidade Violenta" conseguiram imitar. O outro ator do filme é Robert Vaughn, ex-companheiro de McQueen em "Sete Homens e um Destino" e em "Os Foras da Lei". De outro lado, "Duelo em Diablo Canyon", realizado em 68 pelo vigoroso Ralph Nelson, estrelado por James Garner e Sidney Poitier, é seguramente um dos mais sérios tratados sobre o desenraizamento do índio americano durante o período de colonização do oeste. Mostra o índio como ele realmente é: violento, criminoso e cruel, mas, em quase todos os casos, um perseguido pelo racismo e pela incompreensão de seus próprios patriotas. Uma longa seqüência, talvez a mais violenta do filme, é a descrição de um massacre de que participam soldados e indígenas americanos.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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12/01/1974

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