Login do usuário

Aramis

Dalvan, o ex-caipira sofisticou seu canto

Um exemplo de artista rural que passa pelo processo do que se poderia chamar de rurbanismo, é Dalvan (José Gomes de Almeida), paranaense de Planaltina. Formando dupla com o goiano Duduca (José Trindade, Anápolis, 04/07/1936 - São Paulo, 17/02/1986), após terem feito sucessos de raízes rurais - e quando estavam em ótima fase - aconteceu a trágica morte de Duduca. Dalvan, então, reciclou sua carreira: deixou crescer ainda mais os cabelos, substituiu a linguagem rurbana por um rock de subúrbio, com romantismo brega, e a partir do próprio disco que chamou de "Novo Rumo" buscou o lado romântico. Deu certo. De cara foi contemplado com um duplo de platina, pela vendagem de 500 mil cópias em 1987. Em 1988, catapultou novos êxitos como "Haja Coração", "Gosto de Pecado" e "Mal de Amor". Em 1989 foi a vez de "Desencontros". Em 1990, adotou o estilo de espetáculos de grande produção, com som, luzes e enorme aparelhagem de som. Seu novo disco reflete esta fase megalomaníaca: o repertório (montado com composições de autores como Ed Wilson, Chico Roque, Moacyr Franco e outros), e até uma versão de "O Sole Mio" (ao estilo de Elvis Presley) tem arranjos de quatro maestros - Daniel Salinas, Martinez, Waldomiro Lenk e José Paulo Soares. LEGENDA FOTO - Dalvan: carreira solo de sucesso.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Música
4
17/03/1991

Enviar novo comentário

O conteúdo deste campo é privado não será exibido publicamente.
CAPTCHA
Esta questão é para verificar se você é um humano e para prevenir dos spams automáticos.
Image CAPTCHA
Digite os caracteres que aparecem na imagem.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br