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Das memórias de Viola ao frevo. É tempo de Carnaval

Feliz do País que tem talentos como Paulinho da Viola, um compositor-cantor - instrumentista que a cada ano dá um novo salto em criatividade, harmonia, inspiração, cada vez com raízes mais brasileiras, mais verde-amarelas (mas sem falsos ufanismos), valorizando a nossa melhor criação. Feliz também um País que tem novos talentos emergentes como Dalmo Castelo, que tem veteranos compositores como Mano Delcio da Viola, Duduca, Hernani de Alvarenga, Iracy Serra, Ismael Silva, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa de Oliveira, Walter Rosa e tantos outros. São compositores de tanta autenticidade, tanta ternura e beleza que compensam os comercialismos que se fazem em nome do Samba - atingindo cantoras, cantores e mesmos grupos instrumentais, mais preocupados com as contas bancarias do que com a sensibilidade e a poesia. E afinal, um Paulinho da Viola compensa dez Benitos Di Paula - e neste país generoso musicalmente, acaba havendo lugares para todos. Como hoje, aqui fazemos breves registros desta nova explosão de discos de samba & sambistas, colocados nas lojas nas últimas semanas. PAULINHO - CANTANDO - A imprensa nacional já registrou, com muitos adjetivos, o aparecimento dos dois álbuns de Paulinho da Viola - "Chorando" e "Cantando", gravados em novembro 76/ e que colocados nas lojas do Rio na última semana de dezembro, não chegaram a Curitiba ao tempo da elaboração de nossa lista dos melhores de 1976 na MPB. É só isso explica o fato de não os termos incluído em absoluto primeiro lugar em nossa relação, mas, mesmo desconhecendo o que de bom aparecerá nos próximos 11 meses, temos absoluta certeza de que em nossa lista haverá lugar para essas "Memórias" de Paulinho. E a propósito de Paulo Cesar Baptista Faria, 34 anos, 14 de vida musical, acreditamos que ele não merece simples registros jornalísticos, mas sim uma longa interpretação, talvez até uma tese de nível universitário. Toda a carreira de Paulinho da Viola foi construída com a maior dignidade, e tanto as suas composições, como as músicas de outros autores (a maioria, humildes e anônimos criadores, que tem sido por ele valorizados e promovidos) estão dentro da história da MPB como momentos da maior importância. E, só o fato de Paulinho admitir ter no grande Cartola (Agenor de Oliveira, 68 anos), a sua maior influência, já dá uma dimensão de seu talento e personalidade. "Memórias/Cantando" é um elepê reflexivo, honesto, de lembranças - sem ranço de nostalgia, tão comercializada nos últimos anos. O próprio Paulinho, no poema que ocupa uma das páginas do encarte, pergunta "De onde vem esta memória, revelando mundos/revirando tudo, como se fosse um Tufão?". O admirável Elifas Andreato soube traduzir graficamente o espírito pretendido por Paulinho, criando a capa e a ilustração interna, sugerindo os doces anos de infância, quando ficam nas retinas, para toda a vida, os bons momentos. E no volume "Cantando" (o de choros, fica para análise posterior), sente-se a importância da formação musical que Paulinho teve, filho de um músico admirável o violonista César Faria, do grupo Época de Ouro, amigo fiel de Jacob do Bandolim (Pick Bittencourt, 1918-1969) e até hoje fiel defensor do choro. Paulinho criou-se ouvindo choro, conhecendo instrumentistas admiráveis, aprendendo a amar a melhor MPB e o resultado não poderia ser diferente: ele é hoje, sem favor, o nome mais importante da criação popular, responsável pela divulgação do samba, do choro, enfim, do que temos de melhor sonoramente. O elepê "Cantando" (Odeon, EMI-SXMOFB 3924, dezembro/76, abre com uma antiga composição de Claudionor Cruz Pedro Caetano, "Nova Ilusão" (I), praticamente revelada a uma nova faixa de público - na interpretação suave, que nos faz mais uma vez lembrar aquilo que já escrevemos, por ocasião do lançamento de um antigo disco de Paulinho: é difícil saber no que ele é melhor se como cantor, compositor ou instrumentista (capítulo que fica para seu elepê "Chorando"). De Paulinho, compositor temos oito novas composições: "Cantando", "Abre os teus Olhos", "Dividas" (pareceria com o fiel amigo Elton Medeiros, que, com sua voz macia, participa desta gravação (2), "Perdoa", Carnaval Acabou", "Vela no breu" (parceria com Sérgio Natureza), e "Meu Novo Sapato". Paulinho regravou também um de seus mais filosóficos sambas - "Coisas do Mundo, Minha Nega", que participou da Bienal do Samba, há 10 anos passado e, em si, já contem toda a filosofia do poeta. "Velório do Heitor", é um novo samba caricatural, na melhor linha de Noel Rosa (1910-1937), aliás referenciado na abertura do lado A, com a inclusão de seu clássico "Pra que Mentir" (parceria com Vadico). De F. Malfinato, Paulinho gravou um samba belíssimo, "Mente ao Meu Coração". No acompanhamento, das diversas faixas, o fiel grupo de Paulinho: pianista com o violonista Cristóvão Bastos, flautista Copinha, César Faria no violão, Chiquinho no bandolim e a percussão com a colaboração de Elton (ganzá), Elise (tamborim), Dazinho (pandeiro), Marçal (cuíca) e Chaplim (afoxê bateria). Muito se poderia escrever a respeito deste elepê, mas basta anotar o seguinte: um dos mais belos discos de música brasileira já aparecidos no Brasil. E o resto é ouvi-lo. RETRATO DE DALMO - Ser parceiro de Cartola já é altamente recomendável. E assim, desde que ouvimos pela primeira vez "Corra e Olhe o Céu" (Linda), parceria de Cartola com um jovem chamado Dalmo Castelo, passamos a prestar atenção a este moço até então desconhecido. "Meu Retrato" (Chantecler, 2-08-404-077, janeiro/77) é a confirmação de que o mestre Cartola tem razão em estimar Dalmo e o admitir como parceiro: pois 10 outras de suas composições, por ele gravadas neste elepê produzido por Salatiel Coelho, com a participação de excelente instrumentistas (Altamiro Carrilho, flauta; João Donato, piano; Hélio Delmiro e Dalmo, violão; João Palma, bateria; Zé da Velha, trombone; Abel ferreira, sax-clarinete etc.), mostram um compositor intérprete do mais alto nível, que também já tem lugar seguro entre os melhores do ano. Apesar de só agora fazer o seu primeiro elepê. Dalmo é um compositor de grande quilometragem. Carioca do bairro do Rio Comprido, começou a se interessar pela música nos áureos tempos da Bossa Nova, influência altamente salutar em suas composições. Sua primeira música, "Amanheceu", foi em parceria com Johnny Alf e, gravada com arranjo de Eumir Deodoro. Participou de alguns festivais da Canção e em 1968 chegou a gravar dois compactos na Fermata. Mas passaram desapercebidos e foi então ao México e Venezuela, só voltando ao Brasil em 1971. Não fazendo da música profissão, espera com calma a oportunidade de fazer um disco - o que agora acontece, trabalho da melhor qualidade, avalizado na contracapa com elogios de Adelzon Alves, que sabe o que diz. Todas as músicas de Dalmo são ótimas: "Não Faz Mal, Não", "Pedacinho de Gente". "Meu Retrato", "Neném", "Choramingando:, "Tia Maria", "Aonde Vou", "Furo na Consciência", "Katia Cristina da Consolação", "Bloco do Arranca-Vida" e "Corra e Olhe o Céu" (parceria com Cartola). Apenas a última faixa é de outro autor: "Amor; Amor; Amor", de Mistura. Uma excelente revelação. ENCONTRO COM A VELHA GUARDA - Existem certos discos destinados a se tornarem clássicos, pelo cuidado de produção, gabarito artístico e sentido documental. "Encontro com a Velha Guarda" (Philips, 6470576, dezembro/76) é um deles. Produção de Noel Rosa de Oliveira, reunindo nove compositores dos mais inspirados desde nomes conhecidos e veteranos como Ismael Silva e Nelson Cavaquinho, até outros ainda pouco famosos fora das quadras das escolas de samba - como Walter Rosa, Oswaldo dos Santos, Iracy Serra ou Pelado da Mangueira, este elepê é, documentalmente, um registro indispensável na discoteca de qualquer pessoa que ame a nossa melhor MPB, justificando inclusive ter sido incluída em várias relações como um dos dez melhores lançamentos nacionais do ano passado. Na contracapa, Sérgio Cabral fala de cada um dos compositores incluídos, salientando a importância que os mesmos tem para nossa MPB. Mano Décio da Viola ("Saudade do Passado"), Hernani de Alvarenga ("Salário Mínimo"). Noel Rosa de Oliveira ("Feliz é Quem Sabe Esperar"), Ismale Silva ("Ingratidão") Duduca (Eduardo de Oliveira) ("Clara de Ovo"), Walter Rosa ("É Por Aqui"). Nelson Cavaquinho ("Juízo Final"), Oswaldo de Andrade ("Concurso Para Enfa te"), Iracy Serra ("Eu Vou Sorrir") e Pela da Mangueira (Jorge Alves de Oliveira) ("Relíquias da Bahia"). É ouvir e guardar! MANO DECIO DA VIOLA - Sérgio Cabral, a quem a melhor MPB já deve muito, produziu o segundo elepê que Mano Decaio (Decio Antonio Carlos, 67 anos) faz em sua vida (Polydor, 2451087, dezembro/76). E Cabral afirma que "o número de sambas-enrêdos que compôs para o Império Serrano já seria suficiente para colocá-lo entre os maiores sambistas de todos os tempos". Mas ele não compõe apenas samba-enredo. Além de "Saudades do Passado", dirigiu escolas de samba (Recreio de Ramos, Prazer da Serrinha e Império Serrano) e é hoje uma espécie do samba carioca. Se o seu filho, Jorginho do Império, é um dos sambistas que mais vende discos na Polydor, o velho Mano, mereceu este elepê produzido com amor por Cabral, arranjos e regência de Luiz Roberto e onde estão 12 de suas melhores composições a partir do primeiro samba-enredo (1947) da Império Serrano, o antológico "Heróis da Liberdade", em parceria com Silas de Oliveira M. Ferreira. Com diferentes parceiros (Silas, Chocolate do Salgueiro, David do Pandeiro, Darcy da Mangueira, etc.), temos aqui, 11 outras de suas melhores composições; "Adeus", "Exaltação Brasil Holandês", "Nunca Mais", "Clemência", "Rio dos Vice-reis", "Não Sou Surpresa", "Exaltação a Tiradentes", "Só Quero Descansar", "A Paz Universal", "Exaltação à Barbara Eliodora", e "Hoje Não Tem Ensaio". XANGÔ DA MANGUEIRA - Em 1951, quando o mestre Cartola deixou o cargo de diretor de harmonia da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, passou o cargo para um carioca de Estádio, que há muito já vinha revelado condições para ocupar o cargo: Olivério Ferreira, 54 anos, o "Xangô" da Mangueira, filho de pai paulista e mãe mineira, descendente do povo Bantu. Antes de chegar a Mangueira, aprendeu lições de samba na Unidos da Rocha, Miranda, União de Madureira, Portela e Lira do Amor. E há 26 anos, e o mestre da harmonia da Mangueira, onde introduziu modificações que ajudaram a ganhar alguns concursos. Seu samba, no inicio restrito as quadras da Escola, chegou depois a outros palcos viajou a alguns países da América do Sul e mesmo Europa, levando os títulos que tem conquistado ("Magnifico do Samba", "Cidadão Samba" e "Rei do Samba"). Há 5 anos, na Copacabana, fez o seu primeiro elepê e agora, pelas mãos do produtor Jorge Coutinho, reaparece com novo álbum ("Xangô Chão da Mangueira", "Tapecar, TC097, janeiro/77), onde mostra músicas escolhidas com muito cuidado, como lembra, em nota de contracapa, Ruben, Confete: "Isso Não São Horas" é um partido alto de Catone da Portela, gravado ao vivo e que mantém todo clima dos festejos do mês de outubro na Igreja da Penha. "Mineiro, Mineiro", de Rubens da Mangueira/Ivan Carlos e "A Gente com Briga Não Chega Lá", de Catoni/Durval/Neri/Jabolô, são dois sambas de companheiros de escola, aos quais Xangô da merecida oportunidade. Da admirável Yvone Lara, é "Festa de Santo Antonio" e de Geraldo Babão a "Viola de Pinho". Sozinho ou com parceiros, Xangô apresenta suas composições: "Você não é não", "O Pagode Levanta a Poeira", "Amaralina", "Catimbó", "Harmonia Bonita", "E Cantador" e "Isso Não São Horas". ZÉ CATIMBA - A telenovela "Bandeira Dois", uma tentativa de mostrar a maneira neo-realista a vida na Zona Norte do Rio de Janeiro, tinha um personagem chamado Zé Catimba, vivido por Grande Otelo: compositor de escolas de samba, simples e querido pelo povo de seu bairro. E o verdadeiro Zé Catimba, compositor de escolas de samba, simples e querido pelo povo de seu bairro. E o verdadeiro Zé Catimba, compositor da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, ganha agora o seu próprio lp ("Meu Drama", Polydor, 2451076, janeiro/77), onde canta os sambas-enrêdos clássicos mais importantes da história da Imperatriz Leopoldinense; "Brasil, Flor Amorosa de Três raças" (Carlinhos Sideral-Matias de Freitas), "[Europa], França e Bahia", "Barra de Ouro, Barra de Rio, Barra de Saia" e "Martin Cererê", esses dois últimos do próprio Catimba, Niltinho Tristeza e Gibi. Mas há outras músicas de Zé Catimba, valorizando - e muito - este elepê produzido por Adelzon Alves: "Vai Descansar Violão", "O Sorriso da Mulata", "Veja Uma Cidade Construída", "Não Há Carinho Sem Ter Fim", "Fazendo Verso e Cantando" e "Viola de Fita", O curioso é a inclusão de dois sambas intitulados "Meu Drama", que dão título ao elepê: um de Zé Catimba (José Inácio) e Adão Felipe, outro do veterano Silas de Oliveira, parceria com J. Ilarindo. CARNAVAL - Nos anos 30/40/50, quando os frágeis (e pesados) 78 rpm ainda dominavam a fonografia, no período pré-carnavalesco surgiam centenas de gravações de sambas e marchas (e algumas marcha-ranchos), catituadas das formas mais intensas (e as vezes desonestas), procurando o sucesso no reinado de Momo. A música carnavalesca sofreu transformações, desapareceram os antigos compositores e hoje só se toma conhecimentos das músicas de Carnaval através dos álbuns do SDDA, distribuídos a regentes de orquestras e conjuntos musicais. Em termos de divulgação de música de Carnaval nada se vê e se até no ano passado as gravadoras ainda se animavam a colocarem na praça elepês com seus contratados interpretando marchas e sambas com algumas possibilidades de sucesso, este ano até isso foi reduzido. Com exceção de dois volumes da "Convocação Geral" (Sigla/Som Livre, até agora sem maior divulgação local) e alguns discos avulsos, só tivemos mesmo, em termos carnavalescos, os tradicionais elepês de Sambas-de-enrêdo, editados pela Tapecar em convênio com Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Com apresentação bem mais simples do que nos anos anteriores, gravados apressadamente, geralmente em sessões alongadas, com o mesmo acompanhamento, estes registros valem apenas como documentação. Os sambas-de-enrêdo que se destacaram terão, evidentemente, outros registros mais cuidados e os demais permanecerão restritos as suas escolas. Das escolas do primeiro grupo, temos os sambas-enrêdos da União do Cabuçu, Império da Tijuca, Mocidade Independente, Vila Isabel, Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, Portela, União da Ilha, Salgueiro, Império Serrano, Beija-Flor (campeão de 76) e "São Carlos". A Phonogram, que este ano interrompeu a série "Os Maiores Sambas-Enrêdo de Todos os Tempos", montou um elepê (Polyfar, 2494578, dezembro/76), "Sambas Enrêdo/Export", destinado principalmente a venda aos turistas, com sambas-de-enrêdo de anos anteriores, como "Os Sertões" (Edeor de Paula"), "Mãe Menininha" (Toco Dhalma Cril), "Folia de Reis" (Aguinelo Campos) e "Sonhar com Rei da Leão" (Neguinho), entre outros. Também destinados principalmente aos milhões de turistas que chegam ao Rio a partir de amanhã, para assistir ao "Brazilian Carnaval", são os elepês de percussão produzidos pela Tapecar: o volume 6 da "Bateria Nota 10" da Escola de samba Padre Miguel e o volume 3 de "A Fantástica Bateria". São discos destinados a mostrar as possibilidades sonoras dos instrumentos de percussão das Escolas de samba, válidos exclusivamente aos estrangeiros interessados no som quente, violento, que se ouve nas ruas. ANTOLOGIA DO FREVO - Como os discos da Mocambo/Rosemblit, de Recife, não chegam ao Sul, o Frevo é ainda pouco conhecido entre nós. E por isso, dos mais interessantes a produção de Toinho Alves e Roberto Santana intitulada "Antologia do frevo" (Philips, 6349314, dezembro/76), com a orquestra de José Menezes, regente de uma famosa orquestra que todos os anos participa do "Baile da Saudade" (a mais animada prévia do carnaval pernambucano) e dos bailes carnavalescos do Clube Português do Recife. Leonardo Dantas da Silva, secretário de Cultura de Recife, produtor da Mocambo e esquisador de MPB, na esclarecedora nota de contracapa, lembra que nesta antologia não poderiam ficar de fora compositores como João e Raul Valença ("Um Sonho que durou três dias"). Levino Ferreira ("Diabo Solto"), Capiba ("Linda Flor da Madrugada"), Nelson Ferreira ("Evocação"), Zumba ("Eu e Você"), Edgar Moraes ("Valores do Passado"), José Menezes ("Freio a óleo"), Luís Bandeira ("É de Fazer chorar"), Marambá ("Evoé") e Aldemar Paiva ("Saudade"). Os frevos antológicos, como "Marcha n. 1 do Clube Vassourinhas", "Luzia no Frevo". Às três da tarde", "Ursada do Nascimento", "Banho de Conde" e "Duda no Frevo", abre o elepê, onde estão também frevos de tradicionais agremiações do carnaval pernambucano: "Ivone" (Prato Misterioso), "Eugenia" (Clube Vassourinhas). "Lindas Praias" (Banhista do Pino), juntamente com os chamados "Hinos" da "Pitombeira dos Quatro Cantos", do "Elefante de Olinda", dos "Batutas de São José ". Algumas faixas foram reservadas a novos compositores do carnaval pernambucano - como Edson Rodrigues ("Relembrando a Tabajara"), Toinho Alves (Rumo Norte" (Getulio Cavalcanti ("O Bom Sebastião") e os Oliveira ("Onde Andará Maria?"). Enfim, "Antologia do Frevo", com a orquestra de José Menezes, e um fundamental álbum para conhecimento desta música tão vibrante e coreográfica, característica do Carnaval de Recife.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Jornal da Música
26
13/02/1977

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