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Aramis

Depois das eleições (opus 3)

Começam a surgir as primeiras estórias das eleições de 15 de novembro para enriquecer o folclore político - farto material que, por certo, justificará, um novo volume da série de bem humoradas coletâneas que o jornalista baiano (e ex-deputado) Sebastião Nery vem publicando, com excelente vendagem. Quando tantos políticos amargam a tristeza de não terem sido eleitos, não há [dúvida] que tais estórias podem representar um momento de sorriso após horas de tensão e, até, desespero. XXX Em Matelândia (24.593 habitantes, Sudoeste do Estado), um camponês aproximou-se da mesa eleitoral e foi logo perguntando ao presidente: - Qual é a cabina onde se vota para os candidatos do MDB? XXX Já em Castro (37.601 habitantes), uma das seções eleitorais ocupava uma sala de aula de um grupo da cidade. Uma eleitora, ainda jovem, após preencher a cédula, não teve dúvidas, ao invés de se dirigir à urna, voltou para uma das carteiras escolares e colocou a cédula dentro do pequeno orifício do móvel destinado a fixar o vidro de tinta dos alunos. XXX Diálogo, sexta-feira, no gabinete da liderança do MDB, na Assembléia Legislativa, a propósito do surpreendente resultado para um atual deputado do Norte do Estado, derrotado em sua própria cidade, por um até então desconhecido candidato. - Mas ele é tão conhecido na cidade, onde viveu toda sua vida e por onde se elegeu tantas vezes ... - Exatamente. Por ele ser tão conhecido ali ...
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
8
24/11/1974

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