Ecologia na prática a teoria...
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de outubro de 1978
No I Simpósio Nacional de Ecologia se falou muito em poluição, lixo urbano, destruição do meio ambiente etc., mas na prática muitos dos participantes agiram ao contrário do que se teorizava nas palestras e debates. A prova está que se não fosse o seguro que o Instituto de Terras e Cartografia providenciou, previdentemente, em relação a ocupação do Guairão, a administração da Fundação Teatro Guaíra teria prejuízos. Além da natural sujeira do teatro, houve portas quebradas, torneiras avariadas etc. - enfim, numa prova de como diz o jornalista Joelmir Betting, na prática a teoria é outra.
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A repercussão do Simpósio foi tão grande, principalmente em termos de divulgação, que na sexta-feira já se tinha como certo o patrocínio do governo do Estado do Paraná a uma promoção mais ambiciosa em 1979: um congresso internacional de ecologia".
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Um dos aspectos menos focalizados nas entrevistas do comandante Jacques Yves Cousteau, foi o seu trabalho como cineasta.
Afinal, sua popularidade junto ao grande público, deve-se a divulgação, pela televisão, da série de filmes que realizava com cenas da vida do mar - e cuja renda ajuda a financiar as expedições científicas do ["Calipso"]. Mas o primeiro filme que Cousteau fez foi em 1956, marcando também a estréia como diretor de Louis Malle, então com 24 anos - antes de sua revelação como um dos mais férteis cineastas da "nouvelle vague" ("Ascensor para o Cadafalso", 57; "Os Amantes", 58; "Trinta Anos Esta Noite", 63 etc.).
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