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Aramis

Escritor paranaense

O escritor João Manuel Simões, cujos primeiros trabalhos literários apareceram no início da década de 60, através das páginas de O ESTADO - onde continua como colaborador - prossegue em sua carreira literária, publicando novos livros. Os títulos de seus trabalhos somam hoje quatorze. Somente no ano de 1977 teve a oportunidade de publicar dois livros importantes, recebidos com entusiasmo pela crítica e público: "Moderado contabile", de poesia, e "Um grito rubro dentro da noite", de contos. Para 1978,. Simões planeja editar mais dois livros: "Périplo (com escalas) dentro de mim", de poesia, e "Ensaios paranaense", abordando nomes consagrados da cultura araucariana, como Bento Munhoz da Rocha Neto, Dalton Trevisam. Helena Kolody, Manoel de Oliveira Franco Sobrinho, Valfrido Piloto, Colombo de Souza, Leonardo Henke, Vasco José Taborda, Paulo Leminski e outros. Simões, que é advogado e membro da academia Paranaenses de Letras, onde ocupa a cadeira número 11, que pertenceu antes a Laertes Munhoz, exerce há quase uma década o cargo de gerente de recursos humanos, de Hermes Macedo S/A . Embora nascido em Portugal, Simões está profundamente enraizado no Paraná, cuja cultura tem nele um intransigente defensor e um abalizado intérprete. ____________________________________________________________ Hoje ainda haverá apresentação, às 21 horas, da "Noite do Choro", no Teatro Paiol, que marcará a presença de um dos grandes nomes da nossa música, embora praticamente desconhecido para a maioria dos curitibanos, que é Claudionor Cruz. Parceiro de Pixinguinha em várias composições e campeão de carnaval em muitas vezes, mestre iniciou sua carreira em um regional, como baterista. Em "Noite do Choro", ele será acompanhado pelo conjunto Samba e Seresta e pelo Regional do Janguito, Claudionor terá a missão de encerrar a programação dos espetáculos no Teatro Paiol, além de comemorar os festejos de quinto aniversário daquela casa. Descendente de uma família de músicos, Claudionor teve suas primeiras lições de cavaquinho com seu irmão. Seu pai era da banda em Paraibuna, e só com sua morte é que Claudionor foi para o Rio de Janeiro estudar música e tocar num regional. Lá apareceram as primeiras oportunidades, tocando instrumentos que mal conhecia, junto com grandes músicos da época. Iniciou sua carreira tocando bateria, passando depois por banjo e finalmente violão. Foi comandante da Rádio Globo por cinco anos, e por quinze na Rádio Tupi. Quando fala desta época, destaca nomes como os de Laurindo de Almeida, seu mestre. Tuti, Lupércio Miranda, Pixinguinha, Abel, Meira, e o Maestro Guerra Peixe, considerado por ele um expoente até nossos dias. O compositor, cantor e músico Claudionor Cruz, desde menino compõe e hoje já "possui cerca de 300 canções gravadas e editadas, onde é destacado "Sei que é covardia", feita de parceria com Pixinguinha.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
1
30/12/1977

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