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GENTE

JOSÉ MARIA SANTOS nasceu em 1933, começou a fazer teatro em 1954 na Escola de Arte Dramática do Sesi e fundou em 1957 a Companhia Dramática Independente, o mais profissional dos grupos de teatro de Curitiba. Sua carreira é longa: dezenas de peças (com ator, diretor e produtor, às vezes reunindo os três trabalhos na mesma peça). Zé Maria nunca se limitou a Curitiba. Percorreu vários Estados com muitas peças. Nos últimos anos, viajou durante doze meses com "Fala baixo senão eu grito", de Leilah Assumpção, e quase vinte e quatro meses com "Lá", de Sérgio Jockyman, com a qual bateu os recordes de peças paranaenses, apresentando a comédia por mais de cem vezes, inclusive com duas temporadas em Curitiba. Agora, Zé Maria está iniciando uma nova temporada em Curitiba, que deverá ser ampliada para muitas outras cidades, inclusive com o projeto de visitar dez Capitais brasileiras. Trata-se da peça "Fulano de Tal", de Manoel Carlos Karam, escrita especialmente para ele, portanto já tendo no próprio texto a preocupação de criar um personagem à imagem e semelhança do próprio ator. Logicamente, um personagem muito mais louco que Zé Maria. Disposto a realizar um trabalho de folego, Zé Maria não se preocupou com o fato de ser obrigado a cortar o cabelo a zero ou de perder muitos quilos durante os ensaios. Para mostrar como está disposto com "Fulano de Tal", basta dizer que, na semana passada, um dos ensaios foi interrompido por uma hora para que Zé Maria pudesse ir a um médico. Sofreu um tombo em cena e acabou contundido. Uma hora depois estava de volta ao teatro, transformado em "Fulano de Tal", como se nada houvesse acontecido.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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13/03/1973

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