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Aramis

Ligando bairros, uma nova área se aproxima

Mais do que a abertura de ruas de ligação entre algumas avenidas na Zona Leste da cidade, o prosseguimento da Rua Ostoja Roguski, em 700 metros, a partir do final da Rua Agamenon Magalhães / cruzamento com a Avenida Centenário - e ultrapassando a linha férrea - abrirá uma nova área da cinema, até hoje preservada pela falta de acesso. O trecho concluído - e que será oficialmente inaugurado no aniversário de Curitiba - já está permitindo alcançar a Avenida Afonso Camargo de uma forma mais rápida. A partir daquela avenida - importante eixo de ligação do centro com a BR-116/376/277 (via Centro Politécnico), outros trechos de uma ligação Leste-Oeste (Tarumã - Água Verde) estão em obras, o trecho para o qual sugerimos o nome de "Rua Eddy Antônio Franciosi" fica entre as avenidas Centenário e das Torres, vizinho ao Jardim Botânico - mas num espaço que abrigará unicamente duas grandes unidades. De um lado, o complexo FIEP / SESI / SENAI / Instituto Evaldo Lodi, e do outro, a futura central de Medicamentos do IAPAS. O motivo que só agora aquela área esta sendo urbanizada com amplas ruas e avenidas, prende-se a propriedade dos terrenos - disputada por décadas entre a Prefeitura, antigo INPS e a Universidade Federal do Paraná. Ali, inclusive, em sua administração (1958/62), o prefeito Iberê Mattos chegou a implantar o Parque da Cidade, que foi inaugurado com uma grande exposição-feira. Abandonado posteriormente, aquela área hoje pertence a Universidade Federal, que a utilizará para ampliar seu campus tecnológico. Em compensação, a Prefeitura ficou com um espaço bem mais amplo - no qual a Secretaria do Meio Ambiente implanta o Jardim Botânico. Excluindo o terreno que reservou para sua central de medicamentos, um terreno de 150 mil metros quadrados foi vendido, em leilão - quando a FIEP o adquiriu para ali instalar o complexo de unidades que hoje ocupam unidades na Rua Chile, Cidade Industrial e Edifício Lydio Paulo Bettega, na Avenida Cândido de Abreu. Destinando estas áreas para novas atividades, o novo conjunto, com um feliz projeto de Alfredo Willer - espalhado em amplos edifícios de apenas um pavimento, com uma grande reserva de área verde - entrará em concorrência para edificação, "tão logo ache condições de se saber, com certeza, as regras da indexação que permitam as firmas apresentarem propostas", explica o Sr. Caio Gruber, superintendente do SESI no Paraná. A Federação das Indústrias já teve várias sedes administrativas. Até 1969, ocupava o edifício na esquina das ruas Visconde do Rio Branco / Comendador Araújo. A inauguração do então amplo edifício Lydio Paulo Bettega, no Centro Cívico, com uma área anexa ocupada pelo teatro-ginásio de esportes do SESI, serviu para a expansão da entidade pelos anos 70/80. Hoje, entretanto, seus serviços cresceram de tal forma que a solução está em dispor de uma nova sede administrativa - razão pela qual foi aprovado, já há anos, a sua transferência para uma sede afastada do centro. O prédio existente, obviamente, continuará a servir a vários setores - especialmente na área de assistência médico-social, dentro do amplo programa desenvolvido pela instituição, em colaboração com o SESI / SENAI.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
20
16/03/1991

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