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Aramis

Marlos Nobre internacional

Quando insistimos em destacar em nossas colunas a importância do compositor Marlos Nobre - hoje o brasileiro de maior prestígio na área da música contemporânea /erudita - não o fazemos sem razão. Realmente, este pernambucano de 44 anos, escolhido por Ney Braga quando ministro da Educação e Cultura, para implantar e dirigir o Instituto Nacional de Música, tem hoje um conceito mundial - haja vista a sua ocupadíssima agenda de compromissos artísticos/profissionais. Em Curitiba, o editor Gunther Schots, da Musas, que cuida dos direitos autorais de Marlos, acompanha o roteiro que Marlos iniciou em setembro último - e que se estenderá por várias capitais do mundo até o final do ano. xxx No dia 17 de setembro, Marlos viajou a Bonn, para ali participar de um simpósio internacional com o tema << Música: um instrumento de diálogo entre países de diferentes culturas musicais >>. Já entre 24 de setembro até a última terça-feira, dia 4, Marlos esteve em Estocolmo, participando da 20ª Assembléia Geral do Conselho Internacional de Música da Unesco, órgão máximo da música internacional, da qual é vice-presidente. E nesta condição, coube a Nobre entregar o Grande Prêmio Unesco-1983 ao pianista Cláudio Arrau, cuja eleição para o prêmio foi proposta por ele, como membro do júri internacional que escolhe, a cada dois anosm, o grande homenageado. x Até o dia 1, esteve em Ancona, na Itália, participando como membro do júri internacional do Prêmio Musical Ancona. Retorna hoje ao Brasil, pois no dia 22, regrá a Orquestra Sinfônica da Paraíba, em João Pessoa, apresentando sua << Cantata do Chimborazo >>, que escreveu por encomenda do governo da Venezuela em homenagem ao bicentenário de Simon Bolivar. Neste concerto, serão apresentadas ainda outras obras de Nobres: << Convergências >>, << In Memoriam >> e << Desafio VII >>, para piano e cordas, tendo como solista sua esposa, a pianista Maria Luiza Corker. xxx No dia 24, o mesmo programa com os mesmos intérpretes e solistas, será repetido no Centro de Convenções em Recife. E no mesmo dia, a << Cantata do Chimborazzo >> estará sendo executada em Caracas, pela Filarmônica da Venezuela. Três dias depois - 27 de outubro, - em Passo Fundo, RS, Marlos dará um recital de piano, exclusivamente com suas obras. Em novembro de 4 a 11, na Sala Cecília Meireles, na IV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, será apresentada, em 1ª audição no Brasil, a obra << Yanomani >>, pela Associação do canto Coral do Rio de Janeiro - gravada já em elepê da EMI/Odeon. Marlos não estará presente, pois a partir do dia 5 de novembro estará Otawa, Canadá, como membro do júri da Sociedade Internacional de Música Contemporânea. Em novembro, Marlos dirigirá ainda dois concertos na Sala Cecília Meireles e voltará à Europa, para integrar um novo júri (em Ancona) e participar do simpósio internacional << O impacto cultural, social e econômico das tecnologias no campo da comunicação >>, em Roma. FOTO LEGENDA - Marlos: agenda carregada
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
1
14/10/1983

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