Nossos Municípios mais desenvolvidos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de janeiro de 1985
A boa classificação dos municípios paranaenses entre os 500 mais desenvolvidos, conforme a imparcial análise do "Dirigente Municipal"(volume XV, edição de novembro/dezembro 1984, CR$ 4.700,00), não deixa de ser um aval para as administrações que conseguiram colocar suas cidades nesse ranking, editado desde 1974, quando o Paraná já aparecia com 54 citações (agora, foram 67).
Cornélio Procópio ficou em 18º lugar, entre os 20 mais desenvolvidos, conforme os critérios desse levantamento, que considera os indicadores econômico-financeiros, infra-estrutura de serviços públicos e indicadores sociais. Ou seja, não se trata apenas de números absolutos, mas a relação direta com a qualidade de vida da população é que faz um município merecer o destaque.
Entre os municípios na faixa de 20 mil até 49.999 habitantes, a colocação de Cornélio Procópio é ainda melhor: 7º lugar (nesse quadro, os três primeiros lugares estão com Amparo, São José do Rio Pardo e Jaboticabal, de São Paulo). Já na faixa dos municípios de mais de 100 mil habitantes, Londrina ficou em 23º lugar entre os 30 primeiros.
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É a seguinte a participação (e respectivas classificações) dos municípios do Paraná entre os 500 mais desenvolvidos do Brasil: Cornélio Procópio (18º), Maringá (58º ), Londrina (67º ), Palotina (68º), Jacarezinho (105º), Mandaguari (131º), Assaí (143º), Bandeirantes (182º), Rolândia (186º), Paranavaí (190º), Paranaguá (210º), Apucarana (227º), Pato Branco (231º), Guaíra (232º) , União da Vitória (246º), Ibiporã (248º), Arapongas (267º), Campo Mouro (268º), Cambé (270o), Cianorte (271o), Umuarama (272o), Francisco Beltrão (276º), Telêmaco Borba (278º), Assis Chanteaubriand (288º) Ubiratã (289º), Rio Negro (296º), Ponta Grossa (301º) , Goi-Erê (309º), Nova Esperança (314º), São José dos Pinhais (317º) , Santo Antonio da Platina (318º), Marechal Cândido Rondon (319º), Cruzeiro do Oeste (321º), Porecatu (346º), Araucária (348º), lapa (350º), Palmeira (354º) , Castro (362º), Irati (365º), Pérola (378º), Palmas (385º), Terra Roxa (386º), São Miguel do Iguaçu (395º), São Mateus do Sul (397º), Planalto (411º), Rio Branco do Sul (412º), Imbituva ( (415º), Ibaiti (416º), Capanema (420º) , Guarapuava (424º), Foz do Iguaçu (429º), Realeza (451º), Santa Isabel do Ivaí (458º), Medianeira (462º), Alto Piquiri (464º), Iporã (469º), Cascavel (480º), e Campina da Lagoa.
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Debruçando-se sobre os quadros que o "Dirigente Municipal" divulga, há condições para múltiplas interpretações. Uma delas, para qualquer leigo verificar, é o que de que uma fase de ouro, provocada por uma obra gigantesca ou outra circunstância qualquer, não significa que o município se mantenha no mesmo ritmo de desenvolvimento. Por exemplo, Foz do Iguaçu, que, com Itaipu, chegou a quadriplicar a população, no pique da obra, caiu de classificação no ano de 1983 para a 453ª posição, melhorando agora para 429ª . Cascavel, apesar de todo seu progresso, só não é a lanterninha paranaense no quadro dos 500 (ficou em 480º, enquanto no ano passado se encontrava em 406º), porque Campina da Lagoa conseguiu subir do 557º para o 499º posto. Araucária é outro município que já teve posições melhores: em 1983, estava em 306º lugar, caindo agora para 348º, mesmo com sua fantástica arrecadação, devido a sediar a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, da Petrobrás.
A grande maioria dos municípios paranaenses, incluídos entre os mais desenvolvidos, é das regiões Norte/Oeste/Sudoeste. Do Sul, são poucos os que conseguiram permanecer nesse ranking.
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