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Aramis

O homem que escapou dos Almarans

Se tudo que o argentino Miguel Henriques Dupont relata nas 92 páginas de seu livro "Como Escapei do Triângulo das Bermudas" (Edições Peteca, Grafipar, 92 páginas, Cr$ 28,00) for realmente verdade - como ele insiste em repetir - não seria surpresa se, uma noite dessas, um disco-voador pousasse na Avenida Vicente Machado, defronte o edifício onde ele reside há alguns meses, e o sequestrasse de volta ao mundo subterrâneo, debaixo do mar das Caraibas - de onde diz ter fugido há alguns anos. Dupont, que veio a Curitiba no ano passado, participar de um congresso de reencarnação promovido pelo Instituto Neo-Pitagórico, acabou ficando por aqui, fazendo tratamento de doenças lombares e problemas de colunas - no que é especialista - e, entregando os originais de seu relato ao editor Faruk El Khatib, viu, em menos de 40 dias, esgotada toda a primeira edição da obra: 20 mil exemplares colocados em bancas de revistas e jornais e algumas livrarias de todo o País, pela Distribuidora Abril. xxx Dupont - que teve seus prenomes americanizados na capa do livro - Michel Henry, ao invés do espanhol Miguel Henriques, faz um relato estranho, confuso em muitas paisagens, e, naturalmente fantástico. Começa na data de 20 de janeiro de 1973, quando saiu num avião do aeroporto de Jacksonville em vôo direto, sem escalas, até as ilhas Bermudas, em férias. Conta que o avião desapareceu no Triângulo das Bermudas - que, nestes últimos anos, tem merecido tantas especulações, reportagens e livros. Dupont, ao longo de sete capítulos, dá a versão dos fatos que, afirma, são verídicos - embora, muitas poucas pessoas possam acreditar. xxx Uma raça descendente dos habitantes de Vênus - os Almaran, estariam há 9 mil anos na Terra, vivendo sobre o mar da Caraíbas, no Tibet e em outros pontos do planeta. Seres superiores, desenvolveram uma ciência e tecnologia, que lhes permitiu uma vida isolada, a parte - mas ameaçada, pela impossibilidade de se reproduzirem. Por isso, nos últimos 200 anos vem sequestrando terrestres, com os quais imortalizam suas almas - e preservam sua espécie, além de, através dos corpos destes, irem a Terra, espalhando-se em todos os países - como curandeiros, líderes religiosos, etc., preparando-se para uma nova era. Os Almaran vivem dois mil anos, são seres com aparência de pessoas de 30/40 anos e acreditam em uma vida de paz, sem guerras e felicidade. xxx o relato de Dupont contém muitas informações que parecem extraídas das idéias do holandês Erik Von Daniken, autor do best-seller "Eram os Deuses Astronautas?". Adepto do espiritismo, Dupont inclui também idéias em torno das teorias de Alan Kardec em muitas paisagens de sua obra, falando em evolução, do espírito, novos mundos, etc. Ao final, o seu relato de como conseguiu voltar à Terra - (por coincidência, chegando a Cordoba, na Argentina) - parece sugerida por um roteiro de filme de ficção-científica americana: uma das Almaran, encarnada no corpo de uma jovem morena, 25 anos, chamada Diana, apaixonou-se por ele e o ajudou a abater um dos Almarans que viria cumprir uma missão na terra e a embarcar num Disco Voador. Miguel pode, assim, retornar a superfície e, escrevendo este livro - (e outros, que a Grafipar também vai editar) - alertar os terrestres sobre o que está ocorrendo. O final de seu relato é romântico: Diana, a Almaram, por quem se apaixonou e que o ajudou a fugir, teve uma missão em algum outro ponto do planeta - e nunca mais a viu. Há anos a procura, inutilmente, e diz num dos últimos parágrafos do epílogo: "Não obstante, não tenho perdido as esperanças. Minha busca não terminou e considero que este livro cumprirá, não só a missão de alertar o mundo, senão que, espero que caia um exemplar nas mãos de minha adorada. Quase me atrevo a assegurar que será assim e depois disto, imediatamente trate de comunicar-se comigo para que possamos realizar o nosso tão desejado sonho de união". xxx Quando veio a Curitiba participar do congresso de reencarnação, promovido pelo Instituto Neo-Pitagórico - com sessões realizadas na faculdade de Direito de Curitiba, Miguel Dupont conheceu e namorou uma bela jovem curitibana, que trabalhava como recepcionista naquele evento. Casaram-se em dezembro último. Conclusão: ou era a própria Diana sonhada, alma de mil e novecentos anos, descendente de habitantes de Vênus, ou, como terráquea, corre o risco de perder o seu marido, tão logo a verdadeira Diana leia um dos exemplares do livro "Como Escapei do Triângulo das Bermudas."
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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25/02/1978
Há 25 atraz li este livro e como espirita e que já tive experiencia em ver ¨discos voadores¨e tenho relatos fortes de pessoada minha maior confiança,que é minha mãe,que no ano de 1969 foi abduzida e sempre nos contou sobre isso,acredito em tudo que o autor narra.
Li esse livro na adolescência, a mais de 20 anos. E sempre contava aos outros. Vou ler mais sobre o assunto que muito me interessa.
gostaria muito de ter este livro em minhas mãos . já li e sinto saudades . é uma leitura incrivel . muito interessante. como fazer para adquirir. se puderem me ajudar fico mui grata.

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