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Aramis

O "Requiem" de Mozart

A Phonogram, graças a segura orientação que o incansável Mauricio Quadrio dá ao setor de projetos especiais, está entre as gravadoras que lidera o mercado de música erudita[.] Ainda agora, está colocando nas lojas o "Requiem" de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), com o Côro da Orquestra de Viena e Orquestra Filar-Mônica de Viena, sob a regência de Karl Bohm, com destaque para Edith Mathis (soprano), Julia Hamari (contrallato), Wieslaw Ochman (tenor) e Karl Riderbusch (baixo), além do organista Hans Haselbock[.] Nas notas de contracapa, o musícologo Hans-Gunter Klein conta que "as origens do "Requiem" de Mozart estão cercadas de uma aura de lenda nutrida no decorrer do século XIX, quando o clima do romantismo levava as pessoas - ainda que inconscientemente a idealizar a história, e a lenda sobreviveu até mesmo ao nosso tempo, embora os fatos sejam bem conhecidos. O Conde von Walssegg, nobre [austríaco], tinha o curioso hábito de encomendar obras de vários compositores e fazê-las executar em reuniões sociais como se fossem de sua [própria] autoria. Sua mulher morreu em fevereiro de 1791 e disso resultou que ele decidiu obter um Requiem composto por Mozart. Como o Conde, muito compreensivelmente, quisesse se manter afastado da transação, deixou-a a cargo de um intermediário que pagou de uma vez a Mozart a metade do preço combinado. Quando Mozart morreu, em 5 de dezembro de 1791, só o Intróito e o Kyrie estavam terminados. Como sua viúva estava em desesperada necessidade de dinheiro, mas não podia entregar a obra no estado fragmentário em que se encontrava, conseguiu que ela fosse completada por Franz Xaver Sussmayr. Nessa forma a obra foi apresentada pelo Conde von Walsegg, sob seu próprio nome em dezembro de 1793". Apesar de tão tumultuada história, o "Requiem" de Mozart permaneceu como uma obra importante dentro da música erudita e agora, graças a esta primorosa gravação lançada pela Photo), Wieslaw Ochman (tenor) e Karl Rider preço acessivel, uma das melhores interpretações peça em que, embora incompletamente, [Mozart] deixou a marca de seu gênio.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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14/10/1975

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