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Observatório

BOM humor não faltou ao pedagogo, professor e advogado Lauro de Oliveira Lima, que dividiu, segunda-feira, a << parceria >> no Teatro do Paiol, com a cantora Carmen Costa. << Um incansável demolidor de conceitos pré-estabelecidos, ou seja, um inovador >>, como o definiu na apresentação, o economista (e seu velho amigo) Gilberto Camargo, o ex-diretor da área de ensino médio no Ministério da Educação e Cultura, no governo João Goulart, fez colocações bastante críticas em relação à situação do ensino no Brasil - e estabeleceu comparações curiosas da sociedade dita << civilização >> e os animais. Já Carmem Costa, em sua beleza de princesa etíope, sensibilidade e beleza de voz, contou fatos de sua vida artística - inclusive da injustiça que sofreu por parte do INPS - e, acompanhada, magnificamente, por Marinho Galera ao violão, mostrou algumas das melhores músicas de seu repertório. Inclusive, é claro, << Ronda >> (Paulo vanzolini) e encerrando com << Está Chegando a Hora >>, versão de Henricão e Rubem Campos da valsa mexicana << Cielito Lindo >> que, em 1942, foi o maior sucesso do Carnaval e há 38 anos permanece como um hino oficial de despedida. E que agora, como diz Carmem, foi << até um dos hinos do Papa, o que me tocou muito >>. Carmem Costa, ao lado das Nymphas, foi ontem uma das vozes que tornaram mais emocionante a missa de 7.º dia por Vinícius de Moraes, na Igreja da Ordem. FOTO LEGENDA - Carmem Costa
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
1
16/07/1980

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