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CELSO LOCKER, 33 anos, advogado da Prefeitura de Curitiba, que começou cantando aos 5 anos do histórico Clube Mirim M-5, é uma das pessoas mais estimadas da cidade. E teve uma prova disto na sexta-feira, 28: poucas horas antes de estrear seu espetáculo, dois dos músicos que dividiram "Celso Pirata e Amigos" (Teatro Universitário, hoje, 21:30 horas) foram impedidos de se apresentarem. Bastou um telefonema para que Celso conseguisse a colaboração de Selpa (baixo) e Maurici (bateria), podendo estrear a contento. Compositor, instrumentista e cantor que há mais de 10 anos vem desenvolvendo um trabalho regular, hoje já com trânsito no eixo Rio São Paulo, Celso Locker tem se esforçado para tentar sua presença no competitivo mercado musical. Algumas de suas musicas já foram gravadas, tem parcerias com Maurício Einhorn (inclusive uma delas, "Claus", foi incluída no primeiro lp-solo de Maurício, edição da Clan) e se depender de esforço, dedicação e entusiasmo, Celso virá a ocupar o espaço que merece em nosso mundo artístico. Neste fim-de-semana dá uma demonstração de sua criatividade, apresentando músicas de diversos períodos, num show onde atuam além de Selpa e Maurici, também Helinho Santana na percussão, Hency na guitarra e uma bela flautista de Londrina, Hylea Ferraz - disciplina de Norton Morozowicz, e que fez questão de vir a Curitiba para tocar no show de Celso. E também há a estréia profissional de Lena, uma garota de Belo Horizonte que mostra muito balanço e harmonia. Xxx J Á existem em Curitiba pelo menos dois especialistas em vídeo-cassete, na área do consumo: o empresário Luís Renato Ribas e o nutricionista Cid Jardim. Homens prósperos, com muitas quilometragens internacionais, se entusiasmaram com as possibilidades de gravar e reproduzir as imagens via televisão e hoje possuem não só os mais sofisticados aparelhos como também coleções de filmes, programas e entrevistas, que começam a permutar num dos clubes que se afigura como dos mais fechados. Até agora Luís Renato só conseguiu contactar 22 proprietários de videocassetes, embora acredite-se que existam mais de 60 na cidade. A exemplo do que ocorre em São Paulo, seu projeto é estruturar uma associação que permita o intercâmbio do material gravado e troca de experiências. Existem vários modelos de videocassete em utilização mas os que permitem melhores resultados são os JVC-6.700 e o Panasonic 3.200, que custam acima de Cr$ 140 mil. Uma fita para gravar duas horas de programa não fica por menos de Cr$ 3 mil (adquirida no Paraguai) e existe uma dezena de acessórios - como um aparelho que elimina os anúncios numa gravação ou outro que consegue rebater uma emissão de segurança que algumas distribuidoras de filmes já impregnam em suas cópias para televisão, justamente para evitar a "pirataria" que se constitui na copiagem e multiplicação de superproduções que menos de um ano após serem lançadas nos cinemas já chegam as televisões. Embora a Sonny anuncie que a partir de 1981 estará fabricando video-cassetes em sua unidade de Curitiba, numa primeira etapa os adeptos deste "hobbie" terão que continuar a recorrer aos aparelhos importados. A produção da Sonny será ainda experimental, com poucos recursos ao contrário das unidades fabricadas no Japão e Estados Unidos que, com múltiplas adaptações, permitem a reprodução perfeita de tudo que é emitido pela televisão. Xxx MEIA centena de técnicos em transporte rodoviário reuniu-se durante três dias no auditório Philuvio Cerqueira Rodrigues, do 9o Distrito do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem na semana passada. Discutiram problemas relacionados ao transporte de carga e passageiros entre o Paraguai e Brasil, na quinta reunião de uma série que vem sendo realizada para tratar de assuntos comuns aos dois países. As delegações, presididas pelos engenheiros Hélio Lessa de Sá Earp, diretor de transporte rodoviário do DNER e Juan Carlos Delgadillo Echague, diretor general de Transportes por Carretera, do Ministério das Obras Públicas Y Comunicaciones do Paraguai, esmiuçaram desde detalhes na fiscalização de cargas até cuidados que devem ser tomados no transporte de combustíveis e explosivos - além de aspectos turísticos no transito entre os dois países. Inclusive, nesta área, houve preocupação de desburocratizar certas normas que retardam e prejudicam os que procuram viajar tanto ao Paraguai como o Brasil.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
7
30/11/1980

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