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Aramis

Quem já estudou em Paris

Em 29 anos de atuação no Paraná o programa de Cooperação Técnica Francesa já possibilitou que mais de 170 paranaenses - ou pessoas aqui radicadas - estagiassem na França nos mais diferentes setores, aprimorando-se profissionalmente e, na maioria das vezes, voltando com alto know how - do que é uma prova os altos cargos que muitos dos ex-bolsistas ocupam atualmente. Mantido através da contribuição dos empresários franceses, o programa de Cooperação Técnica sempre foi orientado no Paraná pela Associação de Cultura Franco-Brasileira, mais especificamente por madame Helene Garfunkel, diretora-geral da entidade e que tem se empenhado para tornar realidade o sonho de centenas de jovens: estudar na França. xxx O artista Napoleão Potiguara Lazarotto, 50 anos, foi o primeiro paranaense a receber uma bolsa de estudos: em 1945, foi a Paris, onde, no ano seguinte, chegara o segundo bolsista enviado por madame Helene: Wilson Martins, crítico literário, professor universitário, há 10 anos residindo em Nova York. Houve um intervalo de 3 anos e só em 1950 seguiu a terceira bolsista: a professora Jamile Cury. No ano seguinte a bibliotecária Tereza Lacerda recebia uma bolsa e em 1952 seguia o advogado Carlos Godo Rocha. Nova interrupção até 1955, quando foi o engenheiro Isaac Milder (1928-1974). A partir de 1958 cresceram as bolsas: naquele ano foram 3 engenheiros e um médico, em 1959 eram 6 os que viajavam - entre os quais o engenheiro Pedro Viriato Parigot de Souza (1916-1973). Nos 29 anos de desenvolvimento do programa o de 1967 foi o mais pródigo para os paranaenses: nada menos que 19 puderam viajar para Paris. Em 1968 as bolsas caíram para 12, em 1969 subiram para 17, em 1970 caíram novamente para 15, em 1971 para 9, e em 1972 subiram para 11 e no ano passado apenas 5 destinaram-se no Paraná. Este ano, cinco engenheiros já receberam suas bolsas e se encontram em Paris: Júlio Cesar Stenghel Rispoli, Ladislau Dobrowoski, Luiz Roberto Dantas Bruel, Roberto Flávio Taddei e Ruy Leite de Carvalho. Aviso aos interessados: nos últimos anos, 90% das bolsas tem sido concedidas a engenheiros, médicos, sociólogos e químicos.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
4
17/09/1974

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