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Aramis

Rock, agora maior

O jornalista Tarik de Souza, disc-review do "Jornal do Brasil", revista "Veja", semanários "Opinião" e "Movimento", além de colaborador também da revista "Opinião", é hoje um dos nomes mais respeitados da crônica fonográfica brasileira. Independente, inteligente em seus comentários, sem preconceitos ou radicalismos, Tarik vem fazendo muito pelo bom jornalismo musical, dando orientações certas ao público consumidor. Há muito que Tarik sonhava em ter uma revista exclusivamente de música popular e, consciente da impossibilidade de tentar fazer uma publicação exclusiva de MPB - afinal a única experiência válida no campo foi de Lucio Rangel, lá por 1954, mas que infelizmente não passou do segundo ano - Tarik encontrou uma fórmula conciliatória: "A História e a Glória/Rock", que começou há quase um ano, em forma de fascículos mensais, publicando completos levantamentos sobre os ídolos do mundo pop, atingiu uma tiragem que permite, agora, a incorporação no fascículo do "Jornal de Musica", que vinha sendo lançado como suplemento avulso. A partir do número (nas bancas, Cr$ 6,00), "Rock passa a ter 40 páginas e dedicar maior espaço a emepebe. É claro, que a faixa básica de interesse é o apetitoso mercado jovem disputado também pela revista "pop", da Abril, mas sem o nível de informação da revista de Tarik)[.] Agora, a partir do número 10, "Rock" tem quarenta páginas de música popular, falando de todos os assuntos: desde equipamentos de som à reportagem da vida difícil do músico brasileiro (neste número, por exemplo, há excelentes matérias sobre o clarinetista Paulo Moura e o baterista Edson Machado). A equipe selecionada por Tarik de Souza para a sua publicação não poderia ser melhor: Luis Carlos Cabral (UH, Pasquim, Flor do Mal), Sérgio Cabral (Pasquim), Carlos Gouvea (Folha de São Paulo), Roberto Moura (UH, Pasquim), Maurício Kubrusly (Jornal da Tarde, Mais, Status) etc. Eles se unem aos três redatores principais da revista, Tarik de Souza (Ana Maria Bahia (Opinião, Livro de Cabeceira da Mulher) e Ezequiel Neves (Jornal da Tarde, Pop), formando assim a mais sólida equipe de especialistas em música já escalados por qualquer publicação brasileira.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
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18
11/10/1975

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