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Aramis

Santo Morales e o bolero que sempre embala amores

Vamos ser sinceros! Quem, na faixa acima dos 35 anos, que ainda prefere a boa bebida ao invés da droga, a música com harmonia ao [ensurdecedor] rock-pop etc. e ainda acredita que melhor do que uma mulher (ou homem, no caso das mulheres) só em dose dupla, que não encontra o momento certo para ouvir um bom bolero? Mexicano em suas raízes, o bolero é internacional em seu romantismo e se Verinha Walflor, a nossa mais organizada empresária, realizar o que planeja para dentro de algumas semanas teremos um legítimo festival bolerístico internacional no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto: Armando Manzanero seguido do Trio Los Panchos. Só fica faltando Roberto Yanez, mas daí seria pedir demais. Enquanto esta overdose de música e romantismo não chega, Santo Morales continua embalando romances com sua [série] "Boleros, com amor" cujo volume 3 a Sigla/Som Livre lançou há poucas semanas. Santo Morales sabe das coisas. Começa que ele no registro civil Sidney Morais do Espírito Santo é um paulista de Tatui, 57 anos, que aprendeu sempre a amar a boa música, cantando em grupos com Os Garotos Vocalista (1948), Os Quatro Amigos (1950) e o conjunto Farroupilha (1958), antes de formar com os irmãos Jane Vicentina (Tatui, SP, 1943) e (Sorocaba, SP, 1925) Os Três Morais, adotando o sobrenome materno (Morais). Os 3 Morais gravou 4 [elepês] - os três primeiros na formação [ original], o último quando Jane, já casada com o show-man Herondy Bueno, formando com ele uma dupla, foi substituída por Vera Lúcia, originária do conjunto Alpha Centauri. Jane & Herondy fizeram carreira; Roberto, hoje com 67 anos, está aposentado e Sidney continua em forma. Formando um grupo vocal-instrumental, Santo Morales tem uma agenda das mais ocupadas (contatos pelos telefones (011) 872-7811/831-0297), sendo requisitados para shows em clubes, convenções etc. Sem pretender inovar, mantendo-se fiel a um repertório tradicional, Santo Morales oferece músicas que agradam, que fazem bem, como os 21 tremas que, encadeados em [potpourris], estão neste [elepê] - no qual se ouvem clássicos como "Vaya co Dios", "Mia", "El Reloj", "Mi Carta", "Frenesi", "Farolito" e tantos outros. FOTO
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Música
4
12/04/1992

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