Tango, a receita certa para agradar o público
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de abril de 1992
Na semana passada, o ex-secretário (interino) de administração, Gino Azolin Neto, estreou com o pé-direito no campo de empresário de show [busines]. Entusiasmando-se em recente viagem a Buenos Aires com o show que assistiu no Viejo Almacen, não teve dúvidas: contratou o maestro José Colangelo e sua orquestra, para apresentarem seu show em Curitiba, Londrina e São Pulo. Estreando em Curitiba, em [três] espaços diferentes - Guaíra, na boite All Seasons, do Hotel Bourbon e no Clube Curitibano, "O Tango Do Viajo Almacen" teve um êxito tão grande que Azolin, alto executivo da Copel, já se animou a programar novos projetos na área empresarial.
SE José Colangelo e seus músicos e dançarinos fazem sucesso no Brasil, onde chegam pela primeira vez, sem terem discos ou vídeos aqui lançados, imagine-se o público de Uma Noite em Buenos Aires possue!
Anualmente, com pequenas mudanças, este supershow, faz extensas temporadas em todo o país e a de 1992 já iniciou no dia 18, no [Palladiu] em São Paulo, onde permaneceram até o último dia 5, seguindo depois para Campinas e agora passando por Santos, Brasília, Rio (Canecão), Curitiba (Guaíra, dias 7 e 8 de maio) e Porto Alegre.
Com uma mídia promocional segura, público fiel, "[Uma] Noite em Buenos Aires" teve um faturamento extra: a Sigla, associada ao empresário Manoel Poladian, e com um projeto do experiente Heleno de Oliveira, produziu o disco reunindo mais de 40 temas musicais do espetáculo, em interpretações dos cantores solos - Raul Lavic, Marta Cors, Roberto Achaval, com o Sexteto Mayer e as Guitarras Argentinas. Só no hall dos teatros e casas de espetáculos em que "Uma Noite em Buenos Aires" será apresentada a venda deste disco (disponível também em CD/cassete) já é grande - mas também nas lojas vem sendo [um] dos mais [procurados]. As músicas são conhecidas, as interpretações não tem nada de excepcional, mas o público nem quer saber! Simplesmente adora poder levar para casa ao menos sonoramente o espetáculo foi aplaudir ao vivo!
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