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Aramis

Vocalistas

Um punhado de músicas francesas e italianas, em bonitas vozes, na praça. E como a dieta, geralmente, é na base da música americana, faz bem ouvir a boa música daqueles países que nos chega sempre com tanto atras, enquanto no eixo, anglo-americano... Bem deixa, para lá! De princípio, Gerard Lenorman, que esteve no Brasil, há algumas semanas, participando da festa de entrega do troféu Moliére, em São Paulo, com apresentação também em Brasília, nome popular na França, mas até agora desconhecido entre nós, ganha a chance de aparecer também em disco: "Drôles de Channsons" (CBS/EPIC, 144206, outubro/77), o traz com canções românticas, de diferentes autores: "comme une chanson bizarre", "S(il vous plait les nuages", "Le cathédrales", "Le Temps", "Gentil dauphin triste", "Michele" e "Drole de chanson", entre outras. Salvador Adamo, conhecido e admirado desde o êxito de "J'-Comme Femme" - que no Brasil teve versão do franco-marroquino paulistano Gilbert - fez um ( ( no Olympia, cujos momentos mais marcantes estão num lp (EPIC/CBS, 144226, outubro/77). Acompanhado por grande orquestra, sob regêcia de Franck Fievez, Adamo apresenta apenas músicas próprias: "Tombe La Neige", "Miroir Magique", "Inch Allah", "Il N'Y A Pas D'Amour Sans Peine", "Le Cirque D'Antony", "La Colombe", "Toujours La Même Histoire", "Louise", "Si Tu Étais", "Rose De Lune", "Mês Mains Sur Tes Hanches" e "Manuel". Não tenho certeza se Joe Dassin é filho do cineasta Jules "Nunca aos Domingos" Dassin. Mas se for, ele está para a música francesa como pai para o cinema. Pois o seu novo lp (EPIC/CBS, 144182, outubro/77), é um dos mais agradáveis álbuns de música francesa aparecidos nos últimos meses, com ao menos uma faixa antológica - "Ma Musique", pela vibração, comunicabilidade e beleza dos arranjos compositor de algumas faixas ("Le Costume Blanc"), mas baseando mais o repertório em trabalhos de Pierre Delanoe (autor de todas as faixas, com diferentes parceiros), Dassin canta com embalo, alegria, ritmo e tranqüilidade, fazendo deste um dos álbuns indispensáveis a quem cabe curtir a música francesa. Entre as melhores faixas, afora, "Ma Musique", "Piano Mecanique", "Et Si Tu NN'Existais Pas", "Chanson Trist" e "L'Albatroz". Petula Clarck é uma atriz e cantora inglesa que ficou famosa pelos filmes que fez nos EUA, inclusive um dos últimos musicais de Fred Astaire ("Finnian's Rainbow"). Mas, artista eclética, ela canta maravilhosamente bem em francês, o que mostra em seu último lp (CBS/EPIC, 144297, outubro/77), com orquestrações cuidadosas de Guy Matteoni e um repertório de ótimo nível, entre músicas francesas, originalmente - ou versões muito felizes. Um disco que, como o do Joe Dassin, recomendamos sem restrições. Melhores faixas: "Je Reviens", "Le Solei Est Amereux", "Ma Verite", "Sauve Moi", "Le Chevalier", "C'Est Ma Destinee" (de sua autoria) e uma bela versão de "Don't Cry For Me, Argentina", que em francês ficou "La Chanson D'Evita".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Música
26
27/11/1977

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