Reiniciando a série "Segunda Viva no Guaíra", com espetáculos às segundas-feiras, ingressos a apenas Cr$ 5,00, o diretor artístico da FTG, J. D. Baggio, e o coordenador da promoção, Juca, estão preocupados a diversificar os espetáculos oferecidos. Há duas semanas, o grupo Yrynus Guerra Fria, que ali apresentou-se, pela primeira vez, foi uma agradável surpresa.

Cada vez que ouço um disco de música clássica, com intérpretes nacionais, lembro-me das palavras de Maurício Quadrio, durante 8 anos o diretor de projetos especiais na Phonogram, agora orientando o setor internacional da Odeom: "O artista que consegue a chance de fazer um disco de música clássica no Brasil tem a obrigação de gravar autores nacionais". Felizmente, depois que Quadrio provou que o brasileiro não teme a música clássica, vem aumentando as edições - para um público seguro e de alto poder aquisitivo.

Duas trilhas sonoras importantes na praça: uma, lançada com atraso de três meses, perdendo a oportunidade da estréia do filme ("Isso Também Era Hollywood"). Outra, antecedendo ao filme e ajudando, desta maneira, a sua badalação: "All This And World War II" (ainda sem título em português). Ambas, trilhas recomendáveis aos colecionadores.

A fraquíssima memória bibliográfica paranaense vai ganhar algumas páginas do fosfato graças à visão dos conselheiros e diretores da Fundação Teatro Guaíra: já está em processo de assinatura de contrato, a edição de "Teatro na História da Cultura do Paraná" do professor Benedito Nicolau dos Santos Filho.

Um projeto de características inéditas no litoral paranaense está aguardando apenas a aprovação da Prefeitura de Guaratuba para ser deslanchado: um condomínio horizontal, em privilegiada área daquele município, a poucos metros do mar. A iniciativa é do arquiteto Sérgio Todeschine Alves, que une a sensibilidade de diretor do Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico, com uma sólida experiência no setor de projetos residenciais, além de ter coordenado, há pouco, trabalho de grandes proporções para poderoso grupo empresarial, na cidade de Itu, SP.

Produtor das mais importantes reedições da música brasileira (e também internacional), o pesquisador João Luiz Ferrete está empenhado agora em revalorizar o compositor paulista Décio Pacheco Silveira, autor, nas décadas de 20 e 30, de valsas, serenatas e maxixes que fizeram sucesso em São Paulo, mais ainda um nome desconhecido. Uma de suas valsas foi "Nossa Senhora do Amparo", bastante executada nos anos 30, mas que poucas vezes foi a ele creditada. Também é o autor do maxixe "Maxambombas e Maracatus".