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Aramis

Artigos por data (1988 - Maio)

Luz e movimento em suas imagens

Cinemaníaco desde a primeira infância quando, garotinho no bairro do Capanema, não perdia os bang-bang classe "b" e seriados que eram projetados no antigo cine Morgenau, Poty sempre foi um apaixonado pelo cinema. E muito de sua amizade com Valêncio Xavier, seu parceiro em dois livros, prende-se as imagens que ambos sempre curtiram.

Harbach vira Stefan e é dono de vídeo em LA

Quem diria, o bom Estevão virou Stefan e acabou dono de um vídeo-clube em Los Angeles. Paixão pelo cinema nunca lhe faltou. No início dos anos 60, ainda adolescente, Estevão Rainer Von Harbach, apaixonou-se tanto por uma estrelinha do cinema, Hayley Mills, que aqui fundou um fã clube em sua homenagem. Primeira de suas iniciativas na área do cinema, sua razão de ser e existir há 30 anos. xxx

No campo de batalha

O advogado Constantino Viaro, superintendente da Fundação Teatro Guaíra, recebeu a programação detalhada do super Festival de Artes de Nova Iorque, que começa no próximo dia 12 e inclui mais de 300 eventos das diferentes áreas e não resistiu. Com apoio entusiástico de sua bela esposa Vânia, já tratou de retirar uma reserva da poupança e marcar passagens para a Big Apple. xxx

Sharp faz a maior premiação musical

Mais do que uma grande promoção em favor da música brasileira, o Prêmio Sharp de Música Popular - Troféu Vinícius de Moraes, que chega ao seu final, na noite de terça-feira, 31, com a entrega dos troféus aos escolhidos nas categorias (Teatro D. Pedro I, Hotel Nacional, Rio de Janeiro) é um (primeiro) passo para que se possa ter, no Brasil, uma distinção anual com a mesma dignidade que faz do Grammy ter hoje, para a música, o mesmo peso, que o sexagenário Oscar tem para o cinema.

Os 68 escolhidos

São 66 troféus em oito categorias - além de três prêmios especiais - música do ano para "Passarim", de Antônio Carlos Jobim; melhor projeto gráfico para o paranaense Elifas Andreato pelo álbum "Malandro" de Martinho da Vila e uma premiação para Roberto Carlos por sua "contribuição artística".

Implantando o Grammy Brasil

Há dois anos que a festa de entrega do Grammy, instituída pela Academia de Artes e Ciências Fonográficas, nos EUA, em 1958, vem sendo apresentada, via televisão, também para o Brasil. Ainda sem o fascínio do irmão mais velho - o sexagenário Oscar (desde o final dos anos 60 acompanhado também pela televisão), o Grammy está fazendo com que o público conheça melhor a extensão de um dos setores mais ricos do show business - o discográfico, hoje com lançamentos simultâneos em todas as partes do mundo.

Cresce no Brasil o mercado de trilhas

Até que ponto a música do cinema resiste sem a força das imagens? Eis uma questão ampla e que para ser convenientemente desenvolvida exige longos ensaios, mesmo livros - aliás, raros internacionalmente, inexistentes em língua portuguesa. Um fato, entretanto, é certo: a sound track tem um público fidelíssimo, que neste primeiro semestre cresceu aproximadamente 12% em relação ao ano passado.

Nem só de Mancini vive a música para os filmes

Existem dois tipos de colecionadores de trilhas sonoras: os que procuram ter absolutamente tudo que foi editado - o que exige caras importações (já que no Brasil, as trilhas sempre foram lançadas esparsamente) e os que elegem compositores de sua preferência e tornam-se expertos em suas obras.

Linhares, 83, começa a escrever a História de nossa literatura

Aos 83 anos - completados no dia 11 de fevereiro, Temístocles Linhares, professor, ensaísta, crítico, está em total força criativa. Encerrando agora seu trabalho como um dos membros do Concurso Nacional de Contos - Prêmio Paraná (a comissão reúne-se terça-feira, para apontar os vencedores), o professor Linhares já começa a organizar seus apontamentos, aprofundar pesquisas para um projeto longo e trabalhoso: escrever a história da literatura do Paraná. O convite partiu do secretário René Dotti, admirador da capacidade intelectual do velho mestre.

A Patrulha da Madrugada e uma polêmica nos dourados anos 30

Naquele final dos anos 30 eles eram conhecidos na provinciana Curitiba de menos de 100 mil habitantes como A Patrulha da Madrugada. Nos sonhos intelectuais dos vinte e poucos anos, faziam aquele jornalismo que era uma mistura da mais sadia boêmia embalada com a tinta literária, nas páginas da "Gazeta do Povo" e "O Dia" - os dois principais jornais da época.

Aqueles jovens premiados dos primeiros concursos

Pelo menos três dos seis escritores convidados para o Seminário de Literatura (Biblioteca Pública, 6 a 10 de junho), evento paralelo para marcar o reaquecimento do concurso nacional de Contos, aceitaram vir a Curitiba com uma certa dose de emoção. Dois deles, mais jovens, por terem justamente tido na antiga fase do concurso nacional de contos, suas primeiras oportunidades de aparecer nacionalmente. E a única mulher presente ao seminário como conferencista - Edla Van Steen - por ter raízes profundas com Curitiba, onde passou sua adolescência.

O retorno de Edla Van Steen

Embora tenha alguns parentes em Curitiba - inclusive uma irmã, há anos que Edla Van Steen não é vista na cidade. É verdade que ela também tem estado muito ocupada, inclusive tendo passado uma longa temporada na França, com seu marido, o ensaísta de teatro Sábato Magaldi, ex-secretário da Cultura de São Paulo e respeitado como o maior scholar da crítica teatral brasileira. O casal estará na cidade no dia 9, para a dupla palestra no Seminário de Literatura: Sábato falando sobre "O texto teatral" e Edla abordando as "Dificuldades editoriais na ficção brasileira". xxx

Zé une-se a Al e tocará pelo mundo

José Renato, compositor, cantor e violonista em escalada internacional, aproveitou uma breve interrupção em seu calendário de muitas viagens para vir a Curitiba, tratar de alguns assuntos familiares, ligados ao inventário de seu pai, o jornalista Simão de Montalverne, falecido há poucos meses. Embora carioca de nascimento, Zé Renato morou muitos anos em Curitiba, pois seu pai aqui chegou em 1966, como chefe da sucursal do então oposicionista e forte "Correio da Manhã". Foi aqui que Zé desenvolveu suas primeiras composições, tendo em Heitor Valente um primeiro parceiro.
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