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Aramis

Artigos por data (1989 - Agosto)

Uma bela gringa (em forma) na batalha das entrevistas

Foi uma maratona. Poderia-se dizer, em linguagem mais popular, uma tourada. Mais de 50 entrevistas - entre coletivas e exclusivas, falando para mais de 200 jornalistas em quatro dias - o primeiro (13) em São Paulo, no Caesar's Park, três outros (14/15/16) no Rio de Janeiro, saindo de sua suíte presidencial no 8º andar do Rio Palace Hotel apenas pela manhã, para fazer o seu indispensável cooper, um dos motivos que a conserva, aos 51 anos (52 a serem completados no dia 21 de dezembro) uma mulher belíssima, longe de parecer uma cinqüentona.

Um épico que mistura ficção e realidade

Rodado no México, entre janeiro a abril de 1988, "Old Gringo" deveria ter sido lançado pela Columbia nos EUA em dezembro do ano passado, a tempo de concorrer ao Oscar. Entretanto, devido a dificuldades de montagem e finalização, o diretor Luiz Puenzo preferiu retardá-lo - ficando assim reservado para temporada 89 (estréia dia 6 de outubro em 300 cinemas nos EUA, num sistema de lançamento que será ampliado a proporção que obtenha maior repercussão).

O canto das novas, belas e entusiásticas mulheres

O canto continua sendo das mulheres. No Brasil e no Exterior, pacotes de lançamentos destacam cantoras que vão desde o retorno de uma veteraníssima como Eydie Gorme (quem não lembra dos tempos em que dividia sucessos com o Trio Los Panchos!) até estreantes como Paula Abdul e Stevie Nicks, sem contar duas criolas da melhor cêpa - Diana Ross e Natalie Cole.

Diana e Natalie em retorno com astral

As vésperas de 20 anos de sua carreira solo, Diana Ross, ex-Supreme, uma cantriz que mostrou seu talento ao interpretar Billie Holyday em "O Ocaso de uma Estrela" (The Lady Sings the Blues) é hoje uma milionária da música. Tanto é que se tornou uma das principais acionistas da Motown, gravadora que tem apenas artistas negros em seu elenco e no qual gravou seu novo elepê "Working Overtime" (fora dos EUA, distribuído pela EMI Records).

Jazz after hours foi o melhor de New Orleans

Só quem não tinha compromissos na manhã de sábado e pode ficar até às 5h30 no Clube Curitibano é que ouviu/viu, realmente, o bom jazz. Afinal, como sempre acontece em encontros deste tipo, o "Jazz After Hours" que tem a maior espontaneidade, com os instrumentistas fazendo aquilo que sabem: a improvisação e criação sonora up to date, no momento.

Risos (e sorrisos) dos perdedores

É verdade!

Woody Allen, o teorema das emoções

"Não é possível aprisionar os sentimentos profundos". (Marion, personagem de "A Outra"). O teorema parece se completar: há oito anos tínhamos a hipótese com os dados enunciados nos personagens femininos de "Interiores".

"No", do paranaense Duque, venceu no RioCine

Graças a remanescentes em vídeo no sistema VHS, realizados por integrantes da hoje extinta Turma do Balão Magico (frustrada tentativa de agrupar jovens cineastas e videomakers da cidade, que teve sua fase entre 1986/87), o Paraná acabou tendo uma presença, mesmo que tímida, na parte competitiva, em vídeo, do V RioCine Festival, encerrado sábado, 19, no Rio de Janeiro. Altenir Silva (Bolinha), concorreu com seus vídeos "Morcego" (8 minutos) e "Os Agentes" (28 minutos), fotografados por Werner Schulmann, este autor de "Volk" (15 minutos), também em competição.

Curitiba perde de assistir a mostra de imagens ecológicas

Em julho último, durante o XVII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, Walquíria Barbosa, que há cinco anos organiza e dirige o RioCine Festival, num encontro informal, no qual participou a professora Elisa Gonçalves, secretária adjunta do Ministério da Cultura, manifestou sua simpatia de que uma seleção dos muitas curtas, médias e longas com a temática ecológica que reuniria para o festival, pudesse percorrer as cidades "nas quais houvesse interesse".

Boas opções da CIC e um filme de Saura

Não é sem razão que a CIC Vídeo continua a liderar as vendas junto as locadoras com alguns dos títulos mais procurados pelo público. Afinal, esta multinacional sabe diversificar seus lançamentos atingindo diferentes faixas de espectadores. De seu último pacote, estão chegando as locadoras:

Carnavalização de Bakhtin no mundo de "Annie Hall"

Ao decidir fazer sua tese de mestrado em literatura sobre Woody Allen, centrando o núcleo central em "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" - um filme realizado há 12 anos - a professora Denise Araújo optou pela linha interpretativa desenvolvida pelo lingüista e semiólogo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975).

A raposa ganhou espaços e traz festival de inéditos

Nos anos dourados da cinelândia curitibana, os filmes da MGM eram exibidos exclusivamente no Cine Ópera - inaugurado em 1943, enquanto que o seu principal concorrente, o Avenida, bem mais antigo (foi aberto em 1º de maio de 1929, com "Moulin Rouge") tinha as produções da 20th Century Fox, alternadas com as da Universal (que, depois passavam para o antigo Ritz). O Cine Theatro Palácio, do pioneiro Henrique Oliva, tinha nas produções da Paramount a sua grande força para atrair os espectadores da tranqüila Curitiba de pouco mais de 100 mil habitantes - mas que lotavam as salas de exibição.

Curitibana faz tese (nos EUA) sobre filme de Woody Allen

Se não tivesse passagem marcada para retornar aos Estados Unidos na noite de hoje, Denise Correa Araújo teria assistido "no mínimo mais três vezes ao filme "A Outra" (que quarta-feira saiu de exibição no Bristol, após uma magra semana com apenas 400 espectadores). Só que Denise é uma espectadora muito especial: é a primeira brasileira a se lançar num projeto intelectualmente audacioso - escrever uma tese sobre Woody Allen.

Tucker, o sonho (automobilístico) americano

Em 1956, quando Preston Tucker morreu, os cinqüenta e poucos carros que ele havia conseguido construir já eram jóias valorizadíssimas para os fanáticos pelo automobilismo. Afinal, baseado nos princípios da aerodinâmica, o "Tucker Torpedo" possuía detalhes inovadores para a época: um único botão que abria e fechava todas as portas, um farol central, freios de disco, injeção de combustível e vários mecanismos de segurança, incluindo um pára-brisas ejetável. O preço original de fábrica para o carro era de US$ 2.450,00.

Um astrônomo na biblioteca

O astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, um dos mais renomados do Brasil, participa nesta terça-feira às 15 horas, de bate-papo informal no auditório da Biblioteca Pública do Paraná. A iniciativa é da secretaria de Estado da Cultura e do Centro Cultural da IBM do Brasil, constituindo-se em atividade paralela ao segundo módulo do projeto "A Propósito de Galileu e Brecht", que terá início no mesmo dia.

Castelos de Juarez Machado valem mais de US$ 100 mil

O arquiteto Waldir Simões de Assis que já se divide entre as pranchetas de seu escritório e a galeria de arte que leva o seu nome, poderá, no futuro, também se firmar como editor de obras de arte. Afinal, a experiência que vem adquirindo na produção dos mais belos catálogos dos artistas que expõem em sua galeria o está fazendo merecedor da admiração de quem sabe apreciar trabalhos de alto nível gráfico.

Pintando o 7

Depois de uma individual de Fernando Velloso, a ArteStil reuniu mais dois pintores da mesma geração: Jair Mendes e Domício Pedroso. Pena que o casal de marchand, Sérgio e Lilian Cabral, não tivessem dado o título de "30 mais 30 mais 30" para a mostra. Explica-se: tanto Jair como Domício estão comemorando 30 anos de atividades profissionais, já que começaram a atuar no mercado em 1959. E cada um expõe 15 telas nesta individual. xxx

No campo de batalha

Uma correção ao texto de ontem sobre a professora Denise Correa Araújo, que retornou na sexta-feira ao Arizona, em cuja universidade trabalha em tese de mestrado sobre o cineasta Woody Allen. O seu primeiro marido foi o médico Eurípedes Ferreira, professor hematologista e imunologista, professor da Universidade Federal do Paraná e pai de seus dois filhos, Rodrigo e Adriano. Seu segundo marido - que a acompanha nos Estados Unidos - é o economista Hamilton Lobo Filho, funcionário (licenciado) do IBGE. xxx

Os irmãos Taviani em Curitiba para uma mostra retrospectiva

Os irmãos Taviani em Curitiba, quem diria?

O Coelho do Paraná nas telas do mundo

O curitibano Ariel Coelho está agradando as audiências internacionais. Com seu tipo físico marcante, o ator formado pelo Curso de Arte Dramática da Fundação Teatro Guaíra e que teve nas peças de seu amigo Antônio Carlos Kraide as primeiras chances de aparecer no palco, vem sendo requisitado para as produções internacionais rodadas no Brasil. Em 1985 o inglês John Boorman o escolheu para fazer um padre que aparecia com destaque (inclusive alguns diálogos) em três seqüências de "A Floresta das Esmeraldas" (The Esmerald Forest).
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