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Abel Ferreira

Hermínio, uma autobiografia!

Ele é poeta, letrista, produtor fonográfico, diretor de shows, bom amigo e excelente copo. Tem o dom de fazer coisas bonitas em tudo que se propõe, seja uma música, um show, um livro. Seus amigos espalham-se pelo mundo e é um dos batalhadores pela cultura de raízes, valorizando tudo que é brasileiro da gema. Já houve até quem o quisesse como Ministro da Cultura ou presidente da FUNARTE - sem falar na Secretaria da Cultura do Rio de Janeiro. Mas ele prefere ser apenas um agitador cultural lutando pela MPB, fazendo projetos belíssimos - como o Bello de seu nome.

Villa Brasil, o clássico com a regência de Morozowicz

Num País em que as orquestras se contam nos dedos e a música dita clássica, quando muito, atinge gravações que com 3 ou 4 mil unidades já são consideradas best-sellers, o fato de uma Orquestra de Câmara, fundada há apenas 6 anos, atingir o seu oitavo elepê e exibir um currículo com quase 100 concertos - incluindo entre os solistas que com ela já atuaram nomes de expressão internacional como Jean Pierre Ramapla, Maurice Andre, Ingrid Haerler, Arthur Moreira Lima e Antônio de Menezes, não deixa de ser fato dos mais significantes.

Luciano e seu grande amor pela nossa MPB

Na segunda-feira, 13, Luciano Lacerda pediu a um de seus filhos que fosse a loja da FUNARTE para adquirir os livros sobre João de Barro ("Yes, Nós Temos Braguinha", de Jairo Severiano), Capitão Furtado (de autoria de J. L. Ferreti) e Custódio Mesquita (de Bruno Ferreira), que haviam chegado há poucos dias. A grave doença que o mantinha na cama, não impedia que Luciano, 66 anos, mantivesse o interesse por aquilo que mais amou depois de sua família, ao longo de sua vida: a música brasileira.

Cultura "Lameira"

Dalmo Castelo, da coordenação de recursos e promoções da Funarte, teve um dia muito proveitoso em Curitiba, na última quarta-feira. Acertou alguns detalhes da promoção "FotoSul", promovida pela Empresa Jornalística Caldas Júnior com patrocínio do Bamerindus e fez um primeiro contato com a Volvo. Ns busca de recursos para financiar projetos culturais, levou aquela multinacional, proposta das mais interessantes: pesquisa sobre os "lameiros" - ou seja, a criatividade popular nas peças de borracha que são colocadas nos caminhões.

Compositoras

Se a Odeon perdeu para a Polygram um de seus melhores artistas - o extraordinário João Nogueira, que admiramos desde sua estréia, 8 anos passados, com as faixas "Homem de Um Braço Só" e "Mulher Valente é Minha Mãe" (lp "Quem Samba Fica", produção de Adelzon Alves), ela conquistou agora uma cantora-compositora do mesmo nível e da mesma família: Gisa Nogueira, cujo talento há muito já fazia com que fosse inexplicável o seu não aproveitamento em lp (fez um modesto compacto na Top Tap, sem qualquer divulgação).

No campo de batalha

Quando tantas pessoas lutam para conseguir a concessão de prefixos, os herdeiros de João Chede (1904-1978) tiveram um atitude bastante rara: doaram a Rádio Ipiranga, de Palmeiras, à Arquidiocese de Curitiba, que passou, assim, a contar com mais uma emissora em sua rede. Iniciando como rádio-amador, nos anos 30, João Chede instalou a Ipiranga há 31 anos passado e foi também o fundador da rádio Antoninense, esta vendida, há alguns anos, também para uma ordem religiosa.

Em todas as rotações ...

1 - Ray Conniff, orquestra e coral, chegam quarta-feira a Curitiba, para um espetáculo no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, e com isso a CBS tem chance de vender todos os discos em catálogo do repousante maestro. Aos 18 que já estavam nas lojas, acrescenta-se agora mais quatro elepes, montando sucessos avulsos destes últimos anos: "Strangers In The Night", "Smoke Gets In Your Eyes", "Hey Jude" e "The Shadow Of Your Smile". São mais de 50 digestivas e acolhedoras faixas, no estilo doce e anos 50 que faz da orquestra de Conniff atrair sempre uma faixa fiel de público.

João & Clementina

Por cinco vezes, as quase 2 mil pessoas que lotavam o Guairão, terça-feira, ao entardecer, puseram-se em pé para aplaudir Clementina de Jesus e João Bosco, que ali estarão se apresentando ainda hoje e amanhã. Foi emocionante ver o público - principalmente jovens - tributar a Clementina de Jesus, 75 anos, apenas 13 de carreira profissional, o respeito e admiração que merece, como intérprete de raízes tão brasileiras, autêntica, com uma garra e uma fortaleza vocal que a fazem única e definitiva.

Marinho com Pixinguinha

Não poderia haver melhor escola: Marinho Galera, violonista e compositor de méritos, rapaz organizado e que garantiu o sucesso de muitas promoções da Fundação Cultural, deixou aquela instituição, e agora vai partir para um trabalho mais importante - a coordenação regional do Projeto Pixinguinha.
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