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Bowie, Hendrix e prêmios a quem exibe bons filmes

Há três meses, o must cinematográfico na Europa é "Absolute Beginners", longa metragem de Julien Temple, vindo da área do vídeo-clips (e que esteve duas vezes no Rio, fazendo este tipo de produto). Mais uma vez, o astro é David Bowie, mas aqui num papel diferente de suas dramáticas atuações em filmes como "O Homem Que Caiu do Céu" ou "Furyo".

"A Cor Púrpura " da injustiça do Oscar

Para provar de que não é apenas o golden boy do cinema de entretenimento, capaz de acumular os maiores sucessos de bilheteria, Steven Spielberg, 40 anos, realizou no ano passado um dos filmes mais emocionantes dos últimos anos: "A Cor Púrpura". Indicado a 11 Oscars, não teve uma única premiação na noite de 24 de março, na 58ª festa de entrega dos troféus, confirmando-se, assim, mais uma clamorosa injustiça da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

A estrela que renasce com brilho há 44 anos

Em busca dos filmes perdidos. Esta parece ter sido a palavra de ordem lançada há alguns anos, por apaixonados arqueólogos cinematográficos preocupados em recuperar longas seqüências que, nas salas de montagem, foram cortadas de filmes clássicos, para frustração de seus realizadores. Exigências do mercado exibidor refratário a longas-metragens acima do normal (o que prejudica a rentabilidade imediata do filme) tem sido carrasco de muitas obras-primas, levando a guilhotina nas salas de corte fundamentais seqüências concebidas pelos realizadores.

As quatro vezes em que a bela estrela nasceu

Entre os pecados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood está, sem dúvida, o fato de não ter dado a Judy Garland (1922-1969) o Oscar de melhor atriz em 1954. Assim como foi imerecida a premiação de "Three Coins In The Fountain" (Jule Styne/Sammy Cahn), de "A Fonte dos Desejos" - e grande sucesso de Frank Sinatra na segunda metade dos anos 50 - em detrimento ao antológico "The Man That Got Away" (Gershwin/Arlen) que havia obtido indicação ao Oscar de melhor canção.

O boneco dourado que ilumina sonhos

Dessa vez, pelo menos três dos cinco filmes que amanhã à noite concorrem ao Oscar já são conhecidos do público: "A Testemunha" permaneceu várias semanas no Condor, no ano passado, retornou posteriormente no Lido I e em breve deve ter uma terceira reprise, caso seja o vencedor. "O Beijo da Mulher Aranha" está lotando o Palace-Itália desde quinta-feira e ali permanecerá no mínimo por dois meses, na previsão de Antoninho Pereira Coelho, o gerente da casa, acostumado ao lançamento de filmes de grande sucesso ("Os Deuses devem estar Loucos", "Amadeus").

Mulher Aranha teve a ajuda de nosso Alice

Até agora ninguém se lembrou de destacar que há um curitibano - Mauro Alice - na equipe que ajudou a fazer de "O Beijo da Mulher Aranha" o grande filme do ano (pré-estréia amanhã; lançamento quinta-feira, 20, no Palace Itália).

Duas obras-primas em cartaz

A Rosa Púrpura do Cairo no Ritz e Paris, Texas no Groff. Imperdível para quem ainda não viu e um presente para os que já conhecem. Algo raro de acontecer: uma semana sem nenhuma estréia. Falta de filmes inéditos? Crise de público?

Huston, 80 anos, com humor e competência

No ano de seu 80° aniversário, John Huston era o favorito na festa do Oscar-86. Afinal, além de sua competência como diretor ao longo de 35 filmes marcantes - mesmo nos momentos mais fracos - havia o aspecto emocional: poderia repetir-se no Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles, na noite de 24 de março último, indiretamente o que emocionou os espectadores na 25ª festa do Oscar, em 1948: John Huston recebendo os troféus de melhor diretor e roteirista e seu pai, Walter Huston (1884-1950) premiado como melhor coadjuvante por "O Tesouro da Sierra Madre".

Terror, o marketing da Empire para o cinema-86

Dentro de três semanas acontece a mais aguardada festa do cinema mundial: a entrega do Oscars - mágica noite de entretenimento e marketing cinematográfico que do Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles, é acompanhado, via satélite, pela TV, por milhões de cinemaníacos espalhados por todo o mundo. Desde 1927 que a indústria cinematográfica americana tem nesta promoção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood o seu grande ponto-de-vendas, pois a simples nomination ao dourado boneco significa projeção, fama e fortuna aos indicados.
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