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Adalice Araújo

Adalice, Sade & Rones

Normalmente doce e maternal em suas bondosas referências críticas, a professora Adalice Araujo, mostra-se ácida ao justificar os critérios pelo qual a comissão responsável pela programação da galeria de arte do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos vem agindo. Adalice, sempre bondosa com todos os artistas da terra (e de fora), lembra diversos talentos que foram lançados em individuais naquela galeria - Bia Wouk, Eduardo Zimmerman, Rones Dunke, Isabel Bakker, Margarida Weisheimer. Agora, Adalice não poupa elogios a Daisy Aderne Carneiro, gravurista que desde ontem ali mostra seus trabalhos.

Artigo em 18.04.1975

Da professora e crítica de arte Adalice Araujo, formada em Roma e professora da Escola de Música e Belas Artes e da Universidade Federal do Paraná, preocupada com as reformas propostas para a Catedral Metropolitana: - Se os defensores do projeto julgam necessário desfigurar a Catedral em nome das celebrações da nova liturgia, não seria melhor transformá-la em museu, com o tombamento de seus bens e alfaias e construir uma nova Catedral, funcional e vanguardista, capaz de dar oportunidade, com a verba disponível, aos nossos novos valores?

Artigo em 09.04.1975

Curitiba ganhou o seu primeiro minicinema drive-in: José Maria Ribas, (ex-Senhor Clube) proprietário da boate Gaiola, na Rua Angelo Sampaio, inaugurou na semana passada um drive-in, em 16mm e super-8, para 30 automóveis. De início, ingênuas comédias pastelão e desenhos animados, mas o plano e incluir também "programas adultos". Quem não gostou da idéia foi a crítica Adalice Araujo, vizinha da Gaiola e que há muito já se queixa do barulho no local. O médico Murilo de Oliveira Paiva, 60 anos, 3l5 de clínica homeopática, diretor da Clínica Dr.

Artigo em 12.04.1975

O publicitário Laertes Domingues, da Mirte Propaganda (ex-Ponto 2) teve uma idéia original: dia 7 de junho, no ginásio do Atlético, promoverá o I Forró do Paraná. Já contratou Maria Inês e sua gente e acredita que este será o início de uma nova fase de recreação para as classes mais humildes da população - esquema já aprovado em São Paulo e Guanabara, onde já centenas de "Forrós", muitos deles ocupando antigos cinemas. -x- Falando em cinema que se transforma, o ex-exibidor Alberto Manassés Junior está transformando o antigo cine Guarani, no Portão, em supermercado.

A Catedral e sua reforma

A União Cívica promoverá ao entardecer de segunda-feira sua sede do Alto de São Francisco, uma reunião que terá em pauta assunto pouco usual de ser tratado nas tertulicas reuniões daquela entidade: discussão das modificações que se pretende impor na Catedral Metropolitana.

Anos 60 nas artes plásticas no MAC

O Museu de Arte Contemporânea do Paraná promove desde ontem a mostra retrospectiva dos artistas plásticos Juarez Machado, Fernando Calderari, João Osório Brzezinski e Helena Wong. Enquanto isso, três galerias da cidade - Acaiaca, Arte Correia e Simões de Assis - apresentam a obra atual desses artistas, os quais começaram a se destacar na década de 60.

As mulheres, os desenhos e a genética

Com uma tímida [discrição] que faz com que mesmo os mais badalativos habituês e vernissages de nosso mundo plástico não a conheçam pessoalmente, Margarida Weisheimer, 24 anos, da turma de 1969 da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, praticamente é uma revelação para que se interessa pelas artes plásticas.

Numeradas

1 O lapeano Lafayette, até agora o mais conhecido escultor primitivo do Paraná, ganha a partir de hoje um concorrente: Adalice Araújo e Aroldo Murá se entusiasmaram com os santos de Antônio Alves Ferreira, ex-açougueiro e agora dono de um pequeno armazém, que promovem uma individual de seus trabalhos (21 horas, galeria do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos). Aos 29 anos, residindo em Ariranha, município de Ivaiporã, Antônio Ferreira tem suas obras de inspiração religiosa descritas por Adalice "como ritmos de cantochão, diatônicos, solenes, agrestes e livres".

As esculturas de Antônio

A inauguração da exposição de esculturas do artista primitivo Antônio Alves Ferreira, na Galeria do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, demonstrou que em nossa cidade os vernissages constituem antes de tudo manifestações sociais, atraindo um certo tipo de público mais motivado artificialmente do que, na verdade, culturalmente, em termos de conhecer e prestigiar a boa arte.

As fitas de Adalice

Pesquisadora das ares plásticas no Paraná, a professora e crítica Adalice Araújo vem há muitos anos gravando depoimentos dos mais representativos nomes de nossa pintura e, graças exclusivamente a esta sua dedicação pessoal, existem preciosos depoimentos dos mestres Guido Viaro (1897-1971) e Arthur Nisio (1906-1974), um total de 4 horas de inteligentes e históricas revelações. Entendendo o significado destas gravações para a "memória" de nosso Estado, Adalice vai ceder cópias para o arquivo do Museu de Arte Contemporânea.
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