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Do "Satyrycon" felliniano às histórias de David Byrne

Do "Satyrycon" felliniano às histórias de David Byrne O ano começou com força total no mercado de vídeo. Dezenas de lançamentos - de mediocridades plenamente dispensáveis a filmes de qualidade - fazendo ampliarem-se as opções nas locadoras, para um público cada vez maior. Vamos a rápidos registros de alguns lançamentos recentes. SATYRICON DE FELLINI

Nova distribuidora traz excelente filme soviético

A Home Vídeo Poletel é uma nova distribuidora entrando no mercado com um pacote eclético. Em termos de qualidade traz o penúltimo filme do cineasta soviético Andrei Tarkovski (1932-1986): "Nostalgia", rodado na Itália, em 1982, com Domiziana Giordano, Oleg Jankovskij e Erland Josephson, inédito no Brasil.

Nem só do dourado Oscar é que vive o bom cinema

A força promocional do Oscar é tão grande que praticamente ficam eclipsadas as outras premiações dadas aos filmes - mesmo em festivais da importância de Cannes, Veneza e Berlim. Afinal, um Oscar sempre significa muitos milhões de dólares na carreira de um filme - e especialmente para os que o obtém, mesmo com uma nomination - (hoje limitadas a cinco em cada categoria, mas que no passado atingia até uma dezena de vagas).

Um belo filme inglês e visões da África do Sul

Rio de Janeiro - Nos grandes festivais internacionais de cinema - Cannes, Veneza, Berlim e Moscou, na categoria A, como o FestRio, as mostras paralelas, com filmes não competitivos, trazem sempre obras tão - ou mais - atraentes do que os que estão em competição. Dentro desta abertura, Ney Sroulevich, desde a primeira edição do FestRio, há 5 anos, preocupou-se em que as mostras paralelas fossem as mais abrangentes.

Pouca arte e muito lucro agora nos vídeo da Globo

Desativada como empresa dentro do grupo Globo, os lançamentos em vídeo não serão abandonados. Só que agora será João Araújo, o godfather pela Globo Vídeo. Os executivos que atuavam na área só de vídeo já deixaram a empresa (que, aliás, apresentava lucratividade) e, ao que consta, o comercial vai superar o artístico. Assim, se foi a Globo Vídeo que lançou alguns dos melhores títulos do mercado - inclusive operístico, consta que, agora em diante, a receita vai mudar.

Um grito de indignação

Repete-se com "Um Grito de Liberdade" (Condor, 3 sessões) o mesmo que caracteriza alguns outros exemplos do melhor cinema político que se tem feito nestes últimos 20 anos: mais importante do que a estética, a linguagem e mesmo ocasionais propostas do realizador é o fato da denúncia em si, da coragem de num grande painel, em bloco, reavivar a memória do espectador, despertá-lo de sua inércia, dar-lhe um soco no estômago (do comodismo) e fazê-lo ao menos ter uma visão do problema que acontece aqui e agora, neste mundo às vésperas da virada de milênio - mas ainda vítima da canalhice, do fascism

Liberdade em branco & preto

Uma das (tolas) acusações feitas pelos críticos que insistem em negar validade maior a "Um Grito de Liberdade" é o fato de que Richard Attenborough mesmo querendo fazer um filme sobre um mártir negro acabou exaltando um "herói" branco - o jornalista Donald Woods, que se tornou amigo, defensor e biógrafo de Steve Biko (18-12-1946/12-09-1977), fundador do Black Consciousness, assassinado pela polícia de segurança após horas de tortura.

Um painel para reflexões

Na primeira seqüência, noite de novembro de 1976, em Crossroads, um favela dos sem-terras em Campe Province, África do Sul, as imagens de Ronnie Taylor já vão colocando a miséria e a opressão social. A perfeita trilha de Benton e Gwanga (merecidamente concorrente ao Oscar, mas perdendo para "O Último Imperador") vai dando os contornos dramáticos, que explodem com a chegada das tropas militares para destruir as habitações e expulsar as famílias que ali vivem.

Multiarte no Central Park

Quando o First New York Festival Of Arts foi aberto, há três semanas, não faltaram críticas - especialmente pela ausência de eventos ligados às artes plásticas-visuais. Mas a multiplicidade das performances nos outros campos é tão intensa - e a programação normal da Big Apple se mantém, com suas milhares de galerias, museus, academias, etc., que tais reclamações comprovam que, mesmo um evento da dimensão do que se realiza ali também encontra os que desejam apenas criticar.
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