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Airto Guimorvan Moreira

Noite Vazia

Já houve época em que o pequeno palco do "Graceful's", uma das raras boates da Alameda Cabral que vem resistindo desde o início dos anos 60, músicos como Airto Guimorvan Moreira (percussão) e Raulzinho (trombone), hoje morando nos Estados Unidos, ali se apresentavam, ao lado de outros excelentes instrumentistas da cidade. Do samba jazzificado a improvisações em torno de temas de Theolonious Monk ou Duke Ellington, os [freqüentadores] daquela casa noturna supreendiam-se com o virtuosismo dos músicos.

Artigo em 11.08.1977

Um bom tema para uma reportagem de alcance internacional seria levantar todos os paranaenses que se encontram em posições de destaque em outros países. Há muita gente da terra ocupando postos importantes, principalmente na iniciativa privada, nos EUA, Europa e mesmo África - sem falar que, musicalmente, Airto Guimorvan Moreira (nascido em Itaiópolis, SC, há 37 anos, mas desde um ano de idade em Ponta Grossa) é hoje o instrumentista brasileiro de maior prestígio internacional.

Artigo em 13.08.1977

Quando um brigadeiro que gostava de boa música, assumiu o comando da Escola de Oficiais Especialistas e de Infantaria de Guarda, há 18 anos, decidiu fazer da banda daquela corporação uma das melhores do país. E para tanto estimulou a incorporação de excelentes instrumentistas - embora nem sempre disciplinados militares na condição de sargentos-músicos. Um deles foi Raul de Souza - o Raulzinho, trombonista de vara, que se destacaria como um dos mais criativos músicos que já passaram por Curitiba.

Festival traz Airto e Raulzinho a Curitiba.

A realização do Festival de Jazz Rio-Monterrey, a partir de amanhã, no Maracanazinho. Rio de Janeiro, traz ao Brasil dois instrumentistas internacionais que têm parentes em nossa cidade: o percussionista Airto Guimorvan Moreira, 38 anos, catarinense de Itaiópolis infancia passada em Ponta Grossa e que teve na Rádio Marumby King's Club e orquestra de Osval Siqueira suas primeiras experiencias profissionais.

Som contemporâneo

Muitos são os aspectos que fazem de "Slaves Mass" (WEA Discos Ltda, 36.021, maio/77), um dos mais importantes lançamentos do ano. Em primeiro lugar, por se tratar do segundo [álbum] de um dos mais criativos instrumentistas já aparecidos no Brasil que chega às lojas de nosso país: Hermeto Paschoal.

Aqui, Jazz (II)

Se outros méritos não tivesse, a realização do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo em maio/80, no Anhembi, já valeria por ter proporcionado que o Público pudesse aplaudir instrumentistas extraordinários como Dexter Gordon, Phil Woods, Mary Lou Willians - além da cantora Betty Carter, entre outros. Artistas dos mais respeitados no mundo jazzistico mas praticamente desconhecidos entre nós.

Observatório

MAIS uma elegante senhora da sociedade paranaense abre sua exposição individual: dona Ivete Ribas Macedo inaugura hoje a noite, na SH-316 (Rua Ébano Pereira, 316), de outra jovem senhora - Sandra Helena Larsen, uma mostra de trabalhos, que o convite sequer esclarece se são desenhos, óleos ou gravuras. Já na Eucatexpo. Emir Roth é quem está mostrando seus trabalhos. Em termos de informação cultural, indispensável de ser prestigiada a mostra "A Arte da Cerâmica", no Badep, como sempre organizada com competência por Domício e Leila Pedroso.

O nosso baixo Leblon ou a vazia noite curitibana

O chargista Dante Mendonça, com seu senso de humor, encontrou, sem querer, a definição certa para a espontânea "boca" noturna que nos últimos meses se firmou na quadra da Rua Visconde de Nacar entre as ruas Carlos de Carvalho/Cruz Machado: É o baixo-Leblon curitibano!

A morte na estrada

Domingo, quando viajava de automóvel para Curitiba, o compositor, cantor, ator e escritor Fernando Lona morreu num violento acidente da BR-116. Há menos de 10 dias, registramos nesta coluna o show que faria no Paiol, a partir de quinta-feira, dia 10: "De Cordel e Bordel", acompanhado por Vidal França e Bando de Macambira. Fernando Lona era conhecido mais como parceiro de Geraldo Vandré em "Porta Estandarte", belíssima marcha-rancho, que defendida por Airto Guimorvan Moreira e Tuca, no Festival da MPB, da TV-Excelsior, em 1966, ficou em primeiro lugar.
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