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Akira Kurosawa

Atrações comerciais no circuito especial

Quatro estréias já ocupariam o tempo dos cinéfilos. Há, entretanto, uma mostra de importantes filmes japoneses - que raramente chegam a nossa cidade, e, nesta sexta-feira, o encerramento da mostra de vídeo de arte (auditório da Caixa Econômica Federal do Paraná, 14, 16 e 20 horas) e também da retrospectiva do Cinema Alemão (sala Brasílio Itiberê) com "O Dia dos Idiotas" (1982, de Werner Schroeter, legendas em espanhol - 19 horas) e "O Poder dos Sentimentos" (1981/82, de Alexander Kluge, 21 horas, legendas em português).

Afinal, o novo cinema japonês

Quem tem medo do cinema japonês?

Os melhores filmes das últimas décadas

A escolha dos melhores filmes do ano transcende a simples vaidade crítica e reflete, antes de tudo, uma visão sintética do ano cinematográfico. Assim como os "Conselhos de Cinema" - criados a partir do pioneirismo do "Cahiers du Cinema", nos anos 50, se mantém atuais e a prova disso está no destaque que ocupam nas mais importantes revistas especializadas (e mesmo algumas de atualidades) de vários países (e, no "Jornal do Brasil", Rio, ultrapassando também para outras áreas culturais) - também as listagens anuais são significativas.

Os premiados com o Oscar rendem os dourados frutos

Na temporada pós-Oscar, os exibidores lambem os filhotes que deram cria aos bonecos dourados. Já na quarta-feira, vistosos anúncios dos filmes em cartaz destacavam as premiações, para que os filmes em cartaz atraiam milhares de espectadores - pois mesmo sabendo-se que os mesmos estarão logo disponíveis em vídeo, quem ama o cinema não troca o prazer da tela grande pela mediocridade na redução para o vídeo, com todo o conforto que o mesmo ofereça.

"Ópera de Malandro" de Chico e reprises de "Stroszek" e "Ran"

Apesar de "Peggy Sue - Seu Passado A Espera" de Francis Ford Coppola ter condições de crescer de bilheteria, João Aracheski preferiu substituí-la ontem por "Ópera Do Malandro", o excelente musical que valeu a Ruy Guerra o prêmio de melhor direção do II FestRio. Assim, o musical de Chico Buarque que nasceu nos palcos, inspirados em John Gay (um inglês do século XIX) e Bertold Brecht (1898-1956), com belíssimas músicas (inclusive "Pedaço De Mim" e "O Meu Amor"), está agora em projeção no Astor, enquanto "Peggy Sue Got Married" aguarda hora para voltar, talvez no Cinema I.

As ternas imagens da ingênua Maria

Ao contrário de Andrei Tarkovsky, o premiado diretor de "O Sacrifício" (Palma de Ouro, Cannes-86; breve lançamento em Curitiba e já à disposição em vídeo), Andrei Konchalovsky não chega a ser um cineasta russo dissidente. Tarkovsky, diretor de filmes tão notáveis como herméticos ("Solaris", "Andre Ralov") morreu praticamente no exílio, em Paris, a 29 de dezembro último. Konchalovsky vive nos Estados Unidos, tendo encontrado nos mais ativos produtores desta década - Menahem Golan e Yoram Globus - condições de realizar filmes de grandes orçamentos.
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