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Akira Kurosawa

As ternas imagens da ingênua Maria

Ao contrário de Andrei Tarkovsky, o premiado diretor de "O Sacrifício" (Palma de Ouro, Cannes-86; breve lançamento em Curitiba e já à disposição em vídeo), Andrei Konchalovsky não chega a ser um cineasta russo dissidente. Tarkovsky, diretor de filmes tão notáveis como herméticos ("Solaris", "Andre Ralov") morreu praticamente no exílio, em Paris, a 29 de dezembro último. Konchalovsky vive nos Estados Unidos, tendo encontrado nos mais ativos produtores desta década - Menahem Golan e Yoram Globus - condições de realizar filmes de grandes orçamentos.

A lista de Stanley

Por um extravio de correspondênica, a lista de Stanley de Souza, 31 anos, redator de cinema, não nos chegou a tempo de incluí-la na edição dos melhores de 1986. Apaixonado por cinema, locutor e produtor de programas de rádio e editor do "Jornal do Cinema", Stanley fez as seguintes indicações em sua lista dos melhores filmes lançados em 1986 em Curitiba. 1 - A História Oficial, Argentina, de Luíz Puenzo. 2 - RAN, Japão, de Akira Kurosawa. 3 - Kaos, Itália, de Paolo e Vittorio Taviani. 4 - Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios, Iugoslávia, de Emir Kusturica.

Ótimas reprises compensam a falta de novas produções

Se não há nenhuma estréia de especial significado, a semana tem, em compensação, reprises do mais alto nível. Dois dos melhores (e mais badalados) filmes do ano retornam nos cinemas da Fundação Cultural, numa tentativa do bom Chico Alves em recuperar os prejuízos que teve com a exibição de "Diacuí - A Viagem de Volta", que não chegou a render nem 20% do que "Metrópolis", de Fritz Lang, havia conseguido na semana anterior - e que, criminosamente, teve sua programação interrompida para irritação dos espectadores.

90 anos de magia animada nas telas

Como se pode comemorar os noventa anos da primeira sessão (pública) do cinema? No II FestRio, em 22 de novembro, esta efeméride foi antecipadamente reverenciada com a exibição de (excelentes) cópias dos primeiros filmes realizados pelos irmãos Lumiere, ao som do piano de Bêne Nunes e antes da pré-estréia de "Ram", de Akira Kurosawa.

Poucas estrelas e muitas confusões no II FestRio

No ano passado houve a nostálgica presença de Esther Willians, hoje uma sexagenária senhora que pouco lembra da rainha das piscinas dos technicoloridos e escapistas filmes da MGM dos anos 50. Houve também a presença - esta desnuda, a beira da piscina do Hotel Nacional, da argentina Libertad Leblanc - que, como sua compatriota Isabel Sarli, de talento tem os belos seios.

Artigo em 01.12.1985

Aramis Millarch, do Rio de Janeiro - Não foi apenas "Aleksanderplazt", de Fassbinder, com suas quinze horas de projeção, que se constituiu num dos mastodônticos desafios paralelos nete II Festival Internacional de Cinema, Video e Televisão, oficialmente encerrado sábado, mas que prossegue ainda com muitos programas. No Gaumont Copacabana haverá hoje a partir das 15horas, a exibição de um filme enorme , que há 22 semanas faz sucesso em Paris e que acaba de estrear em Nova Iorque : "Shooh".

"Tempo de Morrer"foi o premiado do FestRio

Ao contrário do ano passado, quando "Cabra Marcado Para Morrer" premiado com o Tucano de Ouro, saiu do FestRio já com uma disputa de cadeias de exibição para o seu lançamento, o grande premiado deste ano - " Tempo de Morrer", produção colombiana baseada em um texto de Gabriel Garcia Marques ( Nobel de Literatura- 1982) não tem sequer perspectiva para comercialização imediata.
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