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Alan Parker

O filme certo do black Lee

"Todo americano negro já se defrontou com o racismo. Pode não ser todo dia. É a mesma coisa que dizer "este cara é azul". Quando você vive lá, na América, você cresce com isso. É claro que agora não há mais os restaurantes ou toaletes separados, para brancos e negros. Nós fizemos o filme para mostrar que, mesmo assim, o racismo continua". (Spike Lee, diretor de "Faça a Coisa Certa").

Aqui, como em toda parte, os nominados para o Oscar

Se em termos de teatro - especialmente os musicais - a frustração é grande, por se saber que os espetáculos que dão certo no eixo Londres-Nova Iorque só serão mesmo vistos por quem possa passar nestas duas metrópoles, em termos de cinema não há a menor razão para se gastar as preciosas horas de uma viagem ao Exterior e assistir aos filmes de momento. Especialmente nesta época, na qual ao menos os filmes indicados ao 61º Oscar (dia 29, transmissão via satélite para o Brasil) estão tendo lançamento no Brasil.

Sessentão Oscar, com todo o seu marketing

Nesta semana de Oscar - com 4 dos 35 filmes que obtiveram alguma nominação para a mais famosa de todas as premiações da indústria cinematográfica em exibição na cidade - é natural que o interesse do público, alimentado pela grande imprensa se volte a esta promoção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood que, há 60 anos, se dedica a galardoar os que seus membros entendem como os melhores de cada ano.

Nem só do dourado Oscar é que vive o bom cinema

A força promocional do Oscar é tão grande que praticamente ficam eclipsadas as outras premiações dadas aos filmes - mesmo em festivais da importância de Cannes, Veneza e Berlim. Afinal, um Oscar sempre significa muitos milhões de dólares na carreira de um filme - e especialmente para os que o obtém, mesmo com uma nomination - (hoje limitadas a cinco em cada categoria, mas que no passado atingia até uma dezena de vagas).

Jazz after hours foi o melhor de New Orleans

Só quem não tinha compromissos na manhã de sábado e pode ficar até às 5h30 no Clube Curitibano é que ouviu/viu, realmente, o bom jazz. Afinal, como sempre acontece em encontros deste tipo, o "Jazz After Hours" que tem a maior espontaneidade, com os instrumentistas fazendo aquilo que sabem: a improvisação e criação sonora up to date, no momento.

Terra de Rose e Crônica de Gabriel, as grandes estréias

Dois dos melhores filmes do ano acabaram ficando praticamente inéditos em Curitiba: após seis magras projeções (duas sessões foram canceladas), no sábado passado, 29, saíram de cartaz "Maurice", de James Ivory (Bristol) e "O Homem da Linha", de John Sterling (Cinema I). O motivo foi simples: apenas 39 espectadores do Bristol e 40 no Luz, "com uma renda que não dava sequer para pagar a luz gasta", explica Aleixo Zonari, lamentando ter tomado esta atitude, "mas num fim de semana prolongado com o feriado de 1º de maio, não poderíamos ter prejuízos elevados".

Nas telas, um olhar feminino

Com exceção de duas estréias - "Os Três Fugitivos" e do frágil "Salto para a Glória" (Take it Easy), de Albert Magnoli (cujos créditos incluem "Purple Rain", com o cantor Prince), em exibição no Bristol - a semana continua com muitas fitas em continuidade e algumas reprises. Numa coincidência, filmes que têm um olhar feminino sobre diferentes aspectos, mostrando novas óticas da realização cinematográfica em relação ao ponto de vista da mulher.

Afinal os clássicos da MGM chegarão em vídeos

Com toda razão a Metro Goldwyn Mayer foi muito cautelosa em entrar no mercado de vídeo no Brasil. De princípio, esperou que houvesse o necessário saneamento da pirataria - que se ainda não atingiu a 100%, eliminou pelo menos os gangsters mais conhecidos. Depois, havia necessidade de escolher bem quem cuidaria de sua representação, já que dispõe de um dos acervos mais valiosos da indústria cinematográfica mundial.

A síndrome da ninfeta

Há dois anos, para a quarta edição do FestRio, ela foi a primeira a chegar. Seu filme, "Siesta" (ainda inédito no Brasil) nem estava em competição oficial (foi mostrado na mostra paralela "Um Olhar Feminino") e passado o interesse inicial, apenas quatro jornalistas se preocuparam em comparecer na entrevista coletiva. Afinal, sobre o assunto que mais interessava - o fato de ter sido lembrada como "musa inspiradora" do debilóide que tentou assassinar Reagan - era assunto verbotem em suas entrevistas.
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