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Alceu Schwaab

As noites de bandonenon, argentinas e muito tango

Por onde andará o "El Morocho", o gordo e simpático violinista e bandoneonista, que brilhava nas noites do Cadiz Club, o reduto dos tangueiros curitibanos nos anos 50? E o bom Edgardo, uruguaio como "El Morocho" (no registro civil Leo Ignácio Paz), simpaticíssimo e amigo de meia cidade, último milongueiro em nossa noite, ainda nos anos 80, em restaurantes como o Status e o Bangalô em Santa Felicidade - redutos para os apreciadores da música portenha, também anda desaparecido.

Jacob do Bandolim, 20 anos depois, o grande esquecido

Os vinte anos da morte de Jacob do Bandolim acabaram passando (quase) totalmente esquecidos em Curitiba - e, reconheça-se, também no resto do Brasil. Afinal, Hermínio Bello de Carvalho deixou a direção da divisão de música popular da Funarte e uma efeméride como esta, não deixaria de merecer múltiplas comemorações - como aconteceu há dez anos passados.

Pintando o 7

Depois de uma individual de Fernando Velloso, a ArteStil reuniu mais dois pintores da mesma geração: Jair Mendes e Domício Pedroso. Pena que o casal de marchand, Sérgio e Lilian Cabral, não tivessem dado o título de "30 mais 30 mais 30" para a mostra. Explica-se: tanto Jair como Domício estão comemorando 30 anos de atividades profissionais, já que começaram a atuar no mercado em 1959. E cada um expõe 15 telas nesta individual. xxx

No campo de batalha

Afinal, uma programação que justifica ir ao Paiol no próximo fim de semana: dias 27 e 28 ali se apresenta novamente o duo Sebastião Tapajós (violão) e Gilson Peranzzetta (teclados), que, no ano passado, fizeram um belíssimo álbum na Visom. Tapajós, que é curitibano de adoção tantos seus amigos na terra, embora venha com Peranzzetta, já está trabalhando com um novo parceiro: o percussionista João Cortez. xxx

Em busca dos tesouros perdidos de nossa MPB

Ao viajar na segunda-feira, 8, para o Rio de Janeiro, o colecionador Leon Barg tinha razões de sobra para exibir o seu dentifrício sorriso. É que no último fim de semana recebeu uma carta de uma das filhas de Ary Barroso (1903-1964), agradecendo pelo seu interesse em incluir nas reedições da série Revivendo, muitas composições de seu pai - especialmente aquelas que nunca antes haviam saído em elepês - e que dentro de sua imensa obra permanecem esquecidas.

Chovia lá fora mas Carolina e Fafá faziam a magia da música

Foi daqueles momentos encantados que ficarão sempre na memória. Dia 6 de março de 1986, Rio de Janeiro, IV Encontro dos Pesquisadores de Música Popular Brasileira, realizado no auditório do Museu Nacional de Belas Artes. Hermínio Bello de Carvalho, diretor da divisão de MPB do Instituto Nacional de Música e grande artífice do encontro dos que pensam e se preocupam com a memória musical, programou um espetáculo com grandes nomes dos anos de ouro de nossa música - pessoas maravilhosas, em plena forma, mas que na cruel máquina artística brasileira são esquecidas.

Alerta! A garapa está com muita contaminação

Se você, caro leitor, gosta de tomar um copo de garapa junto aos vendedores ambulantes deste produto natural da cana-de-açúcar, espalhados por toda a cidade, eis uma notícia desagradável: praticamente todos os garapeiros estão produzindo produto altamente contaminado com coliformes e enterococos, que provocam, no mínimo, problemas intestinais.

No campo de batalha

Há 30 anos , Eloy Fay Natal Bonin, funcionário do Tribunal de Contas, em Curitiba, mas residindo em São José dos Pinhais, encorajou-se a fundar um jornal semanário na então prosáica cidade-dormitório. "A Tribuna de São José" resistiu as intempéries, sobrevivendo a perseguições políticas e hoje, aproximando-se dos 60 anos, Eloy tem o reconhecimento de muitos amigos para planos maiores na política - como a prefeitura daquele município.

Ganhou continuidade pioneirismo de Alceu

O trabalho pioneiro de um paranaense está fazendo escola: acaba de ser publicada a "Bibliografia da Música Brasileira - 1977/1984" (Serviço de Biblioteca e Documentação da Escola de Comunicação e Artes/ Universidade de São Paulo, 275 páginas).

Governo esqueceu mas Zan lembra Belarmino

Passados três anos da morte de Salvador Graciano (Rio Branco do Sul, 04/11/1920 - Curitiba,10/06/1984) pouco ou nada se fez para perpetuar a memória de Nhô Belarmino, que ao lado de sua companheira, a Nhá Gabriela (Júlia Alves, Morretes,18/07/1923) formou a dupla mais popular de nossa música.
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