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Alceu Schwaab

Alecir de Antonina para o Rio Grande

O fato aconteceu há mais de um mês, mas merece registro: pela primeira vez um compositor paranaense participou de um dos mais importantes festivais nativistas do Cone Sul. Alecir de Antonina, com "Região de Ubá", fez bonito no 5º Musicanto - Sul Americano de Nativismo (Santa Rosa, 21 a 25 de outubro). xxx

Governo esqueceu mas Zan lembra Belarmino

Passados três anos da morte de Salvador Graciano (Rio Branco do Sul, 04/11/1920 - Curitiba,10/06/1984) pouco ou nada se fez para perpetuar a memória de Nhô Belarmino, que ao lado de sua companheira, a Nhá Gabriela (Júlia Alves, Morretes,18/07/1923) formou a dupla mais popular de nossa música.

No campo de batalha

A sessão de encerramento do Festival de Brasília, na quarta-feira, foi dedicada, em sua primeira parte, a interessantes curtas. Começou com um fragmento de um musical de 1939, no qual Dalva de Oliveira, Herivelto Martins e Isi Coelho, acompanhados da orquestra de Fon-Fon interpretavam a música "O Negro Está Sambando". Este fragmento - um histórico clip para a nossa MPB - foi restaurado pela Cinemateca do MAM, cujo conservador, Cosme Alves, colaborando com o Festival, cedeu para que tivesse em Brasília sua primeira projeção. Emocionante para quem curte a nossa MPB.

Leon urra em Curitiba para que se ouça a velha guarda

Hoje à tarde, na Divisão de Música Popular do Instituto Nacional de Música / Funarte, no Rio de Janeiro, Hermínio Bello de Carvalho, o incansável animador cultural reúne-se com Albino Pinheiro, presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira e outras pessoas preocupadas com a memória de nossa música para estudar a realização de um quinto encontro. Uma proposta viável é que o mesmo possa acontecer em Curitiba, onde houve o primeiro, há 13 anos (28 de fevereiro a 2 de março de 1975, Auditório Salvador de Ferrante).

Quem tem medo do Tinhorão?

Quem tem medo de J. Ramos Tinhorão? Parodiando o título da mais famosa peça do norte-americano Edward Albee, esta pergunta já encimou muitas apresentações daquele que é, sem dúvida, o mais polêmico, odiado, mas também admirado por muitos dos jornalistas que se dedicam à música popular brasileira.

No Campo de Batalha

Miguel Proença, pianista gaúcho que hoje dirige a Sala Cecília Meireles, não deixa cair a peteca como virtuose do teclado. Ao lado de várias atividades, vem gravando discos com obras de vários compositores e após um álbum dedicado a Frutuoso Vianna (1896-1976), acaba de fazer um elepê com peças de Edino Kruguer, catarinense, há anos dirigindo o Instituto Nacional de Música/Funarte, e de seu pai, Aldo Kruguer (1903-1972), mestre-de-banda de Blumenau, autor de várias peças marcantes. xxx

John & Elisabeth (na grande cidade)

Para o grande público que há 3 semanas lota as sessões do Astor, o filme oferece cenas de um erotismo quase explícito - uma das razões de seu êxito comercial. Para alguns críticos radicais o filme tem o pecado de ser "bonito demais", dentro daquela estética da fome com que se condena os trabalhos bem acabados, com fotografia esmerada - e que ainda agora, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, prejudicou o belíssimo "Vera", de Sérgio Toledo - com fotografia (maravilhosa) de Rodolfo Sanchez.

Um livro para o professor Puppo

Sem qualquer patrocínio oficial, a Fundação Santos Lima vem editando importantes livros sobre médicos e professores que honraram a Universidade Federal do Paraná, hoje tão enegrecida por escândalos e negociatas. Na semana passada, na Associação Médica do Paraná, foi lançado o livro "Antenor da Silva Puppo - Uma Consciência Ecológica", reunindo artigos científicos ou não, crônicas, discursos e até poemas do mestre de microbiologia e que durante mais de 30 anos também foi um dos mais conhecidos clínicos de Curitiba.

No campo de batalha

Maria José Justino, professora de estética da Universidade Federal do Paraná e hoje coordenadora do Patrimônio Histórico-Artístico da Secretaria da Cultura, já tem definido o seu projeto para este ano, após abril: um curso de pós-graduação em Paris. Pretende viajar com a família e aproveitar, por dois anos, todas as delícias culturais da Cidade Luz. xxx

Um céu sonoro com o som dos mestres

Cada vez melhora mais a orquestra celeste enquanto aqui na terra vamos ficando mais pobres em talentos. A triste rotina de anotar datas de falecimentos dos grandes nomes da música é tarefa para pesquisadores atentos em manterem atualizados suas obras de referência, como faz o incansável professor Alceu Schwaab. Uma prova de como o Brasil perdeu, nestes últimos anos grandes talentos está no interessante "Choro no Céu - Choros Famosos - solistas inesquecíveis" (Sigla/Som Livre), produzido por Toninho Paladino e Waldyr Santos.
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