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Aldir Blanc

Selma Reis, a confirmação do novo talento feminino

No ano passado, entre as boas estréias fonográficas, esteve Selma Reis, fluminense de São Gonçalo, 33 anos, que ganhou de Mauro Dias, em "O Globo", um justo comentário: "a melhor voz das últimas duas décadas". Aldir Blanc, vozes. "A gente ouve Selma Reis e pensa no auditório da Rádio Nacional em dia de gala. Selma está linda, nos bastidores, aguardando a vez de cantar. Conversa com Dalva de Oliveira, Dircinha, Linda, e, é claro, Angela Maria".

Gonzaguinha, uma biografia

Exatamente 20 meses após o Brasil ter perdido uma das maiores glórias de nossa cultura popular, o compositor, acordeonista e cantor Luís Gonzaga - falecido aos 77 anos, em Recife, no dia 2 de agosto de 1989, choramos agora a perda de seu filho, também um dos maiores talentos de nossa música: Luís Gonzaga do Nascimento Júnior, morto na madrugada de ontem em trágico acidente.

Hoje é dia de aplaudir um brasileiro maior: Tapajós

Caso Maurício Tapajós tenha se lembrado de trazer algumas (últimas) cópias do disco que gravou há sete anos (selo Saci, produção independente), eis a oportunidade de quem ama a nossa melhor música adquirir aquele que foi, em nosso entendimento, a melhor produção fonográfica em 1984. Dividindo composições e interpretações com Aldir Blanc, 45 anos, Maurício Tapajós, carioca da Rua Voluntários da Pátria, ali reuniu uma das mais importantes coleções do que de melhor soube criar na música.

"Personalidades" muito bem escolhidas da MPB

O advento da Era do CD estimulou as gravadoras a produzirem discos com os nomes de potencialidades de vendas que passaram por suas etiquetas. Afinal, os direitos sobre os fonogramas pertencem às gravadoras, público existe - tanto aquela faixa exigente que, pouco a pouco, vai substituindo os discos em vinil por CDs (como, a partir de 1952, substituiu os pesados e frágeis 78rpm por elepês), como, no caso dos mais jovens, que dispõe de montagens reciclantes, com excelente tratamento de remixagem, de gravações históricas.

Ouça Selma, uma nova e bela voz brasileira

Mesmo que em menor número do que o boom do canto feminino de anos anteriores, mas na busca de encontrar novas cantoras capazes de se destacarem, várias etiquetas continuam lançando mulheres afinadas, sensíveis e de talento. A grande revelação de 1990 está sendo Itamara Kooraz, cujos primeiros shows no Rio de Janeiro (como o que faz no "Mistura Up", com o violonista e compositor Guinga, de 8 a 11 de agosto), ganhou os maiores elogios e o convite para fazer seu elepê pela Velas que, saindo este ano, a coloca como candidata de grande revelação.

Joyce internacional e Leny com novas canções

Joyce cada vez mais internacional. Uma viagem musical pelo tempo, proposta por Anna Maria Kieffer. Leny Andrade, nossa grande cantora jazzística com um repertório diversificado e renovado. Um revival em homenagem a Clara Nunes - uma das maiores sambistas que o Brasil já teve. O canto gaúcho de Maria Luiza Benitez. Eis um pacote provando que o canto continua das mulheres - neste nosso Brasil em que tantas jovens sonham por um espaço no disputado mercado e que, em veredas diferentes, buscam seus objetivos.

No campo de batalha

Maringá em ritmo musical justificando seu nome: além da prefeitura ter adquirido o piano que foi de Joubert de Carvalho (1900-1977) - no qual compôs, em 1931, a canção que deu nome a cidade - a Orquestra Sinfônica ali fundada começa a ter uma boa estrutura. Uma das metas é fazer logo aquilo que a Sinfônica Paranaense teve que esperar por 5 anos - e só conseguindo graças ao dinamismo de Constantino Viaro, superintendente da Fundação Teatro Guaíra: gravar um disco. xxx

Gonzaguinha no grande canto de amor a Luiz

Gonzaguinha (Luiz Gonzaga do Nascimento Jr., RJ, 22/9/1945) é um compositor-intérprete que está, há tempos, merecendo uma tese de profundidade. Se o seu pais, o grande Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, PE, 13/12/1912-Recife, 2/8/1989) já tem quatro livros a seu respeito - o último dos quais lançado há poucas semanas - Gonzaguinha também tem uma obra musical que o faz merecedor da atenção que vá além do simples registro jornalístico.

Luz, o parceiro de Aldir, e por onde andará Juan?

Um dos mais interessantes discos independentes lançados naquilo que se pode chamar de a "última safra" - final de 1988, princípios do ano passado - foi o elepê de Moacyr Luz. Parceiro de Aldir Blanc, Luz ganhou a força do amigo para um disco gravado nos estúdios Master, Rio de Janeiro (dezembro/87/88), selo Acre (fone 021-208-0428), mostrando um punhado de músicas esplêndidas, arranjos esmerados e participações muito especiais.

Troféu para todas veredas musicais

Paulinho da Viola (Paulo César Batista de Faria), às vésperas dos 48, cabelos enbranquecidos, elegantíssimo num terno marrom, emocionou logo no início do espetáculo em homenagem a Maysa, quando, com sua voz perfeita, interpretou as mais conhecidas das canções da inesquecível autora: "Ouça". Depois, foi a vez dele se emocionar: por quatro vezes recebeu as premiações que tinha todo direito - por seu maravilhoso álbum ("Eu Canto Samba", Barclay), que fez após uma parada de cinco anos em gravações.
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