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Alfred Hitchcock

Nenhuma estréia mas voltam muitos filmes de qualidade

Início de ano, programação cinematográfica tranqüila. Permanecem em cartaz os lançamentos de maior apelo popular feitos no Natal e voltam muitas reprises. Partindo do raciocínio de que todos estão em férias, os exibidores não se arriscam com grandes novidades, preferindo programas de censura livre. Só que desenhos e filmes ingênuos não funcionam nos horários da noite e assim temos programações duplas.

Na Cinemateca, a fase alemã do mestre Lubitsch

A generosidade do Goethe Institut proporciona que os cinéfilos possam conhecer a partir de hoje nada menos que 11 filmes da primeira fase do cineasta Ernst Lubitsch (Berlim, 29/1/1892-Hollywood, Los Angeles, 30/11/1947).

Videonotas

A CIC Vídeo botou pra quebrar neste final de ano, fazendo lançamentos dos mais interessantes. Começa com o musical "Natal Branco" (White Christimas, 1954, de Michael Curtiz) e prossegue com o desenho "Fievel, um Conto Americano", de Don Bluth; o clássico "Festim Diabólico" (The Rope), 1948, de Alfred Hitchcook (para muitos, o ponto alto de sua carreira) e inclui ainda dois sucessos de bilheteria: "Ases Indomáveis" (Top Gun), 1986, de Tony Scott e "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola. xxx

E onde está a mostra do mestre Saul Bass?

Já imaginou o que significa o extravio de uma exposição com trabalhos de um dos artistas gráficos mais importantes do mundo? Não foi sem razão que o desenhista Oswaldo Miranda Jr. - o famoso Mirandinha - viajou agoniado, esta semana, para Santos, tentando localizar aonde pode ter ido parar a exposição de Saul Bass, que foi despachada dos Estados Unidos sob sua responsabilidade e que, até na segunda-feira, ainda não havia sido localizada. xxx

Carmen de Godard chegou no Itália

A reprise de "Salve-se Quem Puder (A Vida)", longa-metragem que marcou, em 1979, o reaparecimento de Jean-Luc Godard - após alguns anos de auto-exílio - teve um público surpreendente no Groff. Afinal, aos 56 anos, o ex-enfant terrible da Nouvelle Vague continua a ser o mais revolucionário dos cineastas contemporâneos. Pode-se gostar ou não de seu cinema anárquico, anticonvencional, difícil, hermético - mas é impossível permanecer indiferente às suas propostas visuais-estético-políticas. xxx

O cinema em revista (com muitos livros)

Em várias frentes, a indústria editorial está descobrindo as possibilidades do cinema impresso. Embora ainda estejamos longe da fartura que existe na Europa e Estados Unidos, com centenas de livros relacionados ao cinema que aparecem mensalmente, começam a acontecer edições destinadas a vários segmentos. Desde obras ambiciosas e caras - como o famoso volume de entrevistas de Alfred Hitchcock a François Truffaut, que a Brasiliense promete colocar nas livrarias dentro de algumas semanas - até adaptações para jovens de roteiros com filmes de sucesso. Rapidamente, eis alguns registros.

Intrigas para lembrar Hitch

Alfred Hitchcock adotava em seus filmes algumas fórmulas muito próprias e bem definidas. Uma delas, sempre que possível, convertia em heróis os mais triviais personagens. O cidadão comum, anônimo na multidão, repentinamente se vê às voltas com crimes, chantagens, intrigas internacionais, num envolvimento do qual não pode se afastar até o final - geralmente um happy end.

O glamor da missa na interpretação de Jack

O cinema norte-americano tem alfinetado a Igreja Católica. O segredo da confissão ("A Tortura do Silêncio") (l Confess, 1952, de Alfred Hitchcock ), a luta pelo poder na hierarquia do Vaticano ("O Cardeal", "Monsenhor") ou conflitos existenciais de sacerdotes em crise ("O Poder e a Glória", esta com base no romance de Graham Greene) se contrapõem aos líricos musicais que, nos anos 40, emolduravam uma visão idílica das comunidades religiosas norte-americanas.
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