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Aloysio de Oliveira

A Arte da Phonogram

Entre as gravadoras internacionais que funcionam no Brasil, não há dúvida de que uma das mais bem organizadas é a Phonogram. A multinacional holandesa atravessou na última década uma fase de prosperidade, graças a uma administração dinâmica, capitaneada pelo franco-brasileiro André Midani, de forma que hoje disputa, sempre (e com vantagens) os primeiros lugares em sucesso e, obviamente, faturamento.

O badalado Aloysio

Não é sem razões que não nos cansamos de louvar e repetir o trabalho de Aloysio de Oliveira como um dos mais importantes produtores fonográficos que o Brasil já teve. Pois agora este homem de incrível sensibilidade para a melhor MPB, acaba de produzir para a Phonogram um álbum absolutamente indispensável a quem se interessa pelo nosso cancioneiro: "Bossa Nova - Sua HIstória/Sua Gente".

História da BN em 3 lps

Dezesseis anos após sua eclosão - o 78 rpm da Odeon, em que o baiano João Gilberto cantava "Chega de Saudade" (gravado em 1958, no lp "Canção do Amor Demais" por Elizeth Cardoso), a Bossa Nova é revisitada num álbum de três elepês, mais um bem diagramado e ilustrado folheto, tudo sobre a produção segura do admirável Aloysio de Oliveira, que se não foi o pai-da-criança BN, foi ao menos quem a ensinou a caminhar sobre as rodas - isto é sobre os discos.

A real antologia do Quarteto em Cy

Em onze anos, o Quarteto em Cy tem sido um exemplo das transformações que caracterizam a maioria dos grupos vocais a proporção que vão alcançado o sucesso sofrem distenções internas, substituições, que chegam, ao fim de algum tempo a marcar o final dos grupos. Com o Quarteto em Cy, felizmente, ao menos o nome e 50% do original resistiu aos mais diferentes problemas numa década de atividades intensas.

Ferreti e os históricos discos de Billy/Tom até o Bando da Lua.

AO decidir aproveitar parte de seu precioso acervo fonográfico, reunindo ao longo de 33 anos de atividades (1932/1975) musicais, a Continental teve a lucidez de procurar um dos mais organizados e competentes pesquisadores musicais deste País: O ex-radialista e advogado João Luis Ferreti, 44 anos, uma longa vivencia no meio musical.
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Quando os pesquisadores se encontram

Sexta-feira, após assistirem ao espetáculo de Maria Bethânia, os pesquisadores foram jantar no restaurante Trastevere. Ali, experimentando os pratos típicos italianos, Lúcio Rangel, 60 anos primeiro crítico musical do Brasil a se preocupar com nossa música popular, teve, pela primeira vez em sua vida, oportunidade de conversar longamente com o Capitão Furtado, pseudônimo de Ariovaldo Pires, 68 anos, mais de duas mil músicas gravadas e que desde agosto de 1929, não passa um mês sem ter, no mínimo, uma nova música gravada.

Abertura (Opus 5)

As vaias que durante quase cinco minutos impediram que Walter Franco, premiado com Cr$ 30 mil em 3º lugar na finalíssima de "Abertura" (Rede Globo de Televisão, terça-feira, 21 às 24 horas) pudesse apresentar a sua "Muito Tudo", refletiram a incompreensão do público presente no Teatro Municipal de São Paulo para com a experimental proposta do jovem compositor, que há 3 anos, no último FIC, já havia criado um sério problema, levando a demissão coletiva do júri da fase nacional pela classificação de sua música-happening "Cabeça".

Artigo em 20.02.1975

Do ator Sale Wolokita, superintendente da Fundação Teatro Guaíra, entusiasmado com a estréia amanhã, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, do oratório "Messias", de Handel, apresentado (pela primeira vez no Paraná) com os corais Palestrina e da UEG, num total de 70 vozes: - O meu povo (israelita) espera há 5 mil anos pela vinda do Messias. Eu, felizmente, antes de deixar o Guaíra, consegui trazê-lo a Curitiba.

Os Demonios da Garôa

Nas centenas de lacunas que existem na documentação da música popular brasileira, o que torna assim mais importante o trabalho dos pesquisadores (que, no próximo fim de semana, estarão reunidos em Curitiba, num primeiro encontro nacional, patrocinado pela Fundação Teatro Guaíra), a história dos grupos vocais mereceria um livro específico. Pois se durante algumas décadas em especial nos ricos anos 30/40, foram muitos e valorosos, os grupos vocais existentes no País, hoje eles são raros, constituindo uma forma de expressão musical em vias de desaparecimento.
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