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André Midani

Blues, o canto azul e sofrido

Memphis Slim, cujo verdadeiro nome era Peter Chatman, morreu dia 24 de fevereiro em Paris. Quem foi Memphis Slim? Foi um pianista e cantor de blues, nascido em 1915 e cujo maior sucesso foi "Everyday I Have the Blues", popularizada pela orquestra de Count Basie (1904-1984) nos anos 40.

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O franco-argelino-carioca André Midani é uma espécie de cruza do rei Midas com Robin Wood. Ex-baterista de jazz, Midani tornou-se em pouco mais de duas décadas do Brasil, um dos tycoons da indústria fonográfica brasileira, partindo de um modesto selo da antiga Odeon - a Imperial (que fazia vendas domiciliares, na qual aliás, começou sua carreira o eficiente Roberto Berro, hoje o homem da Polygram no Paraná), até a presidência da WEA. Com senso de mercado, Midani sempre buscou a faixa jovem, inundando a praça de conjuntos de rock & modismos.

Boom do disco faz com que renasçam prêmios

Uma crise ao inverso. Assim é definido o problema que aflige a indústria fonográfica: há 7/8 anos, não havia clientela para a produção. Agora não há produção que chegue para atender os pedidos. Só a Xuxa já vendeu 2.500.000 cópias de seu disco, enquanto o novo elepê de Roberto Carlos, com pedidos acima de um milhão de cópias, terá que ser prensado na CBS argentina, já que a indústria nacional, mesmo trabalhando 24 horas por dia, não consegue vencer a demanda.

Artigo em 15.02.1987

Não há dúvida de que os homens de marketing da WEA merecem aplausos. A forma com que a gravadora dirigida por André Midani atinge o público-alvo - (os jovens) é capaz de transformar qualquer grupo de rock em um bom vendedor de discos, muitas vezes fazendo o sucesso ultrapassar as expectativas. Por exemplo, há 3 anos, foi o Kid Vinil, na armação de "Sou Boy", que teve boas vendagens em seu lançamento catapultando a carreira de Vinil, que hoje está agora na 3M, com outro grupo mas a mesma forma de consumo musical.

Midani já traz o rock para a década de 1990

Um mérito inegável a André Midani, ex-baterista de jazz, franco-marroquino que no início dos anos 60 chegou ao Rio de Janeiro, e há muito tempo é um dos tycoons da indústria fonográfica: sua visão empresarial. Desde os tempos em que era um simples homem de vendas do selo Imperial, na Odeon, até agora - como poderoso presidente da WEA, Midani sempre teve um faro notável para garantir boas vendagens dos chamados produtos artísticos.

Barulho, sexo e humor na pouca música do Rock-1986

No sábado passado, o consumo de energia cresceu durante algumas horas no Ginásio Almir de Almeida, o Tarumã e, horas depois no Clube Curitibano, grupos como Camisa de Vênus e Marca Registrada estouraram tímpanos ao som de suas guitarras e parafernália eletrônica - fazendo vibrar milhares de adolescentes. Nesta semana; outros conjuntos de rock estarão exibindo na cidade - em ginásios, clubes e mesmo teatros, já que pouco a pouco, todos os espaços vão sendo conquistados por esta garotada eletrificada.

Geléia Geral

A prosperidade fonográfica está sendo tão grande neste 1986 post-Cruzado, com vendas acima do que previam os mais otimistas diretores de marketing das gravadoras, que novos produtos - como os artistas são tratados na linguagem fria dos executivos do setor - são mensalmente lançados na praça. Os que vendem tem caminho aberto para as novas produções, enquanto aqueles que empacam não chegam a abalar as finanças das gravadoras.

Geléia Geral

Sempre com um senso multinacional do marketing fonográfico, André Midani, da WEA, decidiu em 1982 investir no rock. A partir do "Rock Voador", em lps pau de sebo (isto é, com diferentes grupos e intérpretes) surgiram Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Celso Blues Boys, Sangue da Cidade e outros exemplos da música de consumo - aos quais se acrescentariam Ultraje a Rigor, Titãs, Ira, Lulu Santos, etc.

De gente & fatos

Fernando Sabino, um dos mais bem sucedidos escritores brasileiros, mostrou, mais uma vez, toda sua simpatia e comunicação no encontro que teve com uma jovem e interessada platéia, segunda-feira à noite, no auditório da Biblioteca Pública. Falou sobre seu novo livro, "A Faca de Dois Gumes" mas, é claro, respondeu muitas perguntas sobre sua vida, vivências no Exterior e, especialmente, "O Encontro Marcado", obra marco há 29 anos em sua [carreira].
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