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Antônio Adolfo

A editora luminosa para a nossa música

Ao trazer para o Brasil a idéia de reunir as composições mais conhecidas de compositores de diversas épocas, Almir Chediak, 42 anos, nome respeitadíssimo como violinista, arranjador e professor, acabou se tornando um editor merecedor de prêmios.

"Noções Unidas", o riso da realidade brasileira

Uma charge de Dante Mendonça na primeira página de O Estado do Paraná vale às vezes por um editorial. As colunas de Millor Fernandes no "Jornal do Brasil" e "Isto É" assustam mais aos políticos do que furiosos editoriais d' "O Estado de São Paulo". O humor sarcástico de Jô Soares - seja na revista "Veja" ou no seu talk show na SBT/TV Iguaçu, conquistam cada vez maiores faixas de audiência.

Celso, o pioneiro do CD independente

Enquanto Vera Guimarães - a exemplo de tantos outros talentos musicais - buscam melhores oportunidades de trabalho no Exterior - outros mesmo sem deixarem, definitivamente, o nosso País também entendem a necessidade de tentar abrir espaços lá fora. É o caso de Celso Adolfo.

Independentes resistem e agora chegam a era do CD

Ironicamente, enquanto algumas multinacionais como a WEA/Warner (aliás, hoje sem qualquer promoção no Paraná, com um catálogo basicamente do pior rock descartável) impõe o mais supérfluo pop internacional, nossos grandes talentos continuam gravando CDs (e mesmo videolaser) nos Estados Unidos, que permanecem inéditos.

Tom grava Noel Rosa para o songbook que Almir produz

Num ano de escassas edições musicais de bom nível - no qual será difícil fazer os tradicionais destaques da área fonográfica - uma das esperanças maiores se concentra no álbum duplo que o produtor Almir Chediak está realizando em homenagem a Noel Rosa (1910-1937). Depois do exaustivo estudo de João Máximo e Carlos Ridier - "Noel Rosa: uma biografia" (Editora da Universidade de Brasília, 1990), é a Lumiar Editora quem vai reverenciar aquele que para muitos continua sendo o nosso maior compositor popular.

Parada obrigatória para pensar

"Começaria tudo outra vez Se preciso fosse, meu amor A chama em meu peito ainda queima, Saiba, nada foi em vão!" (1975) Parada Número Um - Sábado, 20 de abril de 1991, 12 horas. Em meu escritório, ao qual afetivamente chamo de "Estúdio Vinícius de Moraes", na Rua , 24 de Maio, trabalho em alguns textos, quando sou surpreendido com a chegada de um dos melhores amigos, o incansável animador cultural, radialista e compositor Cláudio Ribeiro. Cumprimentando-me, vai dizendo: - "Trouxe uma visita de surpresa. Que você vai gostar...".

Aprenda com Paulinho, Duda e Sion a fazer boa música

Aparecem novas opções para o vídeo. Uma delas é o vídeo didático musical, com bons instrumentistas passando em som e imagem as dicas para quem deseja aprender seus instrumentos. Ilustrados com números musicais, numa linguagem facilmente assimilável, cumprem uma importante função. Paulinho Nogueira (Paulo Arthur Puppo Nogueira, Campinas, 08/10) foi o pioneiro a lançar em março último "Violão em Harmonia", pela MPO Vídeo, que já vendeu duas mil cópias.

Apesar de tudo, os discos independentes resistem

Passados treze anos do surgimento organizado do chamado "disco independente" - tomando-se como ponto inicial de referência o "Feito em Casa" do pianista e compositor Antônio Adolfo - ao contrário do que muitos pensam, esta forma de realização fonográfica não morreu. Teve, evidentemente, que se adaptar aos novos tempos - cada vez mais recessivos - agravados em 1989/90 - o que provocou uma sensível redução na chamada produção alternativa, tendo em compensação também um saneamento artístico.

A boa música instrumental com Borghettinho e Pepeu

Tentativas já houveram muitas. As que deram certo - como a do Som da Gente, através do Nosso Estúdio, que graças ao empenho (e idealismo) de Tereza Souza e Walter Santos, já tem um catálogo de meia centena de títulos da melhor música (instrumental) - parte lançada no Exterior (e que, em março, na Town Hall, Nova Iorque, teve sua apresentação oficial para o mercado americano). Hoje, música contemporânea instrumental tem um sinônimo no Brasil: o Som da Gente. Outras (bem intencionadas) propostas ficaram no meio do caminho, como a série NMCP que a Polygram tentou anos atrás.
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