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Antônio Carlos Jobim

Nem para ajudar o amigo Lúcio, João saiu da toca

Rio de Janeiro - A primeira idéia era de que o evento seria o grande revival da Bossa Nova - neste verão que, 30 anos depois, faz com que a música mais renovadora já feita no Brasil retome o espaço que nunca deveria ter deixado. Mas, na verdade, o que menos de mil pessoas - bem abaixo do que se esperava - assistiram na noite de segunda-feira, no Scala II (Avenida Afrânio de Mello Franco, 296), generosamente cedido por seu dono, Chico Recarey, foi o que o nome anunciava - "Grandes Músicos, Grandes Amigos".

"Cine Haikai", com Leminski-ator, concorre em Brasília

Dentro de três semanas, no 23º Festival do Cinema Brasileiro de Brasília (10 a 16 de outubro) mais uma vez o Paraná estará ausente. Nenhum dos 12 curtas-metragens, categoria 35mm, saiu de nosso Estado, confirmando a nossa pobreza cinematográfica (em Gramado, julho último, só "Vamos Juntos Comer Defunto", de Eloy Pereira, foi aceito (mas recebido friamente).

Os importantes songbooks que Chediak vem editando

Almir Chediak, professor de música e editor, apostou num projeto audacioso que está dando certo: "songbooks", com as obras de compositores brasileiros. Depois de lançar volumes dedicados à Caetano Veloso e à Bossa Nova (3 volumes), prepara-se agora para mais sete álbuns de canções: Cazuza, Tom Jobim e Rita Lee. Além das partituras de suas músicas mais conhecidas, cada "songbook" trará textos biográficos e análises críticas, em edições da editora Lumiar. Em novembro devem chegar às livrarias e outros pontos selecionados de vendas. Já o songbook de Gilberto Gil fica para 1991. xxx

No campo de batalha

Carlinhos Lyra e o Quarteto em Cy, convidados pelo professor Phil Young, jantaram domingo, após o show no Centro Cultural do Portão, no Baviera. Phil, 50 anos, 23 de Brasil, conheceu Lyra em Nova Iorque, em 1963, apresentado por Stan Getz e, na ocasião, aprendeu com ele as posições de "Você e Eu", no violão. Apaixonou-se pela Bossa Nova e veio morar no Brasil - inicialmente em Vitória, depois Curitiba, onde hoje tem a melhor escola de inglês.

Paulinho da Viola, a arte de ser o melhor da música

Entre tantos programas musicais que tem inundado Curitiba nas últimas semanas, um que adquire especial significado é a apresentação de Paulinho da Viola & Christina (de hoje a domingo, Paiol, 21h), com a participação de um grupo de instrumentistas do melhor nível.

A noite em que João Gilberto cantou em Curitiba

Foi num domingo. E lá se vão 28 anos, mas parece que foi ontem. A Bossa Nova ainda era vista com restrições. Mesmo pessoas que gostavam da música brasileira como João Féder, então secretário de redação da vibrante "Tribuna do Paraná", ex-discotecário da Rádio Guairacá e hoje conselheiro do Tribunal de Contas, não entendia bem o canto aparentemente desafinado do nome maior da Bossa Nova - o baiano João Gilberto. Nara Leão, então, nem pensar.

Joyce internacional e Leny com novas canções

Joyce cada vez mais internacional. Uma viagem musical pelo tempo, proposta por Anna Maria Kieffer. Leny Andrade, nossa grande cantora jazzística com um repertório diversificado e renovado. Um revival em homenagem a Clara Nunes - uma das maiores sambistas que o Brasil já teve. O canto gaúcho de Maria Luiza Benitez. Eis um pacote provando que o canto continua das mulheres - neste nosso Brasil em que tantas jovens sonham por um espaço no disputado mercado e que, em veredas diferentes, buscam seus objetivos.

O sentimento do jazz com belas reedições

Dentro das reedições do MCA/Impulse, que a WEA fez recentemente, destacam-se três outros ótimos álbuns da série "The Feeling of Jazz". O primeiro deles traz momentos iluminados do encontro de Duke Ellington (1989-1974) [?] com Coleman Hawkins, de quebra mais Johnny Hodges, Ray Nance, Laurence Brown, Aaron Bell, Harry Carney e Sam Woodyard em standards como "Limbo Jazz", "Mood Indigo", "You Dirty Dob", "The Recitic", uma homenagem "Ray Charle's Place", entre outros momentos perfeitos. Ellington e Hawkins dispensam comentários.

O melhor do som instrumental com Sebastião e seus amigos

A caveira-de-burro que a incompetência das últimas administrações parece ter enterrado na Praça Guido Viaro está sendo retirada. Isto graças à dedicação, entusiasmo e, sobretudo, bom relacionamento que Gersinho Bientinez, compositor, violonista e administrador, hoje responsável pelo Teatro Paiol, vem dedicando na árdua tarefa de fazer com que aquele espaço cultural, aproximando-se de seus 20 anos, recupere o prestígio que anos de abandono e boicote oficial o levaram - passando de um ativo centro cultural para um mausoléu de frustrações artísticas.
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