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Antônio Carlos Kraide

O bom teatro infantil (III)

Para as crianças acostumadas com adaptações (muitas vezes falhas) de contos-de-fadas ou mesmo clássicos da literatura infantil, uma peça como "A Viagem de um Barquinho" (auditório Salvador de Ferrante, hoje, às 10 e 15 horas) talvez surpreenda. Não há bruxas, nem fadas príncipes encantados e embora personagens mágicos povoem o universo do menino que busca o seu barquinho de papel, todos foram criados para propor aos pequenos espectadores uma visão panorâmica - e contemporânea - de nosso universo.

Um assalto de talento

Se há seis anos passados, "O Assalto" valeu ao seu jovem autor, o mineiro José Vicente de Paula, os aplausos entusiásticos da mais rigorosa crítica - confirmados na outorga do Troféu Moliére 1969, hoje, a remontagem que o Grupo Mambembe faz deste vigoroso texto (Auditório Salvador de Ferrante, até o dia 9, 21 horas), permite não só uma melhor revisão da peça, como revela, para o público curitibano, um extraordinário ator: Gilberto Bastos, 27 anos, longa experiência em vários grupos do Rio de Janeiro, agora radicado em Curitiba.

Em cena

Luiza Barreto Leite, uma gaúcha de extraordinária vitalidade, é um dos nomes mais respeitados do teatro brasileiro: atriz, diretora, professora de arte dramática, [ensaísta] e crítica, já tem quase 40 anos de vida artística e continua a acreditar e trabalhar pela vida cênica brasileira. Autora de um levantamento básico sobre a mulher no teatro brasileiro, editado há alguns anos, Luiza tem agora um novo volume lançado pelo Serviço Nacional de Teatro, que em boa hora decidiu dar continuidade a sua coleção de Ensaios: "Teatro e Criatividade" (219 páginas, agosto/75).

Kraide e suas peças

Antonio Carlos Kraide, 27 anos, 6 de teatro, tem se movimentado bastante nos últimos meses: em Cruzeiro do Oeste, de 3 a 11 de setembro, orientou um curso prático de teatro, que resultou na montagem de "O Homem do Princípio ao Fim", de Millor Fernandes e a criação de um grupo de teatro amador.

Artigo em 16.04.1975

O advogado Luiz Gonzaga Duarte Manassés, assessor da presidência da Telepar, [é o mais novo membro da Comissão Estadual de Combate [à] Meningite, representando a Companhia de Telecomunicações. -*- O auditor Joaquim Penido Monteiro, do Tribunal de Contas, concorrendo entre os paranaenses com maior número de viagens internacionais: nos próximos dias embarca para novo vôo, a Paris. -*- Já o empresário Lincoln Tiago Tarquinio, superintendente da Farid Surugi S/A, teve que adiar suas férias portenhas: não há vagas para os vôos para Buenos Aires antes do fim do mês.

Artigo em 25.04.1975

Paulo Leminski, 28 anos, ex-seminarista num convento beneditino, poliglota, hoje circunspecto redator da P A Z, às vésperas de realizar o sonho de uma década: ver em letra de forma o Catatau, onde em 180 páginas, joyceanamente sem pontos e parágrafos, desenvolve suas vanguardistas idéias em torno da palavra & da comunicação.

Artigo em 20.04.1975

1 Hoje em nosso programa pela Rádio Ouro Verde ("Domingo Sem Futebol"), a partir das 15 horas), estaremos focalizando o álbum "Bossa Nova/Sua História/Sua Gente" (vide comentário nesta mesma página) e apresentando, em primeira mão no Paraná, o lp importado com a trilha sonora de "O Poderoso Chefão - Segunda Parte", que valeu a Nino Rota/Carmino Coppola, o Oscar-74, em matéria de score original. No Brasil, "The Godfather-Part Two", terá sua sound-track editada pela RGE, que representa a Paramount Record entre [nós].

"Ma Che Bambina", uma anarquia inteligente

Gramado - Um anárquico, ativo mas inteligente curta-metragem inspirado livremente em Adoniran Barbosa - "Ma Che Bambina" de Antônio Santos Cecílio Neto, 33 anos - foi, para muitos dos jornalistas e críticos aqui presentes, o momento mais interessante da noite de abertura do XIV Festival do Cinema Brasileiro de Gramado. Engenheiro civil que há 3 anos associou-se a Guilherme de Almeida Prado na produção executiva de "A Flor do Desejo", filme que disputou o Festival de Gramado há 2 anos, A.S.

Maria, a feminista. Feminista?

Maria Della Costa, uma das 5 atrizes mais conhecidas do Brasil, é nome suficiente para garantir casas lotadas durante a temporada de "A Mala", do argentino José Maurício (Guairinha de 18 a 29). Pois, ao lado de seu vigilante marido e empresário (ator ocasionalmente) Sandro Polônio, Maria tem, pelo menos de 2 em 2 anos, excursionado pelo Sul - e, em Curitiba, demorando-se sempre em demoradas temporadas.
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