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Antônio Carlos

Artigo em 19.08.1977

Mais um compositor na praça, ensaiando vôo nacional: Romeu Gonçalves de Oliveira, 27 anos, capixaba há 5 anos radicado em Curitiba. Ao mesmo tempo em que está lançando um livro de indagações espiritualistas ("Uma Vida ! Quantas Vidas ...?

Compositores

Impossível negar: os baianos não são apenas talentosos, mas organizados. E solidários. Só isso para explicar a permanente e múltipla presença de compositores e intérpretes baianos no cenário nacional. Em várias levas, os baianos estão sempre chegando ao Sul maravilha, onde, em tempo reduzido, conseguem fazer seus discos. Mais quatro lps de baianos, na praça, todos trabalhos bastantes pessoais e sinceros. Discutíveis, talvez, os resultados, não se pode duvidar da essência.

Pastores perdidos

Jorge Amado, com toda sua áurea de maior romancista brasileiro vivo, é naturalmente, sempre uma tentação aos cineastas, na adaptação de suas estórias tão baianas - e ao mesmo tempo com tipos universais. Muito antes da família Barreto ter feito fortuna com "Dona Flor e Seus Dois Maridos", os livros de Amado, como "Mar Morto", e "Terras do Sem Fim" já inspiraram produções bem intencionadas.

Da nostalgia à televisão

Um dos planos de Maurício Quadrio, na direção de projetos especiais na Phonogram, era dar continuidade [à] série "Hollywood History", editando após a primeira coleção de dez [álbuns] duplos, com as trilhas sonoras dos clássicos da MGM - e cuja tiragem inicial de 5 mil cópias praticamente já se esgotou - novos [álbuns] com os scores de musicais (ou não) de outros estúdios. Houve porém a sua transferência para a Odeon e com isso o projeto foi, se não abandonado, ao menos adiado.

Compositores e Intérpretes (II)

Os baianos continuam acontecendo musicalmente. Se Gil e Caetano, com seus novos discos ("Refavela" e "Bicho", respectivamente, da Philips) ocupam um natural destaque, não podemos esquecer outros filhos da boa e musical terra, em seus estilos diferentes. Por exemplo, Paulo (Francisco [Espindola] Brito, ex-bancário, ex-estudante, ex-craque do futebol baiano, após um baião ("Chegando"), que chegou a aparecer em 1975, ganha agora o seu primeiro elepê ("Atenção", RCA Victor, 183.0204, maio/77).

Duplas

Para quem acompanha a MPB é interessante observar a carreira da dupla Antonio Carlos (Marques Pinto, 35 anos) e Jocafi (José Carlos Figueiredo, 36 anos), junto há 12 anos desenvolvendo um trabalho que tem rendido bons resultados financeiros, muitos sucessos nas paradas e algumas músicas de grande comunicabilidade. Baianos de Salvador, juntos com Maria Creuza - esposa de Antonio Carlos e uma das boas vozes reveladas nos anos 60, a partir do histórico lp "Apollo 11" (Discos JS, Salvador, 1968), o trabalho destes baianos tem se mantido numa linha coerente.

Disco do Ano

Por uma feliz coincidência aparecem simultaneamente novos discos de compositores-instrumentistas e vocalistas que, de uma fora ou outra, estiveram integrados ao que de melhor aconteceu na MPB nos últimos 20 anos: o emocionante << Um Pouco de Ilusão >> , com Vinícius de Moraes e Toquinho (Ariola, abril/80) - que já registramos, em comentários especial (<< Tablóide >> , 26/4/80), mas que voltamos a aqui recomendar, por registar mais um momento nesta parceria tão importante; Antônio Carlos Jobim, parceiro do grande Vinícius em tantos momentos inesquecíveis, hoje, sem favor, um dos nomes mais importante

Cantores/Compositores (II)

Se um esquema comercial funciona, o negócio é explorado ao máximo. Essa filosofia capitalista se aplica, é claro, na indústria fonográfica, antes de tudo um comércio como qualquer outro. Se choro vende, vamos gravar choro! Se sambão jóia funciona, vamos dar sambão jóia ao público! E sambão vem saindo, com diferentes intérpretes, dos melhores aos piores, de gente original e criativa a pobres imitadores. Se um grande nome deixa uma gravadora, os técnicos de marketing buscam, imediatamente, um substituto - de preferência com a voz e estilo bem parecido - capaz de confundir o público.

O público & o teatro

A interpretação das estatísticas de freqüência dos auditórios Bento Munhoz da Rocha Neto e Salvador de Ferrante, relativos ao ano de 1976, ajuda a compreender as preferências do público curitibano em relação aos espetáculos.

O público & o teatro

A interpretação das estatísticas de freqüência dos auditórios Bento Munhoz da Rocha Neto e Salvador de Ferrante, relativos ao ano de 1976, ajuda a compreender as preferências do público curitibano em relação aos espetáculos.
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