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Apocalypse Now

Welles, filme iugoslavo, Coppola estão nas telas

Poucas estréias mas a programação continua ótima, com boas reprises e filmes de sucesso. De princípio, temos mais uma estréia com amplas condições de figurar entre os melhores lançamentos do ano: "Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios", produção iugoslava, merecidamente premiada com a Palma de Ouro em Cannes, no ano passado. Um filme encantador, humano e tão emocionante quanto "A Cor Púrpura", de Spielberg - que após quase 3 meses de exibição, tem hoje suas últimas projeções no Itália.

Oliver, uma navalha-câmera na brutalidade da guerra (II)

Quarenta anos separam "Saigon" (1947, de Leslie Fenton, com Alan Ladd e Verônica Lake) de "Platoon" (estréia nacional nesta quinta-feira, 26). Passam de 50 filmes que, direta ou obliquamente tiveram a guerra do Vietnã - antes Indochina - como tema. Agora, há uma unanimidade (ou quase): Oliver Stone fez o melhor dos filmes a respeito, candidato favorito a maioria dos Oscars na próxima segunda-feira, 30 e sucesso de bilheteria desde que foi lançado.

À meia-noite de amanhã, Peggy Sue vai ao passado

"Peggy Sue - Seu Passado A Espera" (Cine Astor, pré-estréia amanhã, 24 horas) é o mais recente exemplo de uma nova tendência no cinema americano: a volta ao passado. Aquilo que H. G. Wells (1866-1946) imaginou há 92 anos em sua "Máquina do Tempo" filmada com maestria por George Pal em 1966, com Rod Taylor e Yvette Mimieux, transformou-se, nos últimos anos, numa forma de escapismo cinematográfico. "Em Algum Lugar Do Passado" e "De volta Para O Futuro", (ambos a disposição em teipe) estão entre os filmes de melhor bilheteria nestes últimos anos.

Platoon, favorito do Oscar, tem sua pré-estréia amanhã

Por uma destas coincidências cinematográficas, os curitibanos podem conhecer já neste final de semana dois políticos e atualíssimos filmes realizados pela nova estrela da criação cinematográfica - Oliver Stone, um deles concorrendo a oito Oscars no próximo dia 30 de março, em Los Angeles.

Airto & Flora, simplesmente um love story

Durante 4 anos uma brasileira esteve em primeiro lugar na relação das melhores cantoras do jazz no respeitado Jazz Poll da revista Down Beat: Flora Purim. Em apenas seis anos nos Estados Unidos, esta carioca conseguia chegar ao top musical, ocupando um espaço até então privativo de monstros sagrados como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Carmen McRae entre outras.

Um filme americano sobre Flora e Airto

Na noite de quinta-feira, 26, preparando-se para embarcar na manhã seguinte para o Rio de Janeiro - de onde, a noite, embarcou par Los Angeles, Airto Guimarvam Moreira estava ocupadissimo. Ao mesmo tempo que gravava uma entrevista para a televisão, atendia telefonemas internacionais e nacionais. Falando com sua esposa, a cantora Flora Purim, em Santa Barbara, Califórnia, confirmava as datas livres para poder, nas poucas horas que passou no Rio, na sexta-feira, acertar a temporada que fará em algumas capitais brasileiros, [brasileiras] possivelmente entre abril e maio de 1986.

Uma noite tranquila na festa do Oscar

Ao contrário dos anos anteriores a 52ª Festa de Entrega do Oscar, realizada na noite de segunda-feira, no Pavilhão Dorothy Chandler, Los Angeles - e que transmitida via satélite, com imagens da ABC, chegou a muitos países do mundo - transcorreu tranqüila, sem contestações.

Na longa viagem, a guerra de todos (II)

Uma das [seqüências] mais chocantes de "Apocalypse" (Cine Plaza, 14,30, 17,30 e 20,30 horas) é aquela em que o oficial interpretado por Robert Duvall (aliás, numa magnífica caracterização), comandante de um corpo de "cavalaria" de helicópteros, entusiasma-se ao saber que entre os soldados está um ex-campeão de surf na Califórnia. E isto o faz arrasar uma aldeia vietnamita exclusivamente para limpar a praia e permitir a prática de surf - da qual é um dos mais fanáticos adeptos. A analogia deste oficial com o general Jack D.

Na longa viagem, a guerra de todos (I)

Pode parecer um atrevimento, mesmo uma heresia, comparar "Apocalypse" (Cines Lido / Plaza) a "...E O Vento Levou". Quatro décadas separam a superprodução de David F. Selzenick (1905-1979) da realização de Francis Ford Coppola e, exceto a grandiosidade do espetáculo e ambos terem, por fundo, a guerra, pouco há em comum entre os dois.
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