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Aquarela do Brasil

Com espetáculo-solo, Denise faz sucesso em Nova Iorque

A imprensa nacional, incluindo a televisão, abriu o justo espaço para registrar o sucesso internacional de Denise Stocklos. Em Nova Iorque, fazendo a estréia mundial de "Mary Stuart", da italiana Dacia Maraini (roteirista de filmes de Passolini e Marco Ferrari), dia 19 de fevereiro último no La Mamma E.T.C., em Greenwich Village, a temporada alcançou tamanho êxito que prevista para encerrar dia 1º de março último foi estendida.

Denise virá ao Guaíra estrear "Mary Stuart"

No mesmo dia em que Sônia Nolasco Ferreira, correspondente de "O Globo" em Nova Iorque, publicava uma reportagem de meia página ("Stocklos no poder"), falando do sucesso da mímica Denise Stocklos no Teatro La Mamma, a artista passava por Curitiba e acertava a estréia nacional do espetáculo que a lançou nos Estados Unidos: "Mary Stuart", terá sua primeira temporada brasileira no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, de 5 a 8 de maio (terça a sexta-feira).

Gonzagão, este monumento vivo de nossa melhor MPB

Há seis anos ("Jornal do Brasil", 20/04/1981), a propósito do 38º elepê de Luiz Gonzaga ("A Festa") dentro de uma carreira devotada, quase exclusivamente a uma única gravadora, a RCA (em 1973, brigou, fez dois elepês na Odeon e voltou como filho pródigo), Tárik de Souza o definia como "Gonzagão, o monumento nordestino".

Geléia Geral

Willie Nelson (Fort Worth, Texas, 1933) é hoje o maior nome da música country nos Estados Unidos. Dono de imensa popularidade, dezenas de álbuns gravados e incursões cinematográficas - após sua vigorosa presença em "O Cavaleiro Elétrico" (revisto na semana passada na televisão), Willie não ficou apenas nas canções country. Com sua voz privilegiada e arranjos muito próprios evoluiu para um repertório romântico, fazendo ao menos um lp ("Stardust") explodir nas paradas de sucesso. Com isto chegou também em destaque no Brasil, onde a música country não tem o público maior.

João Gilberto e a maravilhosa neurose em busca da perfeição

A história se repete. Como em junho de 1981, quando, dentro de um clima de mistério e muitos segredos, finalmente era lançado "Brasil", as páginas dos mais importantes veículos da imprensa brasileira abriram-se espontaneamente para saudar o retorno de João Gilberto ao disco. E na companhia de três outros ilustres baianos: Caetano Velloso, Gilberto Gil e Maria Bethania - num projeto que teve uma cara gestação de nove meses entre São Paulo-Rio-Nova Iorque, até atingir a perfeição que João sempre procura.

De palavra em palavra

A avalanche de (bons) discos lançados no final do ano traz, ao lado da natural preocupação mercadológica/comercial das gravadoras, material para diferentes enfoques. Pena que a redução constante dos espaços destinados aos registros culturais faça com que, mesmo na chamaada imprensa nacional, os discos com as produçòes mais recentes de tantos compositores e intérpretes (de Chico Buarque a Roberto Carlos) ganhem poucas linhas.

Tabajara, o magnífico som que volta

Domingo passado, no "Up to date", do suplemento "Cláudio", comentamos a importância do relançamento, em cópia dolby, 35 mm e com 11 minutos inéditos de "Música e Lágrimas" (The Glenn Miller Story), EUA, 1954, de Anthony Mann (previsto para breve no circuito CIC) como fator capaz de motivar um novo interesse das gravadoras (e do público, naturalmente) pela música maravilhosa das "big bands:.

Noite de jazz para a história

Há muito tempo não se ouvia/via nada igual. O concerto de Gerry Mulligan Quartet, segunda-feira, no auditório da Reitoria , fica entre os mais belos momentos da música instrumental que já aconteceram em Curitiba. A longa dieta de bons espetáculos jazzísticos imposta por Tio Sam, começa, afinal, aser interromida, com esse belíssimo presente, que foi incluir Curitiba como uma das duas únicas capitais brasileiras (a outra foi Porto Alegre, domingo) para ouvir o jazz cool e criativo que Gerry Mulligan sabe fazer há quase 40 anos.

A música barriga-verde

É impressionante a atividade de Ayrton dos Anjos na produção fonográfica do Sul. Este gaúcho de 41 anos, ex-ator, ex-divulgador e vencedor de discos, é hoje o mais ativo record0man daquele Estado, promovendo registros das dezenas de festivais de música nativista que ali ocorrem (conforme analisamos na série "Alvorecer Nativista"), lançando novos valores e alcançando um êxito imenso, como é o caso do elepê de Renato Borghetti, 21 anos, acordeonista que está chegando as 100 mil cópias vendidas - sendo assim o primeiro instrumentista a receber o disco de ouro no Brasil.
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