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Art Blakey

Aqui, Jazz

O II Festival Internacional do Jazz, que hoje se encerra no Anhembi, em São Paulo, motivou o aparecimento de um novo pacote de discos do gênero, como comentamos na semana passada. Antes de registrarmos o que saiu agora - afora o primeiro suplemento da ECM, distribuído pela WEA - temos ainda a registrar alguns importantes elepes jazzísticos, colocados na praça há algum tempo, mas que não podem ser esquecidos pelos colecionadores.

Jazz jaz em Curitiba

O pianista, compositor e regente Dave Brubeck estará mesmo na noite de 3 de abril no Guaírão, fazendo, com seu conjunto, uma única apresentação. Em compensação, a orquestra de Burt Bacharach não passará por Curitiba, assim como o pianista Chick Corrêa, que também vem ao Brasil no próximo mês. Com relação ao baixista Charles Mingus ainda não houve confirmação, mas são poucas as possibilidades de seu empresário arriscar-se a incluir um concerto em Curitiba. ***

O melhor Dizzy com antológica "Ballad"

Quando de sua penúltima (a quinta) excursão pelo Brasil, oportunidade inclusive em que, pela segunda vez, se apresentou no Teatro Guaíra, Dizzy Gillespie motivou a edição de um de seus discos menos importantes, decepcionante mesmo para quem aprendeu a admirá-lo como não só um pianista, compositor, cantor, maestro, arranjador e percussionista, mas, principalmente, um dos fundadores do jazz moderno, da escola do bebop, que teve como grão-sacerdote o seu amigo Charlie Parker (1920-1955).

O som que agrada muitos paladares

O Free Jazz trouxe estrelas consagradas e reconhecidamente identificadas ao tradicional - como a cantora Sarah Vaughan e o baterista Art Blakey, que à frente do seu Jazz Messengers vem, há mais de 30 anos, revelando alguns dos maiores talentos da música americana. Houve também a oportunidade de, pela primeira vez no Brasil, se conhecer uma orquestra que foge das convenções tradicionais - a de Gil Evans, que afora (poucas) gravações, limita suas apresentações na Sweet Basil, um dos mais fechados clubes de jazz em Nova Iorque.

No campo de batalha

Marcelo Marchioro, ex-diretor do Teatro Guaíra, primeiro curitibano a se interessar pelo trabalho de Philip Glass (no ano passado, na Holanda, passou 5 horas num teatro de Amsterdã, assistindo "The Civil Wars"), estava eufórico na abertura do Free Jazz. Após a estréia de "O Tempo e a Vida de Carlos S. Carlos", texto e direção de Emílio Di Biase, no Teatro Anchieta, os dois conseguiram chegar a tempo ao Anhembi e aplaudir Glass. xxx

A explosão Free Jazz Festival

São Paulo - O III Free Jazz Festival, que se encerra neste domingo com uma reunião de ritmos brasileiros (Cama de Gato), americanos (Lee Ritenour) e africanos (King Sunny Ade) que se estenderá até a madrugada de segunda-feira - pois, afinal, participações incríveis devem acontecer, na própria liberdade que um evento desta natureza possibilita - confirmou o interesse crescente do público pela velha música que, com o nome genérico de jazz, se espalha por várias praias sonoras.

As personalidades do Free Jazz

Qual o melhor momento do Free Jazz Festival? Independente da pesquisa que a Data/Folha promoveu durante o Festival, o fato é que as opiniões variavam conforme a faixa etária de cada entrevistado. Entretanto, dificilmente alguém deixou de se entusiasmar por dois momentos de maior criação-novidade trazidas nesta terceira edição: Philip Glass Ensemble, com sua música absolutamente fugindo as adjetivações (será new age? Será minimalismo? será música para ópera?) e, especialmente a Gil Evans Orquestra, que era a mais aguardada das apresentações.

Jazz não jaz. Vive, hoje, no Guaíra

Um raro espetáculo de jazz poderá ser aplaudido na noite de hoje, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto: o saxofonista e pianista Victor Assis Brasil - único jazzman profissional do Brasil - acompanhado pelo seu trio. A promoção é de Gady Leib, que, anteriormente, já trouxe a Curitiba outros grandes nomes do jazz internacional: Charles Tolliver, Horace Silver e Art Blakey e seus jazz Messengers.

Joffre, o homem, o sonho & o teatro

Na próxima sexta-feira, dia 10, quando o musical "Arena Conta Tiradentes" de Boal Guarnieri-Lobo; estrear no palco do Teatro de Arena em Jacarezinho, não será apenas o diretor Oracy Gemba que merecerá aplausos.

Aqui, Jazz IV

Há três anos, num domingo, apresentou-se no auditório da Reitoria, o pianista Horace Silver a frente de um extraordinário quinteto. Produzido pela admirável Gaby Leib, o concerto foi, em nossa opinião, um dos grandes eventos jazzisticos já oferecidos aos curitibanos, mas, mesmo assim, foram raros os que souberam aplaudir os instrumentistas na dimensão que eles mereciam (houve mesmo pessoas que deixaram a sala durante o concerto). É que Horace Silver não era - como ainda não é - um nome popular no Brasil.
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