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Arthur Moreira Lima

Os trinta anos de uma gravadora. Brasileira

Trinta anos de resistência. Eis uma epígrafe que poderia ser aplicada aos aniversários de suas empresas que identificam a produção fonográfica no Brasil - e que transcorre neste mês. Numa área de indústria cultural no qual os grandes multinacionais sempre dominaram, os 30 anos que a Companhia Industrial de Discos está comemorando agora - e de fundação da Chantecler, que transcorre nesta terça-feira, 16, sem qualquer lembrança, encontra-se um pouco da história da própria músic brasileira, como produto cultural e de consumo.

Arthur, o pianista com sabor de Brasil

Até ontem, a sempre elétrica Maria Amélia estava ainda preocupada: não tinha levantado nem Cz$ 300 mil para o cachê do pianista Arthur Moreira Lima (amanhã, auditório da Reitoria, 21 horas). Maria Amélia, como presidente da Pró-Música, precisa ter em mãos Cz$ 700 mil para pagar a Arthur - já que este é o seu preço por audição.

As cordas de Rafael no ballet do Iguaçu

Independentemente dos méritos da apresentação do bailado "Lendas do Iguaçu" (Parque Nacional de Foz do Iguaçu, hoje, 17,30 horas), esta original produção idealizada pelo diretor da Fundação Teatro Guaíra, Constantino Viaro - é viabilizada graças ao Bamerindus - tem um ponto especial que merece destaque: a participação, como solista convidado, do violonista Rafael Rabello.

O importante concerto com a boa orquestra. A de Blumenau

Poucas orquestras conseguiram se firmar tão rapidamente como a de Câmara de Blumenau. Fundada há menos de 7 anos graças ao idealismo de um grupo de pessoas e a feliz escolha de Norton Morozowicz para a sua direção artística/regência possibilitou que esta orquestra seja hoje das mais respeitadas do País.

As visões do Nordeste nas cordas de Tapajós

Paraense de Santarém, Sebastião Tapajós, 48 anos, não liga quando por erro de impressão consta das notícias de que é paranaense e não paraense. Afinal, desde que veio a Curitiba pela primeira vez - e lá se vão mais de 15 anos - o bom Tião fez tantos amigos entre nós que por muito tempo fez de um apartamento no Guaíra Palace Hotel a sua moradia oficial no Brasil, entre viagens internacionais.

Villa Brasil, o clássico com a regência de Morozowicz

Num País em que as orquestras se contam nos dedos e a música dita clássica, quando muito, atinge gravações que com 3 ou 4 mil unidades já são consideradas best-sellers, o fato de uma Orquestra de Câmara, fundada há apenas 6 anos, atingir o seu oitavo elepê e exibir um currículo com quase 100 concertos - incluindo entre os solistas que com ela já atuaram nomes de expressão internacional como Jean Pierre Ramapla, Maurice Andre, Ingrid Haerler, Arthur Moreira Lima e Antônio de Menezes, não deixa de ser fato dos mais significantes.

Janeiro começa com rock

Para públicos especificamente bem definidos - mas ambos fiéis e constantes - duas grandes promoções abrem 1988. Enquanto que na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro (6 a 9 de janeiro) e no Estádio do Morumbi, em São Paulo (13 a 16), o som estridente de milhares de volts de supergrupos de rock como Pretenders, UB 40, Simple Minds, Simply Red, Duran Duran e Supertramp, mesclados a conjuntos nacionais, atrairão milhares de jovens no Hollywood Rock - em Teresópolis, em ambiente mais bucólico acontecerá um Festival Internacional de Música (10 de janeiro a 6 de fevereiro).

E terminou no Guaíra o grande encontro musical

Quem esteve no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto na noite de domingo assistiu não apenas a um dos mais belos espetáculos da música brasileira já visto em Curitiba. Viu, sem saber, também a despedida do grupo que desde o início do ano vem apresentando momentos de virtuosismo instrumental a propósito de um novo show que seria apenas mais um na longa listagem dos que Ney Matogrosso vem fazendo desde que deixou o grupo Secos e Molhados há 13 anos.

Kuarup, uma receita de trazer a melhor música

O ex-jornalista Mário Aratanha é o exemplo do produtor-revelação nestes últimos anos. Foi durante anos um dos mais respeitados profissionais da imprensa brasileira, com longa atuação no "Jornal do Brasil", em especial. Assumindo a divulgação do Ballet Stadium - um dos grupos de dança mais importantes do país, integrou-se tanto ao seu trabalho que evoluiu para o gerenciamento de projetos artísticos, tornando-se mais do que um simples empresário artístico, um verdadeiro manager.

No campo de batalha

Hélio Schulmann, médico formado pela Universidade Federal do Paraná, é um dos grandes especialistas em radiologia. Fez cursos de pós-graduação na Inglaterra, trabalhou junto a renomadas equipes, mas ao voltar à Curitiba, acabou optando por uma atividade totalmente oposta: a criação de carpas. Exatamente como seu pai, Saul, é um dos maiores criadores do Sul, tendo transformado um hobbie em próspera atividade, Hélio entendeu que isto lhe renderia mais e acabou deixando o diploma e a especialização de lado e partindo para a iniciativa privada. xxx
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