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Associação dos Pesquisadores da MPB

MT, um pesquisador

Numa bela crônica que começou a escrever no avião que o trouxe de Campo Grande na semana passada, José Octávio Guizzo recorda os seus anos de Curitiba, onde chegou em 1959 para estudar Direito - curso que inexistia então em sua cidade natal. No emotivo texto - que promete enviar para ser publicado aqui no "Almanaque" - Guizzo recorda seus verdes anos de Curitiba, morando em pensões - depois num apartamento na Rua Westphalen, 640, dividido com dois colegas de faculdade - o Faxinal (Antônio Sêga, hoje promotor aposentado) e Werner Jahnkee (hoje assessor jurídico da Paraná Equipamentos).

Ganhou continuidade pioneirismo de Alceu

O trabalho pioneiro de um paranaense está fazendo escola: acaba de ser publicada a "Bibliografia da Música Brasileira - 1977/1984" (Serviço de Biblioteca e Documentação da Escola de Comunicação e Artes/ Universidade de São Paulo, 275 páginas).

Muitos sertanejos mas também o único Guarani

Há 29 anos, para comemorar o primeiro aniversário de sua criação - em 16 de agosto de 1958, como uma divisão da então poderosa loja de departamentos Cassio Muniz, em São Paulo, o produtor Braz Baccarim sugeriu uma superprodução: a gravação integral da ópera "O Guarany", com direção musical de Armando Pellardi e que, na época, atingiu um custo fantástico: quatrocentos e cinqüenta mil cruzeiros. Eram três elepês numa caixa, mais libreto - algo fantástico para uma etiqueta que tinha basicamente no gênero rural o forte de seu acervo.

Uma fundação para Radamés

Durante um almoço com o professor Alceu Schwaab, da Associação dos Pesquisadores de MPB e que trabalha atualmente num levantamento da relação do Cassino Ahú (1939/1946) com a música brasileira, o violonista Rafael Rabello teve a alegria de ver no estudioso paranaense um dos maiores admiradores de Radamés Gnatalli. Uma idéia que já vinha amadurecendo na cabeça de Alceu poderá se concretizar: a gravação por Rafael, de um álbum especial, exclusivamente com peças de Gnatalli, em edição financiada pelo próprio Schwaab.

O Brasil vivo de Aloisio Magalhães

"O cinema documentário é o verdadeiro cinema" (Aloísio Magalhães) Dois dos mais importantes filmes do FestRio acabaram desapercebidos no porre audiovisual que caracteriza uma mostra desta dimensão: "Memória Viva", de Octavio Bezerra e "Brascuba", de Orlando Senna e Santiago Alvarez. O primeiro, no último dia da competição, acabaria esquecido se não tivesse merecido ao menos um prêmio especial do júri - dividido com as produções vindas da China Comunista ("A Última Imperatriz") e União Soviética ("Kin-dza-dza").

No campo de batalha

Sexta-feira, 5, Zuza Homem de Mello despediu-se dos seus milhões de ouvintes pela Jovem Pan, em São Paulo. Depois de dez anos de liderança no horário da tarde, apresentando um dos mais movimentados programas do rádio brasileiro, Zuza decidiu partir para outros projetos a começar pela produção de uma super excursão de Milton Nascimento ao Japão, em maio, e a escrever um novo livro sobre MPB. xxx

Viagem pelo som Brasil (que resiste) via independentes

Como está cada vez mais difícil navegar pelo som Brasil nesta época em que o marketing domina a produção fonográfica e os gerentes de produtos das gravadoras (Ah! Que saudades de diretores artísticos da sensibilidade de um João de Barro ou Aloysio de Oliveira!) impõe cada vez mais artistas (sic) moldados para o consumo imediatista, faz bem, quando possível, viajar pelo canto (que resta) de um Brasil de raízes.

Leon urra em Curitiba para que se ouça a velha guarda

Hoje à tarde, na Divisão de Música Popular do Instituto Nacional de Música / Funarte, no Rio de Janeiro, Hermínio Bello de Carvalho, o incansável animador cultural reúne-se com Albino Pinheiro, presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira e outras pessoas preocupadas com a memória de nossa música para estudar a realização de um quinto encontro. Uma proposta viável é que o mesmo possa acontecer em Curitiba, onde houve o primeiro, há 13 anos (28 de fevereiro a 2 de março de 1975, Auditório Salvador de Ferrante).

Memória: Isaura Garcia

Uma das (últimas) remanescentes da época de ouro das chamadas "cantoras de rádio", Isaurinha Garcia, 64 anos, há muito está abandonada artisticamente. Com exceção de Hermínio Bello de Carvalho e alguns outros poucos amigos, poucos se lembram desta estilista notável que, na Rádio Cultura de São Paulo, durante mais de três décadas, foi um nome do maior destaque.
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