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Associação dos Pesquisadores da MPB

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Apesar de lançado no final de 1982, não tivemos dúvidas, em considerar o Lp da Banda Metalurgica ( Som da Gente ) como um dos melhores discos do ano passado, revelando uma excelente banda instrumental.É bem verdade que há meses já ouviamos falar deste grupo instrumental, formado por jovens músicos de valor, na faixa dos 20 anos ( se não fisicamente, ao menos mentalmente ), mas cum uma estrutura harmônica simples, sem rebuscamentos, fácil de ser apreendida - preenchendo um espaço vago na música brasileira comteporânea: o som instrumental, com força nos metais.

Da trilha de Ponzio à história dos jingles.

Luís Fernando Amaral, compositor de méritos e que se destacou a partir de seu trabalho em "O Contestado", de Romario Borelli, é quem assina a trilha sonora de "Deu a louca em Vila Velha", segunda aventura do lojista Arlindo Ponzio na área de cinema. Como fez fortuna vendendo discos sertanejos e aparelhos de som de baixo custo, em sua loja na Rua Voluntários da pátria, Ponzio decidiu capitalizar seu "know-how" na área: bancou a produção de um elepe com os temas de Luís Fernando Amaral, que entretanto não teve ainda a divulgação necessária.

Da necessidade de rever a nossa música não urbana

A Aconteve em Curitiba, numa sessão plenária do I Encontro de Pesquisadores da MPB (auditório Salvador de Ferrante, 1.º /3/1975): Lúcio Rangel, 63 anos, pioneiro do jornalismo musical no Brasil, verdadeira enciclopédia de nossa MPB, falava sobre a necessidade de se repensar os nossos valores e, em certa altura, citou como exemplo de compositor que poucos conheciam, mas que pela extensão de sua obra, devera estar rico em direitos autorais, o paulista Raul Torres (Batucatu, 1096 - São Paulo, 1970). Na platéia, um senhor modesto, com humildade, pediu um aparte e disse:

Crianças, marketing & consumo

UMA revelação feita pelo flautista Altamiro Carrilho, domingo passado, na gravação de um depoimento: foi ele quem, há 20 anos passados, teve a idéia de transformar um palhaço, de grande popularidade junto as platéias infantis, em cantor. O resultado foi que a partir de "O Bom Menino" (do próprio Altamiro), Carequinha tornou-se num dos maiores vendedores de discos da fábrica Copacabana. Ali fez 16 elepês, todos com canções infantis que até hoje se mantém em catálogo.

No campo de batalha

Quando tantas pessoas lutam para conseguir a concessão de prefixos, os herdeiros de João Chede (1904-1978) tiveram um atitude bastante rara: doaram a Rádio Ipiranga, de Palmeiras, à Arquidiocese de Curitiba, que passou, assim, a contar com mais uma emissora em sua rede. Iniciando como rádio-amador, nos anos 30, João Chede instalou a Ipiranga há 31 anos passado e foi também o fundador da rádio Antoninense, esta vendida, há alguns anos, também para uma ordem religiosa.

A grande voz de Lúcio

O público que compareceu sexta-feira, no Teatro do Paiol, teve oportunidade de assistir mais do que um espetáculo de MPB com o cantor Lúcio Alves, de 50 anos, mais de três décadas dedicadas ao nosso melhor cancioneiro. Pode ouvir um coral, espontâneo, formado na ocasião, do qual faziam parte as vozes harmoniosas de Ivan Lins e Nana Caymmi, que após o último espetáculo da série que fizeram no Guaíra, dentro do Projeto Pixinguinha - aplaudido por 2 mil espectadores - fizeram questão de aplaudir a estréia de Lúcio.

Um encontro dos que ainda acreditam em nossa música

Juca (José) Novaes, 31 anos, paulista de Avaré - onde organiza há 7 anos o mais sério festival de música popular do Estado de São Paulo - e cuja importância foi reconhecida pelo prefeito Fernando Pimentel, que o confirmou no cargo de coordenador deste evento, pela primeira vez esteve em Cascavel, de cujo festival há muito tinha notícias.

Talentos familiares

A frase é antiga mas não se pode deixar de usar: filho de peixe, peixinho é. Realmente, Paulo Tapajós (Gomes, Rio de Janeiro, 67 anos a serem complatados em outubro) não poderia deixar de ter uma família mais musical. Último dos grandes modinheiros brasileiros, diretor artístico da Rádio Nacional em diferentes períodos nos 35 anos em que ali atuou, produtor fonográfico e radiofônico, hoje na presidência da Associação de Pesquisadores da MPB, Paulo e Norma (sua companheira querida de tantos anos) viram seu filhos serem bem sucedidos nos caminhos musicais.
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