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Guaíra: Cz$ 6 mil em caixa e Cz$ 4 milhões em dívidas

O susto não poderia ter sido maior. Sábado, às 9 horas, reunidos na sala da superintendência da Fundação Teatro Guaíra, os novos diretores tomaram contato com os primeiros dados de uma grave situação: a situação desesperadora, em termos financeiros, em que se encontra a principal unidade executiva da política cultural do Estado. Quando o superintendente Constantino Viaro perguntou ao contador-chefe, Tadeu Júnior, a disponibilidade em caixa, a informação foi de espanto: Cz$ 6 mil depositados no Banco do Estado do Paraná.

O misticismo em torno de uma lenda da cidade

A capela túmulo de Maria Bueno, já na primeira rua do Cemitério Municipal já não tem mais espaços para receber placas com frases demonstrando a gratidão por graças recebidas. Desde a morte de Maria Conceição Bueno (Morretes, 2/12/1864 - Curitiba, 21/01/1893), que os mais diferentes milagres são atribuidos a esta personagem fascinante do universo curitibano.

No campo de batalha

Dono de um imenso patrimônio imobiliário, representado por dezenas de edifícios comerciais e residenciais, Max Stoltz Neves, 44 anos, acabou também sentindo os efeitos do Plano Cruzado. Declarando-se hoje apenas um "milionário congelado", Stoltz modificou seus projetos e ao mesmo tempo que fechou sua galeria de arte em Florianópolis e colocou sua hollywoodiana mansão naquela cidade para ser alugada - a Cz$ 10 mil por dia - se voltou a dinamizar suas atividades em Curitiba. xxx

No campo de batalha

Entre os artistas inéditos aceitos no Salão Banestado está o estatístico Caetano Nunes Rodrigues, que após alguns trabalhos na linha geométrica passou para o abstrato com bons resultados. Caetano, aliás, acaba de retornar de Salvador, onde foi assessorar novos projetos do pintor-empresário Leonel Flores Brayner, agora investindo também em uma rede de motéis nas praias baianas. xxx

Uma nova galeria e muitas exposições

A cidade tem mais uma galeria. Profissional, disposta a dar um sentido da maior dignidade às exposições que promoverá. Para começar, evitando mal entendidos e ferir susceptibilidades, Fernando Velloso, felpuda raposa do meio plástico, mais de 30 anos na área cultural e pintor de grande curriculum, optou por uma coletiva. Assim deu para agradar a muitos e começar a nova galeria - Contemporânea, na Rua Gonçalvez Dias, 164, Batel, com um bom astral.

No campo de batalha

Ronald Simon, 39 anos, pernambucano do Recife, há 8 em Curitiba, expõe suas pinturas recentes na Galeria Banestado. Pintor de forte presença, foi definido por seu amigo Ennio Marques Ferreira como um artista "marcado por caráter quase agreste, sugerindo, dentro da abstração uma certa organização compositiva". xxx

No campo de batalha

Edson Otto, diretor técnico do Instituto de Tradição e Folclore do Rio Grande do Sul, esteve na cidade na quarta-feira. Veio especialmente para prestigiar o lançamento do festival Canto Terra, que o seu amigo e conterrâneo (de Carazinho, RS), José Ernesto Tavares, secretário de Turismo e Cultura de Campo Mourão, promoverá de 26 a 28 de setembro naquela cidade. xxx

Talvez com a Lei Sarney apareçam nossos mecenas

Nunca um projeto de lei teve tamanha unanimidade e representou tanta esperança para a cultura brasileira quanto a chamada Lei Sarney que concede incentivos fiscais à aplicação de recursos na área cultural. Desde o dia 4 de junho, quando aconteceu a solenidade no Palácio da Alvorada, em que o presidente José Sarney oficiou o envio do projeto ao Congresso Nacional - numa festa perante alguns dos nomes mais expressivos da cultura brasileira, sendo saudado pelo dramaturgo Dias Gomes e atriz Dina Sfat - que o assunto vem merecendo a maior cobertura nacional.

Artigo em 25.01.1985

O lançamento da candidatura do prefeito Maurício Fruet ao governo está esquentando os termômetros peemedebistas. Até ontem, não eram poucas as pressões vindas de vários setores – incluindo o Palácio Iguaçu – "desaconselhando" a colocação do nome do estimado alcaide na arena dos candidatos a candidato a sucessão de Richa.

Tese de Cezar agora é livro

Em novembro do ano passado, logo após o encerramento do l Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro, no qual "Cabra Marcado Para Morrer", de Eduardo Coutinho, foi o grande premiado, aqui registramos um fato especial : o professor Cezar Benevides, em Curitiba, trabalhava numa tese sobre o mesmo tema que Coutinho tratava no filme - o assassinato do líder João Pedro Teixeira, em 1962, a mando de usineiros da Paraíba, e a criação das Ligas Camponesas naquele Estado.
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