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Benito Di Paula

Cantores/compositores (III)

Um tema fascinante a ser explorado em trabalho de profundidade: estudar as influências geográficas na formação musical dos compositores, em suas canções, em sua visão artística ou comercial. A idéia surge-me ouvindo vários cantores e compositores, que independente de suas terras natais, podem se agrupar nos chamados "grupos" paulista ou carioca. Por exemplo, há 15 anos, quando Vinícius de Moraes declarou, no auge da Bossa Nova de que São Paulo era o túmulo do samba, houve quase uma revolução. Protestos, movimentos, ensaios, críticas, etc.

O som que vende (muito)

Na edição de domingo, em suplemento especial, O ESTADO apresentará os melhores da música popular. O levantamento procurou ser o mais amplo e democrático, ouvindo-se observadores, pesquisadores e pessoas ligadas a programação musical, de várias tend6encias. Assim, a lista final representa o consenso das opiniões - e não a visão individual, embora as indicações de cada um também mereçam divulgação. Xxx

Em todas as rotações... Em todas as direções ...

1 - ÂNGELA Maria (Abelim Maria da Cunha, 47 anos), fluminense de Macaé, ex-operária, ex-crooner do Dancing Avenida, 25 anos de carreira (seu primeiro disco, "Só Vives para a Lua", saiu em 1950, pela RCA) é uma vocalista que resiste a uma revisão crítica. Na década de 50, em pleno apogeu de sua voz morena, firme e doce, chegou a fazer algumas gravações hoje consideradas importantes. Entretanto, a exemplo de tantos outros artistas de pouca instrução, lhe faltou uma orientação mais segura, de forma que não resistiu aos novos tempos - e nos anos 60 foi condenada a um melancólico esquecimento.

Agepê, catituando o sucesso

Um artista que vende mais de 50 mil cópias de um disco, transforma-se em investimento muito importante para uma gravadora, pois significa altos lucros. Por isso Agepê (Antonio Gilson Porfírio) é hoje uma das prdras noventa da Continental, que no ano passado vendeu ao seu "Moro Onde Não Mora Ninguém", grande parte do seu faturamento obtido. Xxx

Voz & Violão

O violão continua a ser o instrumento-base para acompanhar a emepebe, garantindo, sempre, aos nossos compositores-intérpretes uma segurança harmônica, que poucos outros [instrumentos] possibilitam. Três exemplos, em diferentes gêneros, estão em elepes que aparecem agora nas lojas.

Artigo em 13.04.1975

1 - Paulinho Vítola ficou tão satisfeito com os resultados da 1ª Mostra de Compositores do Paraná (Paiol, dias 3 a 5 de abril), que já está trabalhando para que possa, no mínimo de 60 em 60 dias, fazer espetáculos na mesma linha. 2 - Previsto para o próximo dia 17 a estréia de "Gritos e Sussurros", o elogiadíssimo filme de Ingmar Bergman, rodado em 74, no cine Plaza. 3 - Falando em bom cinema, no Condor, desde ontem, o filme "China town", de Roman Polanski. A trilha sonora é de Jerry Goldsmith, na linha nostálgica dos anos 30. Não foi editada ainda no Brasil.

Discos

Ao lado das trilhas sonoras de filmes - que felizmente estão aparecendo com alguma regularidade, em edições nacionais, há também, há alguns anos, um prospero campo para as gravadoras as trilhas musicais dos enlatados e telenovelas capazes de obterem excelentes resultados de vendas, já que é incontestável a força da televisão como veículo promocional.

Artigo em 13.04.1975

Estão se multiplicando as empresas de projetos e consultorias: o engenheiro Abel Aguiar Roncero vendeu a sua parte da Probem ao seu colega Oswaldo Bueno Neto e já registrou a sua nova firma: Proenci. * O professor Benedito Nicolau dos Santos Filho está ampliando o seu trabalho de pesquisa sobre a música no Paraná, com base no arquivo de seu pai, o compositor e maestro Benedito Nicolau (1878-1956): o material é tão vasto que vai escrever também um necessário livro sobre o teatro no Paraná, a partir das primeiras manifestações registradas em Morretes, na terceira década do século passado.

Trivial Variado

O pianista Arthur Moreira Lima em seu concerto programado para sábado, no auditório da Reitoria, incluirá ao lado de peças de Bach, Chopin e Prokofieff, alguns chorinhos de Ernesto Nazaré (1863-1934), compositor do qual acaba de gravar um elepe nos Discos Marcus Pereira. O aguardado álbum, ainda não colocado à venda, traz apresentação de Sergio Cabral, que escreveu na contracapa: "Se Ernesto Nazareth e Arthur Moreira Lima fossem contemporâneos, não tenho a menor dúvida: seriam amicíssimos um do outro.
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