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Berenice Mendes

Foz do Iguaçu, depois de 007, agora cenário de telenovela

Pelo menos quatro produções cinematográficas estão programadas para ter o Paraná como cenário: "O Drama da Fazenda Fortaleza", de Berenice Mendes; "Entardecer das Ilusões", de Aécio de Andrade - que, pelo cronograma, deve ter suas primeiras seqüências rodadas em abril - e, em fase de planejamento, um filme de Pena Filho baseado em conto de seu concunhado, Wilson Galvão do Rio Appa e a superprodução inspirada na experiência anarquista da Colônia Cecília, nos planos de Walter Lima Jr. ("Inocência", "Chico Rei", "Ele, o Boto").

O vídeo sobre David e o filme da bela Tania

Na semana passada a cineasta Berenice Mendes entregou ao secretário René Dotti, da Cultura, a primeira cópia do vídeo "Memórias de David", 27 minutos - documentário sobre o historiador e professor paranaense, David Carneiro, 84 anos. Rodado em menos de uma semana, com depoimento, entre outros do arquiteto José de La Pastina, do Patrimônio Histórico: professora Cassiana Lícia Carolo; ex-deputado e historiador Túlio Vargas, o vídeo tem um sentido didático, mostrando um pouco da imensa participação do professor Carneiro na vida cultural paranaense.

Berenice, Peninha, Balão Mágico em busca dos Cz$

Enquanto a cineasta Berenice Mendes procura viabilizar, já em termos de financiamento (via Lei Sarney), a produção de "O Drama da Fazenda Fortaleza", com roteiro (de Valêncio Xavier) calcado no romance do professor David Carneiro, outra produção também com base em trabalho literário de autor paranaense tem sua fase de planejamento: "No Mar da Vítimas", que Pena Filho quer filmar, partindo de contos de Wilson Galvão do Rio Appa. Acrescente-se a estes dois projetos o filme em cinco (ou seis?

O cinema brasileiro em Fortaleza

Fortaleza - O Brasil-87, nas imagens de filmes recém concluídos, alguns em primeiríssima projeção, estão nas telas do São Luiz, um dos últimos remanescentes da época de ouro do cinema em termos de projeção: uma sala de 1.500 lugares, revestimento de mármore, lustres de cristais, tela ampla. Iniciada as obras em 1947, foi inaugurada há 37 anos.

Uma mostra para conhecer um pouco mais de cinema

Entre 1930/1983, foram realizados 8.287 filmes em dez países da América Latina. Deste total, quantos foram vistos no Brasil? Embora o Brasil ocupe o segundo lugar na produção: com 2.028 filmes, abaixo somente do México (3.953), praticamente ignoramos a produção cinematográfica latino-americana. Aqui, como em todos os países do Continente, a indústria americana sempre impôs as regras do jogo e muito raramente um filme argentino ou chileno apareceu nos circuitos comerciais.

Os médias-metragens na busca do melhor espaço

"A Classe Roceira", documentário que a curitibana Berenice Mendes rodou há dois anos sobre os sem-terras e que recebeu as duas principais premiações - troféus Samburá e Benjamin Abrão - no II Festival de Fortaleza do Cinema Brasileiro, é ainda inédito para o público de Curitiba. Mesmo com a lei que obriga os cinemas das cidades com mais de 200 mil habitantes a programarem nas sessões em que são exibidos filmes estrangeiros a projeção de um curta-metragem nacional, filmes como o de Berenice - aplaudidos e elogiados - continuarão vetados.

No Festival da Terra "Classe" é a premiada

Não foi intencional nem ideologicamente planejado mas acabou sendo o "Festival da Terra". A projeção de realizações em diferentes bitolas de obras que focalizam a questão da terra, sua ocupação e seu domínio, acabou dando um toque político ao II Festival de Fortaleza do Cinema Brasileiro, encerrado na madrugada de domingo, 9, com a projeção de "Jubiabá", de Nelson Pereira dos Santos - presente e homenageado na ocasião.

O nosso cinema nesta I Mostra

Apesar da característica de ser uma Mostra Latino-Americana, o evento que movimenta Curitiba desde domingo, buscou prestigiar o verdadeiro cinema paranaense. Nada menos que 11 dos curtas e médias metragens que estão sendo projetados (16 horas, auditório Paul Garfunkel; 18,30 horas, cine Lido I) são realizações de cineastas de nosso Estado.

Os destaques para os melhores curtas

Não foi fácil ao júri formado pelos cineastas João Carlos Velho (Rio de Janeiro, realizador de "A Última Canção do Beco", premiado no I Festival de Fortaleza, há dois anos); Liloy Bouble (de Brasília); Maria da Graça Cenna (ex-CONCINE, agora na Globotec), documentarista; Joy Pimentel, de Fortaleza; jornalistas Nilton Venâncio, Firmino Holanda (d'"O Povo"), e Eduardo Magalhães ("Isto É"), escolher os premiados para os troféus Abrão Benjamin.
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